A notícia abaixo a qual reproduzo na sua íntegra é interessante.
Vítimas de Xenofobia com armas de fogo
Vítimas de Xenofobia com armas de fogo
DOIS moçambicanos que recentemente regressaram ao país em consequência da violência xenófoba na vizinha África do Sul encontram-se detidos no Comando da Policia (PRM) da cidade de Maputo, por posse ilegal de armas de fogo.
Um deles, de nome Isac Dinis, foi encontrado no Posto de Controlo da Polícia de Michafutene, em Maputo, na posse de duas armas do tipo AK-47 e uma pistola guardadas no interior de uma viatura com matrícula sul-africana.
Um deles, de nome Isac Dinis, foi encontrado no Posto de Controlo da Polícia de Michafutene, em Maputo, na posse de duas armas do tipo AK-47 e uma pistola guardadas no interior de uma viatura com matrícula sul-africana.
Dinis seguia na viatura na companhia de outros quatro ocupantes, que desapareceram no local da detenção.
“Eu não conheço aquelas pessoas que vinham comigo. Eu só pedi boleia em Ressano Garcia e, quando chegámos ao Posto da Polícia, fugiram e me deixaram com o carro”, justificou-se Dinis.
Isac Dinis, que nem sequer possui passaporte, diz ter decidido pedir boleia e o seu destino era a cidade do Chókwé, província de Gaza, onde fica a sua residência. Disse que os outros ocupantes da viatura tinham como destino a cidade de Xai-Xai.
Isac Dinis, que nem sequer possui passaporte, diz ter decidido pedir boleia e o seu destino era a cidade do Chókwé, província de Gaza, onde fica a sua residência. Disse que os outros ocupantes da viatura tinham como destino a cidade de Xai-Xai.
Abel Mondlane, porta-voz da PRM a nível da cidade de Maputo, disse ontem à Imprensa que as três armas de fogo são provenientes da África do Sul e a sua circulação em Moçambique é ilegal.
A outra vítima de xenofobia apanhada com uma arma de fogo ilegal é Ernesto Chapchi, residente no bairro de Magoanine, em Maputo, onde há dias se envolveu numa acesa
briga com um grupo de pessoas num bar local.
A Polícia conta que, depois de iniciada a discussão, o jovem, já embriagado, terá ido para casa buscar a arma para se “defender”.
Contrariamente a Isac Dinis, Ernesto Chapchi diz ter apanhado a sua pistola escondida algures na machamba da sua avó, residente no distrito da Moamba, por onde passou quando regressava da África do Sul, fugindo dos ataques xenófobos.
Chapchi conta ter levado a arma de fogo e a arrumado num saco contendo mandioca.
Investigações policiais realizadas no bairro Magoanine indicam que o jovem Chapchi e os dois comparsas com quem está detido são indivíduos perigosos.
Além das vítimas de xenofobia, no Comando da PRM na cidade de Maputo encontra-se também um grupo de duas pessoas encontradas na posse de duas armas de fogo quando tentavam tomar um táxi algures no bairro do Alto Maé.
O grupo era constituído por três pessoas, mas uma delas fugiu. Um dos indivíduos capturados foi alvejado gravemente nas pernas quando tentava fugir, tendo uma das suas pernas sido amputada.
O indivíduo ora com a perna amputada, identificado pelo nome de Alfredo Zequias ou simplesmente “Fedinho”, confessa que as armas “eram dele”.
“São armas de um falecido amigo que as deixou comigo. Eu guardo-as em casa, mas às vezes levo-as quando vou àfesta ou passear”, disse ele, acrescentando que o seu amigo foi baleado pela Polícia.
A Polícia acredita que uma das armas apanhadas com o “Fedinho” foi roubada a um oficial sénior da corporação.
Já na semana passada, a PRM recuperou outras cinco armas de fogo e 44 munições que estavam sendo usadas ilegalmente.
Retirado do Jornal Notícias online
A pergunta é se estes devem ser considerados vítimas da xenofobia ou são parte da culpa da xenofobia. Não será que estes nao se dedicavam a actividades criminosas na Africa do Sul? Da mesma maneira que analisamos quando cidadãos quenianos foram apanhados com armas em Moçambique deviamos analisar quando nossos compatriotas o fazem.
A outra vítima de xenofobia apanhada com uma arma de fogo ilegal é Ernesto Chapchi, residente no bairro de Magoanine, em Maputo, onde há dias se envolveu numa acesa
briga com um grupo de pessoas num bar local.
A Polícia conta que, depois de iniciada a discussão, o jovem, já embriagado, terá ido para casa buscar a arma para se “defender”.
Contrariamente a Isac Dinis, Ernesto Chapchi diz ter apanhado a sua pistola escondida algures na machamba da sua avó, residente no distrito da Moamba, por onde passou quando regressava da África do Sul, fugindo dos ataques xenófobos.
Chapchi conta ter levado a arma de fogo e a arrumado num saco contendo mandioca.
Investigações policiais realizadas no bairro Magoanine indicam que o jovem Chapchi e os dois comparsas com quem está detido são indivíduos perigosos.
Além das vítimas de xenofobia, no Comando da PRM na cidade de Maputo encontra-se também um grupo de duas pessoas encontradas na posse de duas armas de fogo quando tentavam tomar um táxi algures no bairro do Alto Maé.
O grupo era constituído por três pessoas, mas uma delas fugiu. Um dos indivíduos capturados foi alvejado gravemente nas pernas quando tentava fugir, tendo uma das suas pernas sido amputada.
O indivíduo ora com a perna amputada, identificado pelo nome de Alfredo Zequias ou simplesmente “Fedinho”, confessa que as armas “eram dele”.
“São armas de um falecido amigo que as deixou comigo. Eu guardo-as em casa, mas às vezes levo-as quando vou àfesta ou passear”, disse ele, acrescentando que o seu amigo foi baleado pela Polícia.
A Polícia acredita que uma das armas apanhadas com o “Fedinho” foi roubada a um oficial sénior da corporação.
Já na semana passada, a PRM recuperou outras cinco armas de fogo e 44 munições que estavam sendo usadas ilegalmente.
Retirado do Jornal Notícias online
A pergunta é se estes devem ser considerados vítimas da xenofobia ou são parte da culpa da xenofobia. Não será que estes nao se dedicavam a actividades criminosas na Africa do Sul? Da mesma maneira que analisamos quando cidadãos quenianos foram apanhados com armas em Moçambique deviamos analisar quando nossos compatriotas o fazem.
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