A literatura dedicada ao voto económico tem demonstrado que os eleitores
responsabilizam o governo pelo estado da economia e que punem, igualmente, os
partidos no poder que apresentem um fraco desempenho económico e que não
cumpram as promessas eleitorais. Porém, tais estudos não fornecem uma
explicação convincente para a repetida reeleição do partido da FRELIMO em
Moçambique, o qual, não obstante os elevados níveis de pobreza, desemprego e
descontentamento económico, venceu três eleições consecutivas. No presente
artigo defendo que a reeleição da FRELIMO deverá ser explicada à luz de
factores adicionais: o tipo de transição política, o contexto local, a
inexistência de uma compreensão clara da diferença entre avaliações pessoais e
económicas; o controlo de recursos, as estratégias de implementação de
políticas e o tipo de partido político. Ler mais
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