quarta-feira, novembro 17, 2010

Moçambique, Imagem e Identidade ( 3 )

Por: Abdul Karim, Índia, 17/11/2010

Ao pretender analisar os “factores” que influenciam a Imagem e Identidade de Moçambique, não podemos deixar de considerar os papel daquelas “personalidades” que representam Moçambique a nível nacional e internacional, no branding se chamam de “brand ambassadors”, e numa definição própria, aplicada para Imagem e Identidade de Moçambique, eu chamaria de:

“Embaixadores de Imagem e Identidade de Moçambique”.

Os “embaixadores de Imagem e Identidade de um pais”, são aquelas figuras ou personalidades que tem reconhecimento nacional e internacional positivo ou negativo, e que são “personalidades reconhecidas” e “permitidas” a representar o seu pais, e “protegidas” pelos respectivos governos.

Face a ausência duma definição e estratégia clara de Moçambique na Imagem e Identidade, ficamos com uma situação em que os nossos “embaixadores de Imagem e Identidade” não sejam nomeados, temos aqueles “embaixadores de Imagem e Identidade” que a nível internacional “conquistaram” um “estatuto”, positivo ou negativo, e assim “personalidade reconhecida”, “ permitida” a representar o pais, e “protegida” pelo governo.

Exemplo do Passado:

Moçambique teve a Lurdes Mutola, uma “embaixadora de Imagem e Identidade” de peso, Campeã Mundial, que transmitia a Imagem de um Moçambique determinado, lutador e vencedor, e essa foi a Identidade que Lurdes Mutola nos deu.
Lurdes Mutola foi sorte grande e positiva de Moçambique, arrastou multidões, os Moçambicanos se reviam nela, era Lurdes Mutola era a Imagem e Identidade de Moçambique e representava os Valores de determinação, forca e vitoria.

Lurdes ‘e o exemplo de “embaixador de Imagem e Identidade” positiva de Moçambique, por ter conquistado um estatuto internacional de Campeã Mundial de Atletismo, e também “personalidades reconhecida”, “permitida” e “protegida” pelo governo.

Mas reparem que a nível de Imagem e Identidade, continuamos a não ter definição e nem estratégia, e como tal, “vulneráveis” ao que der e vier, poderão como a Lurdes ter existido outros que conquistaram estatutos internacionais positivos, mas não são “personalidade reconhecidas”, nem “permitidos” a representar o pais e nem são “protegidos” pelo governo, logo não são “embaixadores de Imagem e Identidade de Moçambique”.

Exemplo do presente:

No presente Moçambique não tem qualquer “embaixador de Imagem e Identidade” positivo, e tal facto também resulta da não existência da definição e estratégia de Imagem e Identidade como anteriormente referi,

Mas tem “embaixador de Imagem e Identidade” negativo, que ‘e “personalidade reconhecida”, e “permitida” a representar o pais, e “protegida” pelo governo, o Sr.  Momad Bashir Sulemane.

Note que não esta em causa, se o Sr. Momad Bashir Sulemane ‘e culpado ou inocente, uma vez que aqui analiso apenas a Imagem e Identidade de Moçambique, e os “factores” que a influenciam,

Ora, face a este desequilíbrio do presente em que não temos “embaixador de Imagem e Identidade de Moçambique” positivo e só temos o negativo, não ‘e possível a Imagem e Identidade de Moçambique do presente, seja Positiva.

Por esses desequilíbrios também, ‘e pertinente, para quem de direito e para a sociedade no geral, a analise profunda sobre o que pretendemos para a Imagem e Identidade de Moçambique, no presente e para o futuro.

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