A Rádio Moçambique, RM, transmite o seu programa em cerca de 20 línguas nacionais, deveria reflectir este mosaico cultural nos seus órgãos de decisão. Porém, há indicações que sugerem que não é isso o que está a acontecer. Algumas pessoas, sob pressão de longos recalcamentos e rancores, muitas vezes, injustificados, julgam ter chegado o momento para a sua tribo ou região marchar para assaltar órgão do poder, a fim de acomodarem seus interesses mesquinhos.
A RM deveria ser, por excelência, a voz que emite o comando para o acerto do passo da unidade nacional. Esta realidade deveria reflectir-se no equilíbrio dos seus órgãos. Não duvidamos que apareçam a lançar pedras contra nós, alegando que estamos a levantar fantasmas, procurando esquecer a sua prática quotidiana. Mas, a verdade é o critério da verdade, dizia o outro e este ensinamento continua válido.
Tivemos acesso a nomes propostos para o Conselho de Administração e, com apreensão, notámos uma tendência para uma regionalização aberta. Mesmo a candidata, aparentemente, mais forte para representar a massa laboral, também é da zona Sul. Esperemos que surjam os "corajosos" de sempre a dizer que não se trata de regionalização nem tribalização. Então, que nome tem o facto de o Conselho de Administração ser composto, apenas, de gente do Sul?
Não se pode refugiar em falácias para, mais tarde, se descobrir que a intenção era, exactamente, de implantar o tribalismo e regionalismo, factores evidentes no Conselho da Administração da Televisão de Moçambique, TVM-EP, liderado por Simão Anguilaze, e na Comissão Nacional de Eleição, CNE, infiltrada por elementos das Organizações Democráticas de Massas, sustentáculos do partido governamental, enganosamente, consideradas como da sociedade civil.
Aos, fingidamente, amnésicos, talvez, recordar que, num passado recente, diziam, aos quatro cantos do mundo, que eram vítimas de tribalismo e regionalismo, mas o actual Conselho da Administração, dos tempos de Veterano, é composto por dois elementos do Centro e dois do Sul, capitaneado por Manuel Veterano. Os seus detractores, admiravelmente, "esqueceram-se" de o acusar por ter formado um colectivo de directores, claramente, dominado por indivíduos da região Sul. No universo de treze directores, apenas dois são do Norte.
Bem gostaríamos de ver as mesmas vozes, se forem patriotas, sinceras e, intelectualmente, honestas, a denunciarem a eminente tribalização e regionalização do órgão directivo mais alto da RM. Não se trata, de forma alguma, de acomodar as várias etnias ou gente das regiões de Moçambique. Porém, achamos que a busca de equilíbrio social, económico e profissional, deveria constituir um exercício permanente dos órgãos públicos. O processo dinâmico que não cabe, somente, num discurso de ocasião de pessoas, mentalmente, deficientes e egocêntricas. Ninguém tem direito de jogar, para o lixo, coisas boas da História.
Fonte:A TRIBUNAFAX
A RM deveria ser, por excelência, a voz que emite o comando para o acerto do passo da unidade nacional. Esta realidade deveria reflectir-se no equilíbrio dos seus órgãos. Não duvidamos que apareçam a lançar pedras contra nós, alegando que estamos a levantar fantasmas, procurando esquecer a sua prática quotidiana. Mas, a verdade é o critério da verdade, dizia o outro e este ensinamento continua válido.
Tivemos acesso a nomes propostos para o Conselho de Administração e, com apreensão, notámos uma tendência para uma regionalização aberta. Mesmo a candidata, aparentemente, mais forte para representar a massa laboral, também é da zona Sul. Esperemos que surjam os "corajosos" de sempre a dizer que não se trata de regionalização nem tribalização. Então, que nome tem o facto de o Conselho de Administração ser composto, apenas, de gente do Sul?
Não se pode refugiar em falácias para, mais tarde, se descobrir que a intenção era, exactamente, de implantar o tribalismo e regionalismo, factores evidentes no Conselho da Administração da Televisão de Moçambique, TVM-EP, liderado por Simão Anguilaze, e na Comissão Nacional de Eleição, CNE, infiltrada por elementos das Organizações Democráticas de Massas, sustentáculos do partido governamental, enganosamente, consideradas como da sociedade civil.
Aos, fingidamente, amnésicos, talvez, recordar que, num passado recente, diziam, aos quatro cantos do mundo, que eram vítimas de tribalismo e regionalismo, mas o actual Conselho da Administração, dos tempos de Veterano, é composto por dois elementos do Centro e dois do Sul, capitaneado por Manuel Veterano. Os seus detractores, admiravelmente, "esqueceram-se" de o acusar por ter formado um colectivo de directores, claramente, dominado por indivíduos da região Sul. No universo de treze directores, apenas dois são do Norte.
Bem gostaríamos de ver as mesmas vozes, se forem patriotas, sinceras e, intelectualmente, honestas, a denunciarem a eminente tribalização e regionalização do órgão directivo mais alto da RM. Não se trata, de forma alguma, de acomodar as várias etnias ou gente das regiões de Moçambique. Porém, achamos que a busca de equilíbrio social, económico e profissional, deveria constituir um exercício permanente dos órgãos públicos. O processo dinâmico que não cabe, somente, num discurso de ocasião de pessoas, mentalmente, deficientes e egocêntricas. Ninguém tem direito de jogar, para o lixo, coisas boas da História.
Fonte:A TRIBUNAFAX
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