Acabo de ler aquilo que o Jornal Notícias gosta de escrever como forma de satisfazer à Frelimo. Não é que o Jornal Notícias não devia escrever casos deste tipo que no geral contribuem para a nossa reflexão sobre a nossa democracia, o funcionamento dos partidos políticos e se calhar também para a reflexão dos próprios políticos. O que cria crítica em mim ao Jornal Notícias, aquele que é do Estado Moçambicano e que devia trabalhar em prol de informação aos contribuintes, note-se, todos os contribuintes independemente da sua filiação partidária, é que o jornal só serve para bajular à Frelimo e com certeza com intenções de destruir quadros de outros partidos, sobretudo, dos mais directos adversários do partidão.
Nota-se que o Notícias pode escrever todo o mal que se passa na Renamo, mas nunca o que se passa na Frelimo. Se há algo para os dois principais partidos, o Notícias conta a metade da história sem sentir alguma culpa. Assim advertira o saudoso Carlos Cardoso aos órgãos de imprensa pública aquando das manifestações de Montepuez, em Novembro de 2000. Com certeza, se eles pudessem contar as duas metades de cada história, servir-nos-iam de educador e informador, ao invés de estarmos a duvidar da veracidade mesmo dessa metade de história já contada.
O título de uma peça de notícia devia dizer-nos o conteúdo da mesma, mas parece-me que o Notícias quando quer se servir do artigo para propagandas ao serviço do partidão, prefere deixar o leitor atento um pouco confuso. Eis este títuto que julgo não ajustar-se ao conteúdo: Baixa de vulto: Raimundo Samuge abandona Renamo. É bem possível que Samuge tenha dito a intenção de abandonar a Renamo, mas o jornalista escreveu bem sublinhado que Raimundo Samuge escreveu carta ao partido e está a tratar o assunto pelos canais apropriados. Eu não diria aqui que Samuge revelou o conteúdo da sua carta.
Pelo que Raimundo Samuge fala, isto é, sua suspensão que já vai há mais de um ano, a recusa tanto do Secretário-geral como do Presidente do partido Renamo de o receber para definir a sua situação, é legítimo que ele fale à imprensa para dela receber um apoio de pressão aos órgãos do seu partido para resolver a sua questão. A imprensa numa sociedade democrática serve para isso. Mas é má fé quando um jornal se quer servir dele para propagandas políticas. Desta forma, a pessoa é duplamente vítima.
Por um lado, se o Notícias quisesse fazer jornalismo puro duma sociedade democrática, tenho em mim, que pegaria nos estatutos do Partido Renamo, para averiguar o cabimento do caso Raimundo Samuge. Se necessário, usaria um jurista para interpretá-lo. Por outro lado, o jornal(ista) procuraria falar com as duas figuras referidas por Raimundo Samuge, nomeadamente, o secretário-geral, quem é dito em ter exarado o documento de suspensão e ou o Presidente do Partido a quem ele dirigiu a sua carta. O Notícias ao escrever que contacta o porta-voz do partido, parece estar a fugir da sua responsabilidade.
Nota-se que o Notícias pode escrever todo o mal que se passa na Renamo, mas nunca o que se passa na Frelimo. Se há algo para os dois principais partidos, o Notícias conta a metade da história sem sentir alguma culpa. Assim advertira o saudoso Carlos Cardoso aos órgãos de imprensa pública aquando das manifestações de Montepuez, em Novembro de 2000. Com certeza, se eles pudessem contar as duas metades de cada história, servir-nos-iam de educador e informador, ao invés de estarmos a duvidar da veracidade mesmo dessa metade de história já contada.
O título de uma peça de notícia devia dizer-nos o conteúdo da mesma, mas parece-me que o Notícias quando quer se servir do artigo para propagandas ao serviço do partidão, prefere deixar o leitor atento um pouco confuso. Eis este títuto que julgo não ajustar-se ao conteúdo: Baixa de vulto: Raimundo Samuge abandona Renamo. É bem possível que Samuge tenha dito a intenção de abandonar a Renamo, mas o jornalista escreveu bem sublinhado que Raimundo Samuge escreveu carta ao partido e está a tratar o assunto pelos canais apropriados. Eu não diria aqui que Samuge revelou o conteúdo da sua carta.
Pelo que Raimundo Samuge fala, isto é, sua suspensão que já vai há mais de um ano, a recusa tanto do Secretário-geral como do Presidente do partido Renamo de o receber para definir a sua situação, é legítimo que ele fale à imprensa para dela receber um apoio de pressão aos órgãos do seu partido para resolver a sua questão. A imprensa numa sociedade democrática serve para isso. Mas é má fé quando um jornal se quer servir dele para propagandas políticas. Desta forma, a pessoa é duplamente vítima.
Por um lado, se o Notícias quisesse fazer jornalismo puro duma sociedade democrática, tenho em mim, que pegaria nos estatutos do Partido Renamo, para averiguar o cabimento do caso Raimundo Samuge. Se necessário, usaria um jurista para interpretá-lo. Por outro lado, o jornal(ista) procuraria falar com as duas figuras referidas por Raimundo Samuge, nomeadamente, o secretário-geral, quem é dito em ter exarado o documento de suspensão e ou o Presidente do Partido a quem ele dirigiu a sua carta. O Notícias ao escrever que contacta o porta-voz do partido, parece estar a fugir da sua responsabilidade.
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