Muitas pessoas estão agora a limpar e pintar a praça Tahrir
Os militares egípcios prometeram uma “transição pacífica” para um “poder civil eleito”. O Conselho Superior das Forças Armadas, a quem o ex-Presidente Hosni Mubarak cedeu o poder, garantiu ainda que no período de transição, a nova autoridade vai “respeitar todos os tratados”, algo que preocupava Israel. Ler mais
Reflectindo: uma coisa importante para os egípcios seria lembrarem-se que um poder democrático nunca deve ser dado a militares.
UM PRESIDENTE SOB O PESO DA ILEGITIMIDADE
Há 8 horas
4 comentários:
Reflectindo: "uma coisa importante para os egípcios seria lembrarem-se que um poder democrático nunca deve ser dado a militares".
Escrevi, citando o historiador António Telo "Os governos de intervenção militar não duram muito. Eles garantem a base minima para o arranque do processo de transiçao, mas, se o apoio não se consolidar e alargar por uma acçao politica na sociedade, a sua legitimidade perante a opiniao publica é desgastada e o bloco inicial, sem fortes alicerces, divide-se irremediavelmente. Estes governos terminam inevitavelmente de uma de duas formas: ou caem nas maos de “homens providenciais” e envolvem para situaçoes estaveis; ou não conseguem gerar uma base minima de apoio social e degeneram num ciclo de golpes e contra-golpes onde “as espadas são o triunfo”. Antonio Telo (1994), Economia e Império no Portugal Contemporâneo, p. 18, edições Cosmos.
Zicomo
Reflectindo: "uma coisa importante para os egípcios seria lembrarem-se que um poder democrático nunca deve ser dado a militares".
Escrevi, citando o historiador António Telo "Os governos de intervenção militar não duram muito. Eles garantem a base minima para o arranque do processo de transiçao, mas, se o apoio não se consolidar e alargar por uma acçao politica na sociedade, a sua legitimidade perante a opiniao publica é desgastada e o bloco inicial, sem fortes alicerces, divide-se irremediavelmente. Estes governos terminam inevitavelmente de uma de duas formas: ou caem nas maos de “homens providenciais” e envolvem para situaçoes estaveis; ou não conseguem gerar uma base minima de apoio social e degeneram num ciclo de golpes e contra-golpes onde “as espadas são o triunfo”. Antonio Telo (1994), Economia e Império no Portugal Contemporâneo, p. 18, edições Cosmos.
Zicomo
V. Dias,
Agradeco-te por este lancamento. Estou muito preocupado pela transicão que me parece mias complexa que o derrube do ditadores.
Curioso que nunguém fala em Golpe de Estado militar.
NINGUEM!
Como são militares -colegas de Hosni Mubarak há mais de 40 anos-perfilham as mesmas idéias.
É diferente da revolução portuguesa em que o golpe foi dirigido pelos Capitães de Abril.
O Conselho supremo, é o mesmo que controla o Egipto, desde Gamal Abdel Nasser e Anwar El Sadat.
Há dez indivíduos que restam 6/7, e todos foram colegas de Nasser!
TUDO NA MESMA!
Esperemos que haja eleições, e que o exército mantenha-se fora das contendas políticas-difícil em África!
Fungulamasso
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