Deviz Simango calcanhar d’Aquiles da Frelimo
Não é difícil entender em Moçambique que a emergência de Deviz Simango constitui grande preocupação para o partido no poder. Aliás, mesmo no partido a que ele pertence, a Renamo, Simango podia ser e é incómodo para alguns membros. Deviz Simango é incómodo da Frelimo porque desde a tomada da edilidade da Beira dedicou-se ao que prometeu aos munícipes. Por exemplo, incomodou o partido no poder ao retomar o imóvel do município que vinha sendo saqueado. Deviz desafiou até a decisão partidária tomada em nome de instituições judiciárias, admitindo saque ao Estado.
Mas Deviz Simango não se sentou apenas no Gabinete para tomar decisões, trabalhou lado a lado com os munícipes para resolver os problemas de saneamento, por exemplo (veja aqui). Esta maneira de trabalhar, que em nada permitia a propaganda dos seus adversários, aparentemente forçou o governo de Guebuza a criar administradores municipais. A história dos administradores dos municípios ou cidades começou na Beira. Contudo, devido às críticas e para fingir que o alvo não era Simango, o governo de Guebuza sentiu-se obrigado a nomear tais administradores em todos os municípios.A intenção foi única: sufocar Deviz Simango na Beira já que Manuel dos Santos, em Nacala-Porto estava sob o controlo do poder central. De recordar que Manuel dos Santos já tinha dado um outro passo que provocou à Frelimo. Manuel dos Santos formou um governo municipal inclusivo ao nomear Miguel Herculano e António Manuel Ferreira Brito, da Frelimo, como vereadores. De Nacala-Porto, podemos nos lembrar dos pronunciamentos desconcertadosde Maria da Luz Guebuza, a Primeira-Dama.
Quanto ao Município da Beira, muita coisa escrita já lemos, sobretudo no Jornal Notícias. Lembro-me do discurso, também desconcertado, de Carmelita Namashulua, mas ao contrário da Primeira-Dama esta tinha o direito de fazer propaganda política porque falava em nome do partido. O erro de Namachulua foi falar de propriedade do Estado como se esta fosse da Frelimo, isto ao dizer que a boa governação do Deviz Simango se efectivava pelos meios alocados pelo Estado. Ao menos ela apreciou a boa administração do Simango, embora não fosse de um certo círculo da Renamo ou parceira estrangeira como o director do Notícias nos querer meter na cabeça.
O director do Jornal Notícias, jornal a serviço do partido no poder brinda-nos com o que apelida de mito de boa governação à administração do Deviz Simango. A boa governação de Deviz Simango é um mito? Será que o que o director daquele diário chama de prova se deve à má governação, à falta de preocupação de Simango ou simplesmente à falta de meios?
Pelo que percebo, o jovem engenheiro, Deviz Simango goza de popularidade sem fronteira partidária. Deviz Simango, pode não ter acesso aos meios de comunicação do Estado, devido a campanha do partido no poder, mas pela imprensa independente (STV), sei que é o orgulho moçambicano quanto à governação, como Lurdes Mutola é para o atletismo.
Mas os frelas aproveitam-se da falta de coesão dos renas e assim a estratégia de vitória dos primeiros é gratuita. Não é por acaso que o Notícias (veja também aqui) já nos últimos dias se dedica muito do Deviz Simango, o calcanhar d’Aquiles da Frelimo. E a questão pode não ser apenas da Beira, mas também da Ponta Vermelha para a Renamo.
Não é difícil entender em Moçambique que a emergência de Deviz Simango constitui grande preocupação para o partido no poder. Aliás, mesmo no partido a que ele pertence, a Renamo, Simango podia ser e é incómodo para alguns membros. Deviz Simango é incómodo da Frelimo porque desde a tomada da edilidade da Beira dedicou-se ao que prometeu aos munícipes. Por exemplo, incomodou o partido no poder ao retomar o imóvel do município que vinha sendo saqueado. Deviz desafiou até a decisão partidária tomada em nome de instituições judiciárias, admitindo saque ao Estado.
Mas Deviz Simango não se sentou apenas no Gabinete para tomar decisões, trabalhou lado a lado com os munícipes para resolver os problemas de saneamento, por exemplo (veja aqui). Esta maneira de trabalhar, que em nada permitia a propaganda dos seus adversários, aparentemente forçou o governo de Guebuza a criar administradores municipais. A história dos administradores dos municípios ou cidades começou na Beira. Contudo, devido às críticas e para fingir que o alvo não era Simango, o governo de Guebuza sentiu-se obrigado a nomear tais administradores em todos os municípios.A intenção foi única: sufocar Deviz Simango na Beira já que Manuel dos Santos, em Nacala-Porto estava sob o controlo do poder central. De recordar que Manuel dos Santos já tinha dado um outro passo que provocou à Frelimo. Manuel dos Santos formou um governo municipal inclusivo ao nomear Miguel Herculano e António Manuel Ferreira Brito, da Frelimo, como vereadores. De Nacala-Porto, podemos nos lembrar dos pronunciamentos desconcertadosde Maria da Luz Guebuza, a Primeira-Dama.
Quanto ao Município da Beira, muita coisa escrita já lemos, sobretudo no Jornal Notícias. Lembro-me do discurso, também desconcertado, de Carmelita Namashulua, mas ao contrário da Primeira-Dama esta tinha o direito de fazer propaganda política porque falava em nome do partido. O erro de Namachulua foi falar de propriedade do Estado como se esta fosse da Frelimo, isto ao dizer que a boa governação do Deviz Simango se efectivava pelos meios alocados pelo Estado. Ao menos ela apreciou a boa administração do Simango, embora não fosse de um certo círculo da Renamo ou parceira estrangeira como o director do Notícias nos querer meter na cabeça.
O director do Jornal Notícias, jornal a serviço do partido no poder brinda-nos com o que apelida de mito de boa governação à administração do Deviz Simango. A boa governação de Deviz Simango é um mito? Será que o que o director daquele diário chama de prova se deve à má governação, à falta de preocupação de Simango ou simplesmente à falta de meios?
Pelo que percebo, o jovem engenheiro, Deviz Simango goza de popularidade sem fronteira partidária. Deviz Simango, pode não ter acesso aos meios de comunicação do Estado, devido a campanha do partido no poder, mas pela imprensa independente (STV), sei que é o orgulho moçambicano quanto à governação, como Lurdes Mutola é para o atletismo.
Mas os frelas aproveitam-se da falta de coesão dos renas e assim a estratégia de vitória dos primeiros é gratuita. Não é por acaso que o Notícias (veja também aqui) já nos últimos dias se dedica muito do Deviz Simango, o calcanhar d’Aquiles da Frelimo. E a questão pode não ser apenas da Beira, mas também da Ponta Vermelha para a Renamo.
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