Quem são os amputados?
Pelo menos os resultados das eleições legislativas no vizinho Zimbabwe já foram oficialmente publicados pela comissão eleitoral. Estas foram ganhas pelo principal partido da oposição, o MDC do Morgan Tsvangirai. O MDC venceu 99 assentos no parlamento contra os 97 do partido do presidente Mugabe, o Zanu-PF. Isto, enquanto que 10 assentos foram conquistados pelo MDC de Arthur Mutambara e 1 pelo candidato independente Jonathan Moyo, o antigo ministro de Informação do Robert Mugabe, uma vez vaiado pelos jornalistas moçambicanos em Maputo. Esperamos agora com certa (im)paciência os resultados das eleições presidenciais. Para alguns de nós é difícil encontrar a razão da demora do anúncio destes resultados.
Desde que as eleições foram realizadas, a 29 de Março, nunca ouvimos mais o Robert Mugabe a falar. Já deixou de cantar que Tsvingirai e o MDC eram agentes britânicos enquanto que ele e a sua ala do Zanu-PF os nacionalistas? E o que diria ele agora quanto ao povo zimbabweano que não os votou maioritariamente?
Seja como for é razoal dizer que Robert Mugabe já foi amputado. Mas será só e a sua ala do Zanu-PF os únicos amputados pelas eleições zimbabweanas? Isso não parece ser. Há poucas semanas antes das eleições veio o Mammar Kadaffi ao público para dizer que Robert Mugabe devia ser presidente vitalício; para a cimeira UE-África surgiram vozes mesmo em Moçambique em apoio ao Robert Mugabe; Armando Guebuza e José Eduardo dos Santos declaram-se contra conversações directas entre Robert Mugabe e Morgan Tsvangirai talvez naquilo de verem o último (Tsvangirai) um insignificante. E hoje que dizem Mrs Guebas e Zedu?
Pelo menos os resultados das eleições legislativas no vizinho Zimbabwe já foram oficialmente publicados pela comissão eleitoral. Estas foram ganhas pelo principal partido da oposição, o MDC do Morgan Tsvangirai. O MDC venceu 99 assentos no parlamento contra os 97 do partido do presidente Mugabe, o Zanu-PF. Isto, enquanto que 10 assentos foram conquistados pelo MDC de Arthur Mutambara e 1 pelo candidato independente Jonathan Moyo, o antigo ministro de Informação do Robert Mugabe, uma vez vaiado pelos jornalistas moçambicanos em Maputo. Esperamos agora com certa (im)paciência os resultados das eleições presidenciais. Para alguns de nós é difícil encontrar a razão da demora do anúncio destes resultados.
Desde que as eleições foram realizadas, a 29 de Março, nunca ouvimos mais o Robert Mugabe a falar. Já deixou de cantar que Tsvingirai e o MDC eram agentes britânicos enquanto que ele e a sua ala do Zanu-PF os nacionalistas? E o que diria ele agora quanto ao povo zimbabweano que não os votou maioritariamente?
Seja como for é razoal dizer que Robert Mugabe já foi amputado. Mas será só e a sua ala do Zanu-PF os únicos amputados pelas eleições zimbabweanas? Isso não parece ser. Há poucas semanas antes das eleições veio o Mammar Kadaffi ao público para dizer que Robert Mugabe devia ser presidente vitalício; para a cimeira UE-África surgiram vozes mesmo em Moçambique em apoio ao Robert Mugabe; Armando Guebuza e José Eduardo dos Santos declaram-se contra conversações directas entre Robert Mugabe e Morgan Tsvangirai talvez naquilo de verem o último (Tsvangirai) um insignificante. E hoje que dizem Mrs Guebas e Zedu?
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