O Tribunal
Distrital de Díli, Timor-Leste, condenou hoje a ministra da Justiça, Lúcia
Lobato, suspensa desde março, a cinco anos de prisão por crime de participação
em negócio, mas a defesa vai recorrer da sentença.
Os juízes
consideraram Lúcia Lobato autora moral de forma consumada em crime de
participação em negócio relacionado com a aquisição de uniformes para a guarda
prisional.
No final do
julgamento, que começou no passado mês de abril, o advogado de defesa da ministra
da Justiça, Sérgio Hornay, afirmou que vai recorrer da decisão, sem prestar
mais declarações.
Lúcia Lobato
começou por afirmar aos jornalistas que não queria recorrer da sentença, mas,
acabou, por remeter a decisão final para os seus advogados.
A ministra foi
suspensa de funções a 20 de março pelo parlamento timorense na sequência de um
pedido do Tribunal Distrital de Díli para julgar Lúcia Lobato e um homem
identificado como António Araújo Freitas.
O despacho do
tribunal referia que os eram "acusados do crime de corrupção, abuso de
poder e de falsificação de documento".
Na sentença hoje
lida a ministra da Justiça foi absolvida dos crimes de abuso de poder e
administração danosa e António Freitas absolvido de todas as acusações.
Após a suspensão
da ministra, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, assumiu a
responsabilidade pelo Ministério da Justiça.
Fonte: DN Global - 08.06.2012
Reflectindo: um país novo e pequeno a dar-nos um exemplo.
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