sexta-feira, novembro 11, 2016

Procuradoria-Geral da República defende responsabilização dos autores da violência militar

A procuradora-geral da República, Beatriz Buchili, exortou hoje os magistrados do Ministério Público a investigarem com isenção os crimes relacionados com a violência militar que assola o país, defendendo a responsabilização criminal dos autores.
Falando durante a tomada de posse de 67 novos magistrados do Ministério Público, Buchili apelou para uma investigação técnica de qualidade para a responsabilização dos agentes de crimes ligados à crise política e militar vigente no país.
"Todos temos um papel a desempenhar para a consolidação da paz e do estado de direito democrático constitucionalmente consagrado. Nada justifica a o recurso às armas e a morte dos cidadãos", declarou.
Destacando que os novos magistrados do Ministério Público vão trabalhar em distritos rurais, Beatriz Buchili apontou o combate à caça furtiva, contrabando de madeira e garimpo como os principais desafios na preservação da biodiversidade em Moçambique.
"A nossa visão passa não só pelo reforço da capacidade de intervenção como magistrados, como também pela promoção da articulação com os demais órgãos vocacionados a estas matérias e contacto directo com as comunidades", frisou Buchili.
Nas áreas urbanas, prosseguiu a procuradora-geral, as instituições da administração da justiça devem empenhar-se na luta contra a criminalidade organizada, que nos últimos anos tem revestido novas e mais sofisticadas facetas.
Com a cerimónia de investidura de hoje, o Ministério Público passa a contar com 449 magistrados distribuídos por todos os distritos do país.
O centro e Norte de Moçambique têm sido atingidos por instabilidade política e militar, motivada pela recusa da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em aceitar os resultados das eleições gerais de 2014. Apesar da violência política, as partes mantêm conversações de paz em Maputo.

Fonte: SAPO 11.11.2016

2 comentários:

Anónimo disse...

Procuradora falsa.
Eu acho que está falar dos seus cupichas Guebuza e Nyusi. O primeiro será responsabilizado de pagar a dívida oculta e o segundo pela perseguição ao líder do partido Renama e a morte de seus simpatizantes pelos esquadrões da morte, vossos capangas, também a morte de todos os filhos deste país que morrem nesta guerra frelimista. Seus malandros "...".

Anónimo disse...

Que vergonha!
A procuradora é sem dúvida parte integrante da equipe que mergulhou o país no precipício, razão pela qual a corrupção cujo ponto mais alto é a invasão de bancos internacionais e o sufoco de pobres em pagar dívidas não declaradas para ela não é crime por investigar mas sim fonte de geração de renda a cada segundo. Sua Colonizador política.
FRELIMO, partido onde a senhora milita, já é o novo colono do povo moçambicano. Trabalhamos para o vosso BEM ESTAR COM VOSSOS FILHOS ATÉ GERAÇÕES DE VOSSOS NETOS.