O governo da Frelimo, sem dó nem piedade, está decidido em dar emprego com bons salários e regalias aos seus membros. É exactamente aquilo que em linguagem popular se chama de: the job for the boys. O governo da Frelimo não precisa de pensar de tantos desempregados em Mocambique; de professores e enfermeiros com salários miseráveis e sem moradias decentes e muito menos de que o orcamento geral do estado é sustentado pelos doadores. Ao que interessa este governo é dar trabalho a todo e qualquer que levanta mais alto o punho e diz: Viva a Frelimo. Eis que hoje aparece mais uma notícia em que diz que as localidades terão representante do Estado. E, eu pergunto se em Mocambique não há quem possa fazer parar isto que constitue apenas um esbanjamento dos poucos recursos que temos. Leia mais
aqui do jornal notícias
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3 comentários:
Meu amigo no pai's da marrabenta tudo e' possivel! Agora pergunto, onde e' que a Frelimo desencanta dinheiro para pagar esses representantes do Estado que se sediam em Localidades e postos administrativos? Julgo ajustas as 'profecias' do Dr David Aloni, quando se multiplicam sinais de uma forte contestacao social ao regime do dia. Por enquanto, temos esta paz tremida.
É isso ai minha gente numa altura em que nos debatemos com problemas sérios. Com uma uma séria escassez de recursos, nos inventam essa forma barata de gastar dinheiro. Se o povo tem falta de algo não de representantes do estado a nível de localidades. A dias li o pessoal de Nampula questionando o papel prático dos secretários permanentes pois parecem não estarem a fazer muito. Sºao coisas de Moçambique mesmo...
Pois é, este é o problema e a razão pela qual nunca concordo que quando a situacão salarial do professor, do enfermeiro, do polícia e outro funcionário do aparelho do estado não se resolve se incuta a responsabilidade ao Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional. E tenho perguntado se the job for the boys é da proposta daquelas instituicões?
Mais uma vez, que a Renamo nos diga como vai gerir coisas destas quando estiver lá a governar.
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