Mais de 500
estudantes da Universidade Mussa Bin Bique em Quelimane paralisaram as aulas a
partir desta segunda-feira exigindo a presença imediata do proprietário daquela
instituição de ensino superior.
São
estudantes do Primeiro ao Quarto anos dos cursos de Gestão e Contabilidade,
Direito e Ciência Agrárias e Inglês e Moral Islâmica, que querem o
esclarecimento sobre o paradeiro dos seus colegas das salas anexas de Mocuba,
encerradas a quinze dias pela decisão do Ministério de Educação.
A greve dos
mais de uma centena de docentes da Mussa Bin Bique, que se observa desde o
passado dia 28 de Maio, reivindicando o pagamento dos salários dos meses de
Novembro e Dezembro do ano passado, Março a Maio deste ano, dinamiza a intenção
dos estudantes de manter o contacto directo com o patrono da universidade.
A decisão
saiu dum encontro realizado no último sábado em Quelimane, promovido pela
associação dos estudantes da Mussa Bin Bique.
Jovito
Francisco, presidente da associação dos estudantes da Mussa Bin Bique em
Quelimane, disse que a incerteza sobre o futuro dos estudantes é preocupante,
pelo facto de terem-se formado duas alas do Centro de Formação Islâmica, CFI,
que disputam a propriedade da Mussa Bin Bique.
A fonte
apelou, na ocasião, o Governo central e o Provedor da Justiça, para a sua
intervenção no sentido de repor o bom clima naquela instituição do ensino
superior no país.
Esta é a
segunda semana que não se lecciona na Universidade Mussa Bin Bique na cidade de
Quelimane.
Fonte: Rádio
Moçambique – 05.06.2012
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