sábado, agosto 18, 2007

Três polícias assassinados

Mais uma vez publica-se pelo Notícias um crime macabro dirigido aos agentes da lei e ordem em Moçambique - três agentes da PRM foram brutalmente assassinados. É uma continuação de uma série de crimes no nosso país - civis, polícias, advogados, turistas, todos são vítimas.

A situação está sendo grave e exige o poder de cada um para travá-la. Assiste-se pouco exercício desse poder. O governo promete, mas o resultado é totalmente contrário. Não há movimentos dos partidos políticos que vão para além do discurso. O trabalho que há meses foi feito pelo Partido Trabalhista (PT), não tem impacto e a pergunta é porquê? Não será por este o ter feito como uma organização da sociedade civil (OSC), uma ONG e não como um partido?

A Renamo, o maior partido da oposição tem vido a imprensa através do seu porta-voz ou presidente criticando o governo por não conseguir conter a onda de criminalidade. Mas estes discursos não mostram munir o governo da Frelimo para reprimir a criminalidade. A pergunta é porquê e se não há outras formas para a Renamo mostrar-se séria na sua crítica à Frelimo e ao combate ao crime? Não pode a Renamo mostrar ao povo de como ela está determinada em combater a criminalidade e tem estratégias para isso?

O Sibindy (não vou falar de partido PIMO nem da tal sua oposicão "construtiva", pois, aí não há mais ninguém que se ouve ou vê) ao invés de falar da problemática, só se engaja em falar das alas da Frelimo ou em julgamento de discursos do lídere da Renamo. Será que se ele constituisse oposicão construtiva ou mesmo fosse líder dum outro partido da oposição, não podia fazer algo mais?

Sobre outros partidos, nada se assiste. Lá ninguém publicamente fala da problemática.

Há intelectuais e académicos, sobretudo, os de ciências sociais como Carlos Serra, Elísio Macamo, Machado da Graca, entre outros, que de forma individual se mostram engajados na reflexão sobre a problemática da criminalidade. Mostram poderem fazer mais, mas que talvez não se usam. Será por não usarem armas do fogo?. E, aí podemos entender que tanto o governo como os partidos não usam os recursos humanos para conter a onda de criminalidade em Moçambique.

Reflictamos compatriotas sobre isto!

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