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domingo, agosto 31, 2014

Um morto por acidente e várias detenções no arranque da campanha eleitoral

Um morto e três feridos, em acidentes, e várias detenções, por ilícitos eleitorais, perfazem o balanço do arranque da campanha para as presidenciais de 15 de Outubro, disseram hoje a polícia e fonte do Hospital de Chimoio.

"Houve dois casos de quedas acidentais, mas uma jovem não resistiu ao embate e perdeu a vida no hospital. Uma pessoa continua internada e outras duas tiveram alta após observação", disse à Lusa fonte do Hospital Provincial de Chimoio, a maior unidade da região.

Locais onde é interdito o exercício de propaganda política

Artigo 25 da lei eleitoral 8/2013

a) Unidades militares e militarizadas
b) repartições do Estado e das autarquias locais
c) Outros centros de trabalho durante o período normal de funcionamento
d) instituições de ensino durante o período de aulas
e) locais normais de culto
f) outros lugares para fins militares e para militares

g) unidades sanitárias.

Dirigentes usam dinheiro do erário público para financiar campanha eleitoral do partido Frelimo em Báruè

No total são 67 mil de meticais desviados pelo Joaquim Zefanias, administrador distrital e Fernando Taio Conde Secretario Permanente ambos assinantes da conta bancária do governo do distrito de Báruè na província de Manica na região centro do país.

Trata – se de um montante, receita própria proveniente do impostos que foi usado para custear as despesas de “casa grande ou casa vermelha” código usado para referir o partido Frelimo no âmbito as eleições gerais de 2014.

 De acordo com o documento no nosso poder o valor gasto saiu através dos cheques números 1550519, 1550500 e 1550489 do banco BIM datada 29 de Agosto de 2014 assinado por dirigentes acima referidos. De facto, as despesas pagas pelos cheques já mencionados visa custearem as seguintes despesas: Cheque NO 1550489 no valor de 8.198,23Mt para o pagamento  de  tele-fax do comité Distrital do partido Frelimo em Báruè, Cheque NO 1550519  no valor de 31.046,77 Mt para compra de 3 cabeças de bois para os dois dirigentes  em nome da oferta ao chefe do estado e cheque NO 1550500  no valor de 27.755,00Mt para compra de 700 litros de combustível para abastecer as viaturas  em campanha eleitoral. Ler mais

sábado, agosto 30, 2014

Frase

Não ganhe o mundo e perca sua alma; sabedoria é melhor que prata e ouro.
Bob Marley

Desertores, traidores políticos e agentes ocultos em Moçambique?

1. Ponto de partida

À medida que a corrida eleitoral caminha para a recta final, entre pré-campanhas e outros eventos mediáticos típicos destas épocas, um antigo fenómeno nacional repete-se com mais força: a apresentação pública de antigos membros de partidos políticos que abandonam ou desertam para se juntar a outros, denunciando más práticas, injustiças e maus exemplos, lançando acusações e às vezes farpas para os seus antigos aliados e desaconselhando a quem quer que seja a se filiar a tais formações politicas. Aconselham reiteradamente a outros, ainda membros fiéis, a seguir os mesmos exemplos, as vezes até garantindo que pela dimensão da crise interna na sua formação outros farão o mesmo.

Porquê Cuamba e Pemba falharam à mudança?

Porquê Cuamba e Pemba falharam à mudança?

Por Gito Katawala*

Ok, acho que devo alguma explicacao, depois de ler a pergunta/constatacao do EGM, tive que explicar pra ele em privado que na minha opiniao ha uma explicacao que tem como origem nas caracteristicas e manifestacoes do eleitorado dessas duas cidades, Pemba e Cuamba. Nao sou um etnologo, mas a minha origem bantu e a convivencia com outros descendentes dos "maraves" leva-me a concluir que entre todos os "macuas" sao muito cautelosos e nao hesitam em acomodar-se mesmo sabendo que esta a ser usados ou ignorados. Entendam que isto nao eh uma incitacao a animosidades nem acusacoes pejorativas, mas eh uma constatacao baseada nos anos de convivencia. Nao eh mera coincidencia que os colonos e administracao portuguesa escolheu a dedo os poucos que se lhes outorgou a assimilacao; nao eh mera coincidencia que nunca tiveram um representante nos primeiros movimentos de libertacao; nao eh mera coincidencia que nunca houve um "high profile individual" na nomenklatura Mocambicana. A bondade deles eh o preco que pagam por todas essas humilhacoes, sempre regateam o seu bem estar a troco de um nao me chateies. Ler mais

sexta-feira, agosto 29, 2014

“Guebuza não contribuiu para a unidade dos moçambicanos”: Considera Victor Igreja

O jargão da unidade nacional foi afinal uma fraude. O professor de “Estudos de Paz e Conflitos, Justiça em Transição e Antropologia” na Universidade de Queensland, na Austrália, Victor Igreja, considera que o actual Presidente da República, Armando Guebuza, pode ter contribuído para muita coisa, mas não conseguiu unir os moçambicanos. Victor Igreja fundamenta a sua posição em dois pontos: por um lado, a recriação e institucionalização das células do partido Frelimo nas instituições públicas, onde apenas membros da Frelimo podem ocupar cargos de chefia; por outro lado, as reformas nas Forças Armadas, destacando as aposentações compulsivas dos oficiais da Renamo.

quinta-feira, agosto 28, 2014

Liga dos Direitos Humanos apoia criação de comissão de verdade


A presidente da Liga dos Direitos Humanos (LDH), Alice Mabota, disse hoje à Lusa que o país precisa de uma comissão de verdade, que possa assegurar a compensação das vítimas da violência militar no país.

