A pré-campanha para as eleições autárquicas, neste ano, as eleições provinciais, legislativas e presidenciais, em 2009, já arrancou. Ela arrancou de diversas formas, umas contestáveis e outras incontestáveis. E quem sabe, ela já tem cunhos genuinamente moçambicanos. Ouso dizer isto que pode se considerar de falta de auto-estima, só que este tipo de chavões não pega.
Em outros países, onde a democracia funciona, onde a vitória eleitoral não se apoia por enchimento de votos nas urnas, inutilização de boletins por agentes da comissão eleitoral com tinta indelível ou manipulação dos dados e intimidação de eleitores entre outros actos anti-democráticos, o povo se beneficia com eleições e sendo consecutivas como estas, significaria duplicar o benefício. O partido no poder que tem o poder constitucional para gerir os fundos públicos, estaria agora a encetar programas de desenvovimento em todo o país, como a construção ou reparação das estradas, de poços de água, de escolas, de saúde, a resolução de problemas de transporte público nas cidades e outros bem básicos num país pobre como o nosso. E porque não se encetaria um projecto para o melhoramento das condições do professor e enfermeiro
Quando o partido no poder faz isto, demonstra ao eleitorado, a sua capacidade de gerir os bens públicos e, não é demonstrar que tem capital para gerir, se é que o partido não se transforme em melhor doador do país. Infelizmente, no nosso país há cidadãos, e no pior, legisladores que não compreendem isto. Daí ouvir discursos como: as aparências de uma boa gestão dos municípios governados pela Renamo é graças a fundos alocados pelo governo central. Leia aqui. Será que este é um privilégio exclusivo dos municípios governados pela Renamo-UE, isto é que os municípios geridos pela Frelimo não recebem fundos do Estado? E se isso for, é com base de que lei?
Ainda em outros países com interesse pela democracia, os partidos da oposição teriam agora a oportunidade de demonstrar ao eleitorado de como uma vez no poder, gerirá melhor os fundos públicos que o partido no poder. Esta seria altura de a oposição começar a apresentar partes do manifesto eleitoral. Apresentar um manifesto genuíno, isto é, não cópia de um outro partido, é prioridade nos países interessados por uma democracia verdadeira. Um manifesto que vai ao encontro da maioria dos simpatizantes e membros dum partido, requer conhecimento e aprovação destes. O conhecimento e aprovação dum manifesto passa por publicação, debate e aprovação do seu anti-projecto nos diferentes níveis, dependendo da estruturação do partido.
Essa é a razão pela qual um partido político tem por obrigação, realizar, pelo menos um congresso em cada intervalo eleitoral. Do congresso se sabe a linha geral dum partido. E graças ao congresso, eliminam-se nos estatutos e programa do partido, os termos e projectos que se possam considerar ultrapassados.
Em outros países, onde a democracia funciona, onde a vitória eleitoral não se apoia por enchimento de votos nas urnas, inutilização de boletins por agentes da comissão eleitoral com tinta indelível ou manipulação dos dados e intimidação de eleitores entre outros actos anti-democráticos, o povo se beneficia com eleições e sendo consecutivas como estas, significaria duplicar o benefício. O partido no poder que tem o poder constitucional para gerir os fundos públicos, estaria agora a encetar programas de desenvovimento em todo o país, como a construção ou reparação das estradas, de poços de água, de escolas, de saúde, a resolução de problemas de transporte público nas cidades e outros bem básicos num país pobre como o nosso. E porque não se encetaria um projecto para o melhoramento das condições do professor e enfermeiro
Quando o partido no poder faz isto, demonstra ao eleitorado, a sua capacidade de gerir os bens públicos e, não é demonstrar que tem capital para gerir, se é que o partido não se transforme em melhor doador do país. Infelizmente, no nosso país há cidadãos, e no pior, legisladores que não compreendem isto. Daí ouvir discursos como: as aparências de uma boa gestão dos municípios governados pela Renamo é graças a fundos alocados pelo governo central. Leia aqui. Será que este é um privilégio exclusivo dos municípios governados pela Renamo-UE, isto é que os municípios geridos pela Frelimo não recebem fundos do Estado? E se isso for, é com base de que lei?
Ainda em outros países com interesse pela democracia, os partidos da oposição teriam agora a oportunidade de demonstrar ao eleitorado de como uma vez no poder, gerirá melhor os fundos públicos que o partido no poder. Esta seria altura de a oposição começar a apresentar partes do manifesto eleitoral. Apresentar um manifesto genuíno, isto é, não cópia de um outro partido, é prioridade nos países interessados por uma democracia verdadeira. Um manifesto que vai ao encontro da maioria dos simpatizantes e membros dum partido, requer conhecimento e aprovação destes. O conhecimento e aprovação dum manifesto passa por publicação, debate e aprovação do seu anti-projecto nos diferentes níveis, dependendo da estruturação do partido.
Essa é a razão pela qual um partido político tem por obrigação, realizar, pelo menos um congresso em cada intervalo eleitoral. Do congresso se sabe a linha geral dum partido. E graças ao congresso, eliminam-se nos estatutos e programa do partido, os termos e projectos que se possam considerar ultrapassados.
2 comentários:
Num País verdadeiramente democrático, os Partidos ganham e perdem eleições meramente pela qualidade das propostas inseridas nos Programas apresentados aos eleitores. Em África as coisas não são assim e os resultados estão à vista. Em Moçambique, devdo à partidarização da sociedade, a Frelimo sente que não tem necessidade de apresentar um Programa eleitoral.
É alarmante que a Oposição ainda não tenha divulgado um Programa que mostre aos cidadãos que é uma alternativa credível. Sobre o Congresso, o teu argumento tem lógica!
Obrigado José. Aí está, há que distinguirmos os tipos de campanhas eleitorais. Com a vossa prometo ir longe nesta questão de campanha eleitoral em Mocambique.
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