Imaginem isto que se passou num tribunal em Nampula (tudo com pessoas que conheço): um indivíduo se queixa que um amigo a quem lhe confiara dinheiro para a compra duma casa, lhe desviou todo ele. Ao notificá-lo, o queixoso escreve com erro o nome do amigo desviante. Mas o interessante, foi de que chegados no tribunal, o advogado do desviante pega como sua defesa que o arguido não era seu cliente porque o nome o seu (do cliente) não se escrevia como o que era na notificação. Qual é a utilidade na sociedade deste tipo de defesa? Sabia o advogado de quanto custou aquele tempo todo aos moçambicanos em termos de salários de toda a gente que esteve no tribunal naquele dia?
Esta introdução é a propósito da discussão sobre as críticas do jurista Custódio Duma.
Custódio Duma deve estar muito feliz porque pelo menos e pelo que podemos ler no Diário de um sociólogo também aqui e em muitos outros blogues, muitos são os que o aplaudem. Isto se os seus críticos não forem arrogantes, achando-se, isto é, auto-classificando-se de maioria em "qualidade", os melhores analistas, de melhores cientistas, de únicos objectivistas, de mais realistas, eticetra, eticetra. Mas isso não é problema nem é anormal.
Por outro lado, ele, Duma, deve estar ciente senão mesmo felicíssimo que é por acertar a sua crítica e a quem critica, por ser frontal e dar uma mensagem clara, que há os que apontam canhão contra ele. Isto é o que ele expressa claramente aqui. Não digo e nunca direi que ao Custódio Duma não se deva interpelar, pois só com interpelações ele, um cidadão e jovem promissor , poderá se desenvolver. Porém, o que tem me preocupado é de a maioria dos seus críticos jogarem o papel de advogados à situação a que Duma critica. É pior a tendência de o desqualificar profissionalmente, não menos pela escolha que fez em trabalhar com assuntos ligados a direitos humanos e numa organização não governamental como a Liga dos Direitos Humanos (LDH). E, não é menos pior que os seus críticos sejam pessoas ligadas ao poder em Moçambique que manifestam claramente um medo às suas críticas, lançando Custódio Duma para arena política como seu aspirante e consequentemente quem fará o que os actuais governantes fazem. - saque ao Estado Isto é ao menos desacreditar a todos os moçambicanos. É uma autêntica especulação, uma intriga que menos perturba aos seus críticos.
Entanto que seu leitor assíduo, penso que Custódio Duma não critica para ser aplaudido por todos, antes pelo contrário. Como seria isso possível que até aos que ele critica, ele quisesse que o aplaudissem? Mesmo quem o aplaude não vai ao debate para encerrá-lo, vencendo os críticos do Duma. Custódio Duma, pessoa com quem nunca fisicamente me encontrei, é frontal e diz o que lhe vem da alma e solidarizando-se com os espezinhados . Nos debates dos seus textos, exigindo-se provas das suas afirmações, têm havido esforço por parte de alguns em apresentar casos de exemplos em relação à sua preocupação. Tristemente, esses casos não interessam aos seus críticos que preferem encontrar onde ele falha ao invés de o completarem.
Apenas para lembrar a alguns, estando Custódio Duma a estudar no Brasil, fez ele uma crítica severa a embaixadora do Brasil em Moçambique e não só, mas também descreveu a forma como o racismo manifesta num país sob slogan de Brasil um país de mestiçagem. Foi um tema polémico entre brasileiros pelo menos no Moçambique para todos, onde se notavam comentários de muitos a favor e contra ele.
Em 2005, Custódio Duma, ainda com o seu posto de trabalho em Nampula, repudiou publicamente o discurso anti-constitucional do então Primeiro-Secretário da Frelimo, leia (aqui) escrevendo uma carta aberta. Infelizmente, um artigo publicado em blogues bem frequentados, nomeadamente no Moçambique para todos e ideias para debates nenhum dos actuais críticos comentou antes pelo contrário ele sofreu ameaças fortes o que podia ter-lhe afrouxado, se não escolhe o desafio como parte da sua vida e forma de contribuir para o País.
Custódio Duma não se limita à análise da situação do país, mas a do continente, o que revela preocupação dum africano pela situação em que o continente se encontra como se pode ler aqui. É neste contexto, que acho que o mais importante seria começar a discutir a solução dos problemas que analisar palavra por palavra que ele escreve, por vezes isoladamente para desqualificá-lo e, o mesmo é com Azagaia ou seja com o jovem Edson da Luz com o risco de isso não se limitar em debates. Uma análise de palavra por palavra, frase por frase e tudo isolado ao contexto é para além de ser inútil é dispendioso.
É estranho, mas é verdade que há quem pensa que contribui num debate, quando num comentário querem saber se um outro queria escrever caro ou carro enquanto que o contéudo deixa tudo clarinho que ele queria escrever caro. E, porque não ir até onde se procura a autoridade de quem processa um criminoso assumido e reconhecido? E, não fomos obrigados a provar que em Moçambique não há corruptos porque não há autoridade para processar a um corrupto?
Mas a análise ortográfica, morfológica e sintética em temas que nada tem a ver com a linguística, parece-me ter um único objectivo: fazer escapar os criminosos.