A ideia da criação de uma comissão de verdade defendida por Alice Mabota já tinha sido advogada pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em entrevista que concedeu na quarta-feira à Lusa, e inspirada no modelo sul-africano pós "apartheid".

VII Legislatura: Ditadura da maioria absoluta sufoca oposição no Parlamento

O Assembleia da República encerrou, oficialmente, na passada segunda-feira, 25 de Agosto, a nona sessão ordinária da sétima legislatura, pondo termo às suas actividades. As bancadas da oposição, Movimento Democrático de Moçambique e da Renamo, voltaram a lançar crítica pelo facto de o regime continuar a promover intolerância política no país e o grupo da Frelimo falou de pertinência de se consolidar a paz.
No mandato que está prestes a terminar, a chamada “Casa do Povo” viveu quase que às custas da vontade da bancada maioritária, a da Frelimo, composta por 191 deputados, do total de 250 lá existentes. Com oito deputados do grupo parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e 51 da Renamo , o que totaliza 67, a oposição parlamentar não dispunha de nenhum argumento sempre que fosse chamada a tomar uma decisão recorrendo ao voto. Ler mais (@Verdade)

Gabinete Central de Combate a corrupção investiga crime de corrupção na LAM

O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) esta a investigar denúncias de corrupção e participação ilícita em negócio nas Linhas Aéreas de Moçambique. Segundo a directora do gabinete os processos estão neste momento em sede de instrução preparatória.

Falando nesta quarta-feira a directora do Gabinete Central de Combate a corrupção diz que esta em curso investigações sobre crimes de corrupção nas Linhas Aéreas de Moçambique, envolvendo a antiga gerência.
Segundo a directora, para além de corrupção, investigam outras práticas que podem ser consideradas crimes de participação ilícita e outras ainda que podem configurar em conflito de interesse, esta última, quando por exemplo um superior coloca familiares na mesma empresa a auferirem salários exorbitantes diferentemente dos outros colaboradores que ate exercem a mesma função.
Segundo Ana Gimo verificou-se ainda uma ma gestão de recursos no que concerne ao pagamento de remunerações e de outros benefícios sociais na empresa.
Por causa disso o GCCC emitiu recomendações ao Instituto de Gestão das participações do Estado (IGEPE) de modo a proceder as diligências para por fim a estas accões.
De referir que, apesar de não ter indicado as razões, o IGEPE exonerou recentemente a administradora-delegada da LAM, Marlene Manave, numa altura em que a empresa era alvo de notícias divulgadas na imprensa sobre gestão danosa da companhia de bandeira nacional.

Fonte: TIM – 28.08.2014

quarta-feira, agosto 27, 2014

Líder da Renamo exige garantias do Presidente moçambicano antes de "limpar" eleições

O líder da Renamo espera que o encontro com o Presidente sirva para obter garantias quanto aos acordos para o fim das hostilidades e também para preparar o período posterior às eleições, que Afonso Dhlakama espera ganhar.
"Esse encontro é muito importante para mim e para o próprio Presidente da República, porque ele vai deixar o poder", afirmou o presidente do maior partido de oposição no país, em entrevista por telefone à Lusa.

Dhlakama diz que aceitará os resultados das eleições

O líder da Renamo disse à Lusa que reconhecerá, pela primeira vez na história da democracia em Moçambique, os resultados das próximas eleições gerais, acreditando que a nova lei eleitoral é credível e garante uma votação transparente.
"Com certeza. Por isso, andámos a lutar por uma lei credível, para permitir que as coisas sejam transparentes", declarou Afonso Dhlakama, em entrevista à Lusa por telefone, quando questionado se, após a alteração da lei eleitoral, no âmbito das negociações da Renamo com o Governo, o maior partido de oposição reconhecerá os resultados em qualquer cenário.
"Se todos os moçambicanos e os partidos seguirem as regras da lei eleitoral, quem vier a ganhar as eleições, mesmo que seja um partido pequenino, queremos ser os primeiros a reconhecer a derrota", afirmou Dhlakama, que espera, porém, uma vitória nas presidenciais e do seu partido nas legislativas e assembleias provinciais. Ler mais (LUSA)

Terceiro maior partido inicia campanha eleitoral no domingo em Nampula

O Movimento Democrático de Moçambique, terceiro maior partido moçambicano, vai lançar a campanha para as eleições gerais de 15 de Outubro na província de Nampula, maior círculo eleitoral do país, no próximo domingo, anunciou aquela força política, nesta quarta-feira, dia 27 de Agosto.
Falando numa conferência de imprensa, por ocasião do início da campanha eleitoral, o porta-voz do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Sande Carmona, disse que a campanha do partido para as eleições gerais (presidenciais, legislativas e assembleias provinciais) será lançada pelo líder e candidato presidencial pelo movimento, Daviz Simango, na cidade de Nampula.

