sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Combatentes contra ameaças de desordem

Representantes de diversas associações de combatentes reuniram-se ontem, em Maputo, para denunciar a tentativa do de promover actos de desobediência pública, na próxima terça-feira, na capital do país.

Segundo um comunicado enviado ontem a nossa Redacção, aqueles associados afirmaram distanciar-se de todas as tentativas tendentes a perturbar o bom ambiente de diálogo que está em curso entre as várias agremiações de combatentes e o Governo.

Denunciaram também que Hermínio dos Santos está a ser “instrumentalizado” por figuras proeminentes da Renamo, tendo inclusive sido agendado para amanha, um encontro destinado a desenhar o programa das referidas manifestações de desordem.

“Não “não só queremos denunciar tais tentativas, como também queremos alertar que os moçambicanos amantes da paz vão desencorajar qualquer que seja a tentativa desses indivíduos apoiados pela Renamo para minar o ambiente de tranquilidade que o país está a viver”.

O interlocutor do grupo que ontem falou a imprensa, disse ainda que “o Governo já deu um passo importante com a aprovação da proposta de Lei do Combatente que será submetido a Assembleia da República para a sua apreciação, e nada indica que o Parlamento posso vir a chumbar o Estatuto, Trata-se de um assunto de interesse nacional que nada tem a ver com interesses partidários. Nós estamos felizes porque o Estatuto é abrangente e não discriminatório como o anterior”.

“Por isso, nós estamos contra essa tentativa de pressões que estão a ser apadrinhadas por altas figuras da Renamo que durante o processo de alcance da paz para Moçambique estiveram a lidar com este “dossier”. Nós vamos denunciar essas manobras perigosas. Nós somos um país democrático e já sofremos os horrores da guerra. Não queremos que um grupo de pessoas apareça hoje a perigar a paz a favor de agendas externas”, explicou.

Fonte: Jornal Notícias - 18.02.2011

Reflectindo: O interlocutor não tem nome só conhece o nome do Hermínio dos Santos? Afinal esse interlocutor tem medo de quê se está ao serviço do poder?

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