Discutir sobre quem será o sucessor de Afonso Dhlakama, na direcçãoo do Partido
Renamo é lógico para além de ser inevitável porque estamos a falar de um
instituição pública muito importante do nosso país. A sucessão em si é do
interesse de TODOS os moçambicanos independentemente de que partido é membro ou
simpático ou se é apartidário. Razões são muitas.
Contudo, é para
mim preocupante quando exactamente o que se critica é o que muitos gostariam de
ver. Em muitos comentários se questiona se Dhlakama havia apontado seu sucessor
antes da sua morte. Afinal devia ser ele a apontar seu sucessor na presidência
da Renamo? Por conta disso, até cometem-se erros graves como de sugerir gente
de fora para dirigir a Renamo. Que
democracia interna nos partidos sugerimos? Bom ou não há num partido do tamanho
da Renamo quem será o sucessor.
Posso até
entender o que querem dizer, mas deviam ser muito claros para que todos saibamos
o que é importante nos partidos políticos em democracias sem falar apenas da
Renamo. No meu entender ou na minha opinião, esses analistas e comentadores
sugerem que a Renamo devia ter uma Comissão Política como membros
presidenciáveis ou membros que ao olho dos moçambicanos identificam outros membros
presidenciáveis ou os capacitam para tal. Eu devia dar um exemplo, mas deixo
por aqui.
P.S: A morte de
Afonso Dhlakama é um assunto nacional e por isso, qualquer patriota se engaja
em reflexões a bem da nação.
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