Município da Beira ,12/15/2005: Sob ordens do edil Daviz Simango, a Polícia Camarária do Conselho Municipal da Beira neutralizou e prendeu um grupo de trabalhadores que se dedicava ao roubo e venda de combustíveis da edilidade.
Os trabalhadores surpreendidos em flagrante delito a roubar diesel da edilidade, na madrugada de sábado antepassado são Tomé Lapissone e Mateus Agostinho Domingos (guardas), Daniel Bonga (bombeiro municipal), João Chico e António Chuze.
Lapissone e seu cunhado Chuze puseram se em fuga quando se aperceberam do encalço dos agentes da Polícia Camarária e de membros da Polícia Comunitária local.
Os detidos estão nas celas da PIC para se analisar o grau da sua culpabilidade. Os “gatunos” conforme disseram, foram surpreendidos com 18 bidons de 20 litros cada cheios de diesel, nas oficinas gerais do CMB, no populoso bairro da Munhava-Maraza, onde os carros da edilidade reabastecem.
Questionados a propósito do assunto, os “larápios” revelaram que vendiam cada bidon de 20 litros por 350 mil meticais aos transportadores semi-colectivos de passageiros, vulgo chapa 100, negócio que era feito na madrugada.
“Roubávamos e vendíamos para aguentar o elevado custo de vida, embora saubéssemos que a prática é ilegal e punível pela Lei”, disse um deles.
Na Munhava Maraza, sobretudo na zona do crematório era frequente ver nas casas dos referidos “gatunos” viaturas dos semi-colectivos de passageiros a serem abastecidas de combustíveis. Frisaram que o grupo de trabalhadores que fazia o negócio era vasto e diversificado, daí que o seu desmantelamento levará muito tempo.
Luís Machapata, comandante do 2º pelotão da Polícia Camarária do CMB foi quem dirigiu a operação que culminou com a neutralização e prisão daqueles nacionais.
Machapata disse que o pai de Daniel Bonga tentou corromper por dois milhões de meticais os agentes da Polícia Camarária e membros da Polícia Comunitária, mas em vão. Negou dizer as estratégias usadas para a neutralização daqueles trabalhadores gatunos para evitar que os outros fiquem alertados.
Para Daviz Simango, o roubo de combustíveis não passa de uma sabotagem contra o desempenho da edilidade, que apesar de privações e dificuldades luta para o bem estar dos munícipes.
“São Situações que acontecem frequentemente e já neutralizámos vários trabalhadores a roubar combustíveis e outros bens da edilidade. Mas quando os conduzimos à justiça são soltos durante a instrução de processos por alegada falta de provas”, deplorou Simango.
Prosseguiu elogiando o empenho dos membros de Policiamento Comunitário que, para ele, têm actuação exemplar embora enfrentem enormes dificuldades, sem no entanto, deixar de lado o bom trabalho dos agentes da Polícia Camarária.
Isaías Natal
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