“Estou com medo porque a paz está ameaçada”
”Foi um embate duro mas quero dizer a todos os moçambicanos que estou de volta. Embora ainda não vá ao gabinete, pelo menos, já consigo trabalhar com os quadros do partido aqui em casa. Estou de volta porque os moçambicanos e o país ainda precisam muito de mim...ainda é cedo para eu ir embora” – Afonso Dhlakama em relação ao acidente que sofreu há sensivelmente um mês.
”Foi um embate duro mas quero dizer a todos os moçambicanos que estou de volta. Embora ainda não vá ao gabinete, pelo menos, já consigo trabalhar com os quadros do partido aqui em casa. Estou de volta porque os moçambicanos e o país ainda precisam muito de mim...ainda é cedo para eu ir embora” – Afonso Dhlakama em relação ao acidente que sofreu há sensivelmente um mês.
(Maputo) Ainda a recuperar do acidente de viação, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, disse ontem estar com medo porque a paz e estabilidade dos moçambicanos está ameaçada com o crescimento da criminalidade com incidência para a cidade e província de Maputo.
Segundo Dhlakama, por causa da subida dos níveis de criminalidade, os moçambicanos andam nos últimos tempos aterrorizados, facto que cria um ambiente propício para rebeliões internas que atingem o centro das famílias moçambicanas.
Para ele, há falta de vontade política para resolver o problema da criminalidade no país, pois, justificou, “esta onda de criminalidade não é reflexo de a polícia estar a trabalhar mal,
mas tem a ver com o facto de o Estado estar corrompido no seu todo”.
“Enquanto não haver vontade política, enquanto o partido no poder considerar a polícia como camaradas, enquanto o Estado ser dirigido pelo partido no poder, arrisco a dizer que nada se poderá fazer para combater este problema”.
O Presidente da Renamo criticou, por outro lado, a operação conjunta entre a PRM e a Polícia
Militar, alegadamente, porque a polícia militar além de contribuir para restaurar a ordem e tranquilidade pública no país, vem simplesmente para humilhar os moçambicanos.
“O combate à criminalidade faz - se com uma polícia treinada e com instruções claras para combater o crime e não para lutar contra as populaces como está a acontecer agora. Vejam o que acontece com todos os polícias que tentam ser honestos. Eles são imediatamente expulsos da corporação porque o partido no poder quer que a polícia trabalhe apenas para satisfazer os seus desejos partidários” – criticou Dhlakama.
Dados da Polícia da República de Moçambique indicam que o país registou na última semana um total de 201 casos criminais dos quais 14 com recurso a armas de fogo. (F. Mbanze)
Media-Fax
Segundo Dhlakama, por causa da subida dos níveis de criminalidade, os moçambicanos andam nos últimos tempos aterrorizados, facto que cria um ambiente propício para rebeliões internas que atingem o centro das famílias moçambicanas.
Para ele, há falta de vontade política para resolver o problema da criminalidade no país, pois, justificou, “esta onda de criminalidade não é reflexo de a polícia estar a trabalhar mal,
mas tem a ver com o facto de o Estado estar corrompido no seu todo”.
“Enquanto não haver vontade política, enquanto o partido no poder considerar a polícia como camaradas, enquanto o Estado ser dirigido pelo partido no poder, arrisco a dizer que nada se poderá fazer para combater este problema”.
O Presidente da Renamo criticou, por outro lado, a operação conjunta entre a PRM e a Polícia
Militar, alegadamente, porque a polícia militar além de contribuir para restaurar a ordem e tranquilidade pública no país, vem simplesmente para humilhar os moçambicanos.
“O combate à criminalidade faz - se com uma polícia treinada e com instruções claras para combater o crime e não para lutar contra as populaces como está a acontecer agora. Vejam o que acontece com todos os polícias que tentam ser honestos. Eles são imediatamente expulsos da corporação porque o partido no poder quer que a polícia trabalhe apenas para satisfazer os seus desejos partidários” – criticou Dhlakama.
Dados da Polícia da República de Moçambique indicam que o país registou na última semana um total de 201 casos criminais dos quais 14 com recurso a armas de fogo. (F. Mbanze)
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