(18/03/2006-11:02)
A Renamo-União Eleitoral defende paridade na composição da Comissão Nacional de Eleições, mas a Frelimo não concorda e argumenta que este processo passa primeiro pela alteração da Constituição da República.A Frelimo explica que a não aceitação da paridade na CNE não é uma questão de medo, mas sim da necessidade de garantir a funcionalidade das instituições. Estas posições foram assumidas no espaço radiofónico café da manhã pelo deputado Alfredo Gamito e pelo porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga.A Frelimo defende uma Comissão Nacional de Eleições reduzida e apartidária, mas a Renamo, na pessoa de Fernando Mazanga, considera que a proposta do partido no poder é um recuo para o tempo do monopartidarismo.Neste momento na Comissão Ad-hoc para a Revisão da Legislação Eleitoral regista-se um impasse na apreciação desta matéria que foi submetida à chefia das bancadas parlamentares.
Fonte: Rádio Mocambique
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