Esta introdução é a propósito da discussão sobre as críticas do jurista Custódio Duma.
Custódio Duma deve estar muito feliz porque pelo menos e pelo que podemos ler no Diário de um sociólogo também aqui e em muitos outros blogues, muitos são os que o aplaudem. Isto se os seus críticos não forem arrogantes, achando-se, isto é, auto-classificando-se de maioria em "qualidade", os melhores analistas, de melhores cientistas, de únicos objectivistas, de mais realistas, eticetra, eticetra. Mas isso não é problema nem é anormal.
Por outro lado, ele, Duma, deve estar ciente senão mesmo felicíssimo que é por acertar a sua crítica e a quem critica, por ser frontal e dar uma mensagem clara, que há os que apontam canhão contra ele. Isto é o que ele expressa claramente aqui. Não digo e nunca direi que ao Custódio Duma não se deva interpelar, pois só com interpelações ele, um cidadão e jovem promissor , poderá se desenvolver. Porém, o que tem me preocupado é de a maioria dos seus críticos jogarem o papel de advogados à situação a que Duma critica. É pior a tendência de o desqualificar profissionalmente, não menos pela escolha que fez em trabalhar com assuntos ligados a direitos humanos e numa organização não governamental como a Liga dos Direitos Humanos (LDH). E, não é menos pior que os seus críticos sejam pessoas ligadas ao poder em Moçambique que manifestam claramente um medo às suas críticas, lançando Custódio Duma para arena política como seu aspirante e consequentemente quem fará o que os actuais governantes fazem. - saque ao Estado Isto é ao menos desacreditar a todos os moçambicanos. É uma autêntica especulação, uma intriga que menos perturba aos seus críticos.
Entanto que seu leitor assíduo, penso que Custódio Duma não critica para ser aplaudido por todos, antes pelo contrário. Como seria isso possível que até aos que ele critica, ele quisesse que o aplaudissem? Mesmo quem o aplaude não vai ao debate para encerrá-lo, vencendo os críticos do Duma. Custódio Duma, pessoa com quem nunca fisicamente me encontrei, é frontal e diz o que lhe vem da alma e solidarizando-se com os espezinhados . Nos debates dos seus textos, exigindo-se provas das suas afirmações, têm havido esforço por parte de alguns em apresentar casos de exemplos em relação à sua preocupação. Tristemente, esses casos não interessam aos seus críticos que preferem encontrar onde ele falha ao invés de o completarem.
Apenas para lembrar a alguns, estando Custódio Duma a estudar no Brasil, fez ele uma crítica severa a embaixadora do Brasil em Moçambique e não só, mas também descreveu a forma como o racismo manifesta num país sob slogan de Brasil um país de mestiçagem. Foi um tema polémico entre brasileiros pelo menos no Moçambique para todos, onde se notavam comentários de muitos a favor e contra ele.
Em 2005, Custódio Duma, ainda com o seu posto de trabalho em Nampula, repudiou publicamente o discurso anti-constitucional do então Primeiro-Secretário da Frelimo, leia (aqui) escrevendo uma carta aberta. Infelizmente, um artigo publicado em blogues bem frequentados, nomeadamente no Moçambique para todos e ideias para debates nenhum dos actuais críticos comentou antes pelo contrário ele sofreu ameaças fortes o que podia ter-lhe afrouxado, se não escolhe o desafio como parte da sua vida e forma de contribuir para o País.
Custódio Duma não se limita à análise da situação do país, mas a do continente, o que revela preocupação dum africano pela situação em que o continente se encontra como se pode ler aqui. É neste contexto, que acho que o mais importante seria começar a discutir a solução dos problemas que analisar palavra por palavra que ele escreve, por vezes isoladamente para desqualificá-lo e, o mesmo é com Azagaia ou seja com o jovem Edson da Luz com o risco de isso não se limitar em debates. Uma análise de palavra por palavra, frase por frase e tudo isolado ao contexto é para além de ser inútil é dispendioso.
É estranho, mas é verdade que há quem pensa que contribui num debate, quando num comentário querem saber se um outro queria escrever caro ou carro enquanto que o contéudo deixa tudo clarinho que ele queria escrever caro. E, porque não ir até onde se procura a autoridade de quem processa um criminoso assumido e reconhecido? E, não fomos obrigados a provar que em Moçambique não há corruptos porque não há autoridade para processar a um corrupto?
Mas a análise ortográfica, morfológica e sintética em temas que nada tem a ver com a linguística, parece-me ter um único objectivo: fazer escapar os criminosos.
1 comentário:
Um dos maiores problemas da nossa de Mocambique reside na procura de sexo dos anjos. Se Alcido Ngwenha, p.e, pegou algum fundo do Ministério que dirigia para fins pessoais e familiares, há quem duvida que isto foi corrupcäo, desvio de fundos, portanto, um crime e dizem eles: onde está que os seus familiares não estavam contemplados naquele fundo entanto que cidadãos mocambicanos, mas nunca se interrogam do juramento que Ngwenha havia feito na tomada do poder. Certamente, ele não jurava para servir a fámilia como certos cientistas não conseguem distinguir.
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