Por: Jackson NDIRIPO
O deputado da bancada da RenamoUnião Eleitoral na Assembleia da República, José Gaspar Mascarenhas, foi assassinado a tiro Domingo último na cidade da Beira por desconhecidos. Não são ainda conhecidas as causas que provocaram a morte do deputado José Mascarenhas, mas O Autarca apurou que o corpo do malogrado deputado da “perdiz”, foi encontrado sem vida na manhã de Segunda-feira, dia 6 de Março, próximo do antigo “Veleiro” junto a Praça da Independência no bairro da Ponta-Gêa.
Tal como tivemos a oportunidade de constatar na morgue do Hospital Central da Beira, Mascarenhas foi atingido mortalmente por um tiro na cabeça e o seu corpo foi encontrado apenas com os sapatos que trazia e sem nenhuma documentação. Soubemos, também, que, no mesmo domingo, José Mascarenhas teria deixado o Hotel Miramar, onde estava hospedado, depois das 10 horas. Consta que no mesmo dia a noite esteve na companhia de amigos de quem se teria despedido com a indicação que viajaria à Quelimane no dia seguinte.
Mascarenhas encontrava-se na Beira a cerca de uma semana para onde viajou com intenção de se deslocar a cidade de Quelimane para tratar assuntos particulares. A informação sobre o assassinato do deputado José Mascarenhas só foi descoberta ontem, quarta-feira, através de alguns membros do partido Renamo na Beira, que iam recebendo chamadas de familiares do falecido que procuravam pelo seu paradeiro, dado o silêncio desde de Domingo último. Ao nível do partido Renamo, a notícia foi recebida com alguma preocupação sobretudo na Beira onde já se encontram concentrados destacados quadros daquele partido, incluindo o seu próprio líder, Afonso Dhlakama, que chegou ontem a noite a esta cidade para tomar parte no Congresso da Liga da Mulher da Renamo que em princípio arranca amanhã na capital provincial de Sofala. De referir que José Gaspar Mascarenhas foi deputado da Renamo na Assembleia da República desde a primeira legislatura em 1994, pelo círculo eleitoral de Sofala, pouco tempo depois de ter desertado do extinto Serviço Nacional de Segurança Popular (SNASP),onde prestava serviços.
O AUTARCA – 09.03.2006
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