Malawi rejeita a proposta dos mediadores africanos sobre a exploração conjunta dos recursos do Lago Niassa com a vizinha Tanzânia, visando pôr fim a crise fronteiriça.
A porta-voz do Ministério malawiano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, Quent Kalichero, reiterou numa entrevista em Lilongwe a posição do governo do Malawi, afirmando que a sugestão dos mediadores é inaceitável.
Malawi reivindica a totalidade do lago Niassa, excepto a parte pertencente à Moçambique, mas a Tanzânia exige que este deve ser dividido a meio.
A posição do governo do Malawi já foi comunicada à equipa de mediação constituída pelos antigos chefes de estado africanos esperando-se uma decisão jurídica sobre a posse do Lago Niassa. A equipa de mediação é chefiada pelo antigo presidente de Moçambique, Joaquim Chissano.
Kalichero, confirmou o cancelamento da reunião de Maputo, mas anunciou que uma nova data será definida em breve.
A proposta de partilha dos recursos do Lago Niassa ocorre numa altura em que há relatos sobre a existência de petróleo e de gás natural.
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