Candidato renamista
Na entrevista feita pelo jornal electrónico Autarca (leia aqui e continua aqui), os comentários dados nos Jornal Notícias aqui e no allafrica escreve-se que membros da Renamo exigem que o candidato a edil da Beira seja renamista. Infelizmente, nenhum dos jornalistas questionou a definição de membro da Renamo segundo os estatutos do Partido. Mais do que uma análise, o autor da peça no Allafrica comentou, construindo a história ao seu gosto, que parte da classificação ou etiquetação de Manuel Pereira e Daviz Simango quanto à Renamo. Segundo ele, Daviz Simango é membro do PCN, contrariando aquilo que podemos ler sobre o edil no portal do Município da Beira.
Não me importando, neste momento, com quem quer ser oportunista, a minha reflexão vai ao pronunciamento do membro da Renamo, entrevistado pelo Autarca. O entrevistado diz o seguinte: "... nós precisamos de repor a legalidade, precisamos colocar um candidato que seja da Renamo, que nós conhecemos que é de facto da Renamo e que tem bases históricas na própria Renamo."
Esta afirmação, se for mesmo de um membro da Renamo e não uma atribuição do jornalista, pode ser preocupante pois deixa todo o mundo com muita dúvida sobre a legalidade que ele(s) evoca(m) sobre o que é ser da Renamo e que bases históricas a Renamo exige para se eleger e ser eleito.
Na entrevista feita pelo jornal electrónico Autarca (leia aqui e continua aqui), os comentários dados nos Jornal Notícias aqui e no allafrica escreve-se que membros da Renamo exigem que o candidato a edil da Beira seja renamista. Infelizmente, nenhum dos jornalistas questionou a definição de membro da Renamo segundo os estatutos do Partido. Mais do que uma análise, o autor da peça no Allafrica comentou, construindo a história ao seu gosto, que parte da classificação ou etiquetação de Manuel Pereira e Daviz Simango quanto à Renamo. Segundo ele, Daviz Simango é membro do PCN, contrariando aquilo que podemos ler sobre o edil no portal do Município da Beira.
Não me importando, neste momento, com quem quer ser oportunista, a minha reflexão vai ao pronunciamento do membro da Renamo, entrevistado pelo Autarca. O entrevistado diz o seguinte: "... nós precisamos de repor a legalidade, precisamos colocar um candidato que seja da Renamo, que nós conhecemos que é de facto da Renamo e que tem bases históricas na própria Renamo."
Esta afirmação, se for mesmo de um membro da Renamo e não uma atribuição do jornalista, pode ser preocupante pois deixa todo o mundo com muita dúvida sobre a legalidade que ele(s) evoca(m) sobre o que é ser da Renamo e que bases históricas a Renamo exige para se eleger e ser eleito.
Pode-se, portanto, concluir que todos os que de forma aberta não participaram na guerra de guerrilha não são membros da Renamo? Com certeza estamos aqui mais uma vez a debater a questão da falta de estratégia de vitória nas eleições.
Se os renamistas da Beira com bases históricas puderem olhar para além desta urbe, hão-de ver que o falecido Carlos Tembe que serviu para dar vitória e mesmo alguma reputação à Frelimo, na cidade da Matola, foi da Renamo. O mesmo acontece com Pio Matos, presidente da Cidade de Quelimane, uma das cidades onde a Renamo goza de maior popularidade, que foi da Renamo. Então, é fácil entender que a Frelimo teve aqui uma estratégia de vitória. Em Quelimane, entanto que zona da Renamo, era preciso arranjar um candidato que gozasse de certa confiança ou popularidade por parte de muitos membros da Renamo e os frelimistas apenas alinharam para festejar a vitória.
Alguns renamistas perdem tempo acusando este e aquele de cair de paraquedas, surpreendemente o mesmo discurso usado por frelimistas para destruir a Renamo. Estes são os termos usados contra os académicos que aderiram recentemente à Renamo mas que sem dúvida fazem a Renamo somar pontos. Uma das estratégias de vitória da Renamo devia consistir em recrutar novos quadros, sobretudo jovens, académicos, esses que não participaram na guerrilha, mas que são entusiastas para contribuirem com o seu saber, a sua força tenra para o desenvolvimento da nossa pátria amada.
(A série continua)
Se os renamistas da Beira com bases históricas puderem olhar para além desta urbe, hão-de ver que o falecido Carlos Tembe que serviu para dar vitória e mesmo alguma reputação à Frelimo, na cidade da Matola, foi da Renamo. O mesmo acontece com Pio Matos, presidente da Cidade de Quelimane, uma das cidades onde a Renamo goza de maior popularidade, que foi da Renamo. Então, é fácil entender que a Frelimo teve aqui uma estratégia de vitória. Em Quelimane, entanto que zona da Renamo, era preciso arranjar um candidato que gozasse de certa confiança ou popularidade por parte de muitos membros da Renamo e os frelimistas apenas alinharam para festejar a vitória.
Alguns renamistas perdem tempo acusando este e aquele de cair de paraquedas, surpreendemente o mesmo discurso usado por frelimistas para destruir a Renamo. Estes são os termos usados contra os académicos que aderiram recentemente à Renamo mas que sem dúvida fazem a Renamo somar pontos. Uma das estratégias de vitória da Renamo devia consistir em recrutar novos quadros, sobretudo jovens, académicos, esses que não participaram na guerrilha, mas que são entusiastas para contribuirem com o seu saber, a sua força tenra para o desenvolvimento da nossa pátria amada.
(A série continua)
3 comentários:
Fui ler os estatutos da renamo e nenhuma coisa como base histórica é requisito para se ser membro.
Claro que tal não consta nos estatutos e espanta-me que o Falume Chabane, o jornalista do autarca, não tenha perguntado isto ao Mário Barbito. O jornalista deve servir para alertar as pessoas em que pensam erradamente.
Hehehhe, isto ainda promete! Parece que ja esta confirmado que o Devis é o "tal" e agora como vao reagir os historicos? Teremos uma Renamo II nas autarquicas?
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