Na sequência de denúncias populares em Memba
Adelino Fábrica acusa Paulo Lima de promover intrigas e calúnias. Adelino Fábrica, exadministrador do distrito de Memba, ameaça mover um processo judicial a Paulo Lima, 1º secretário do comité distrital da FRELIMO, por, alegadamente, ter sido o organizador do grupo que, no dia 21 de Abril passado, denunciou ao governador da província uma série de irregularidades que lhe foram atribuídas.
Na ocasião, o referido grupo acusou-o de má gestão dos fundos de Investimento de Iniciativa Local e dos impostos colectados localmente.
Fábrica, que foi recentemente transferido para o distrito de Muecate, considera tratar-se de uma calúnia sobre a sua pessoa e acusa Lima de ser o mentor da instabilidade social que, ainda, se vive em Memba.
Aquele governante disse que o referido grupo está a mobilizar a população local para não acatar as orientações do governo distrital, sobretudo em relação ao aumento de áreas de cultivo.
Referiu que o 1º secretário da FRELIMO havia exigido do governo do distrito, um subsidio semanal de 400 meticais e um tratamento especial, diferente do dos restantes quadros do distrito.
Instado a comentar, Paulo Lima refutou todas as alegações, mas reconheceu haver mau relacionamento entre ambos. O administrador queria era, também, mandar no partido. Evidentemente, nós nunca permitimos que tal acontecesse. Disse Lima.
Explicou que Adelino Fabrica tentou, sem qualquer consulta, indicar André Majuleia, ex-chefe do Posto Administrativo de Chipene, destituído pelo então governador, Filipe Paúnde, para o cargo de Secretário do Comité Distrital para Organização. Proposta que foi recusada pelos restantes membros do partido no distrito.
Quanto às alegadas mordomias exigidas por si, Lima afirmou que as suas reivindicações incidiam na disparidade das ajudas de custo que lhe eram atribuídas em missões de serviço.
Porquanto recebia apenas 350 meticais, um valor muito inferior ao dos restantes membros do partido, que beneficiavam de uma tabela diária de 750 meticais.
Negou ter sido o promotor das denúncias apresentadas ao governador da província, Felismino Tocoli na sua recente visita ao distrito, mas disse estar disponível para responder em juízo, conforme a pretensão do administrador Adelino Fábrica.
WAMPHULA FAX - 06.06.2008
NOTA:
Além das zangas de "compadres" já repararam nesta promiscuidade entre partido e governo? Será legal a atribuição de ajudas de custo a membros de um partido por um governo distrital? E a oposição que diz ou faz?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Na ocasião, o referido grupo acusou-o de má gestão dos fundos de Investimento de Iniciativa Local e dos impostos colectados localmente.
Fábrica, que foi recentemente transferido para o distrito de Muecate, considera tratar-se de uma calúnia sobre a sua pessoa e acusa Lima de ser o mentor da instabilidade social que, ainda, se vive em Memba.
Aquele governante disse que o referido grupo está a mobilizar a população local para não acatar as orientações do governo distrital, sobretudo em relação ao aumento de áreas de cultivo.
Referiu que o 1º secretário da FRELIMO havia exigido do governo do distrito, um subsidio semanal de 400 meticais e um tratamento especial, diferente do dos restantes quadros do distrito.
Instado a comentar, Paulo Lima refutou todas as alegações, mas reconheceu haver mau relacionamento entre ambos. O administrador queria era, também, mandar no partido. Evidentemente, nós nunca permitimos que tal acontecesse. Disse Lima.
Explicou que Adelino Fabrica tentou, sem qualquer consulta, indicar André Majuleia, ex-chefe do Posto Administrativo de Chipene, destituído pelo então governador, Filipe Paúnde, para o cargo de Secretário do Comité Distrital para Organização. Proposta que foi recusada pelos restantes membros do partido no distrito.
Quanto às alegadas mordomias exigidas por si, Lima afirmou que as suas reivindicações incidiam na disparidade das ajudas de custo que lhe eram atribuídas em missões de serviço.
Porquanto recebia apenas 350 meticais, um valor muito inferior ao dos restantes membros do partido, que beneficiavam de uma tabela diária de 750 meticais.
Negou ter sido o promotor das denúncias apresentadas ao governador da província, Felismino Tocoli na sua recente visita ao distrito, mas disse estar disponível para responder em juízo, conforme a pretensão do administrador Adelino Fábrica.
WAMPHULA FAX - 06.06.2008
NOTA:
Além das zangas de "compadres" já repararam nesta promiscuidade entre partido e governo? Será legal a atribuição de ajudas de custo a membros de um partido por um governo distrital? E a oposição que diz ou faz?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Nota do Reflectido:
Pela mesma importancia que me levou a trazer o artigo neste blogue, vou ter que comentar sobre as quarelas entre o ex-administrador e o 10secretário da Frelimo de Memba.
6 comentários:
Resultado óbvio da promiscuidade.
E todos pagamos a nota. Não entendo como é que o Estado paga aos membros da Frelimo. E não há quem possa tomar medidas contra isto?
É tempo de Augusto Paulino mostrar serviço porque assim é demais meus caros!
Eu também acredito que cabe ao PGR a investigar casos destes. E como disse Fernando Gil, a oposicão agir. Isto aqui dói.
Esperar a PGR investigar??? Vamos la não ser tão optimista! Ate parece que não conhecemos a nossa PGR.
Caro Nelson concordo muito contigo. O que fazemos ou tentamos fazer é dizer pelo nome que devia acabar com este tipo de desmando. A PGR não tem desculpas de não investigar casos destes ainda que ande aí a perseguir o jovem Azagaia (Edson) que critica precisamente isto mesmo.
Enviar um comentário