Tráfego rodoviário entre o Save e Muxúnguè já é feito sem escolta militar

Na sequência dos acordos alcançados entre o Governo e o partido Renamo e do cessar fogo em Moçambique, declarado na noite do passado domingo (24), a tensão militar começa a dissipar-se na região centro do país de onde saíram, durante esta quarta-feira (27), efectivos das Forças de Defesa e Segurança (FDS) e o tráfego rodoviário, pela única via que liga o Sul ao Centro e o Norte, já é feito sem escolta de militares. Ler mais (@Veredade)

Limite de dois mandatos presidenciais não é o ideal em África, segundo Joaquim Chissano

"Dois mandatos não é tempo suficiente para os líderes africanos... é muito curto (...) no meu caso eu iria completar o meu trabalho no terceiro mandato, embora tenha decidido não concorrer" afirmou o antigo Presidente de Moçambique Joaquim Chissano durante um fórum de advogados da África Austral que teve lugar na semana finda em Victoria Falls, no Zimbabwe.

MDM defende compensação às vítimas da tensão político-militar

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) instou, esta segunda-feira, o Governo a compensar as vítimas directas e indirectas dos cerca de dois anos da tensão político-militar que “terminou” na noite de domingo, com a declaração de cessar-fogo.
Esta exortação foi feita na Assembleia da República, pelo chefe da bancada daquele partido, no seu discurso de encerramento das sessões ordinárias da VII Legislatura. “Exortamos o governo do dia a encontrar mecanismos para apoiar a normalização de todos aqueles que directamente foram afectados por esta tensão”, disse Lutero Simango.

Dhlakama quer comissão da verdade para investigar morte de civis em Moçambique

O Presidente da Renamo pediu a criação de uma comissão da verdade para investigar mortes de civis na recente crise militar em Moçambique, afirmando que os confrontos provocaram milhares de baixas no exército e apenas 25 no seu partido.
Em entrevista por telefone à Lusa, Afonso Dhlakama anunciou o desejo de criar "uma comissão da verdade, à semelhança do que fizeram na África do Sul, com [Nelson] Mandela, depois do fim do 'apartheid'".

terça-feira, agosto 26, 2014

CNE promete pôr fim as mudanças secretas dos resultados

O fim das mudanças não explicadas e outras discrepâncias nos resultados eleitorais foi prometido pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), na sequência de alterações feitas à lei e aos seus próprios procedimentos. Isso deve resultar em um controlo mais rígido da contagem a níveis inferiores e mais explicações sobre as alterações aprovadas pela CNE.

Representando uma grande mudança com a prática anterior, o resultado final das Eleições Gerais será baseado nos apuramentos provinciais e não na contagem da própria CNE, e as diferenças com os resultados provinciais serão explicados publicamente.

Boletim de voto muito longo com 30 partidos a concorrer

Ao todo, 30 partidos vão concorrer nesta eleição, 29 para a Assembleia da República (AR) e apenas 11 para as Assembleias Provinciais. 
Dos 29 para a AR, 14 concorrem pelos 248 lugares disponíveis para o território nacional, pelo que o boletim de voto será longo. 
Três outros estão a concorrer para mais de metade dos assentos. Dos restantes, 6 partidos concorrem por 93-135 assentos e 6 partidos estão a concorrer por 75 ou menos assentos. 
Desses 11 partidos que concorrem para as Assembleias Provinciais, 6 concorrem por menos de 150 dos 811 assentos.


Fonte:  Boletim sobre o processo político em Moçambique Número EN 35 - 25 de agosto de 2014

CNE reforça regras que proíbem a presença de pessoas perto das assembleias de voto

Em uma tentativa de conter algumas das confusões que ocorreram durante as eleições municipais no ano passado, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) esclareceu e reforçou as regras sobre quem pode estar perto dos locais de votação, em uma nova directiva aprovada no dia 15 de agosto.

A directiva abrange também a conduta no dia da votação e a contagem à todos os níveis. Ela esta publicada, juntamente com os novos códigos de conduta, nos nosso sites: www.cip.org.mz/election2013/ e bit.ly/ElecNac

Azagaia precisa de 25 mil dólares para remover tumor cerebral que lhe pode ser fatal

O rapper moçambicano Azagaia foi diagnosticado com um tumor cerebral que o pode matar em dois anos se não fôr retirado com urgência. A sua editora lançou hoje uma campanha de angariação de fundos para custear a intervenção cirúrgica de remoção urgente, a ter lugar na India: são necessários 25 mil dólares.

Em comunicado de imprensa, a Kongoloti Records, editora de Azgaia, informa que “o músico Edson da Luz, mais conhecido por AZAGAIA, foi recentemente diagnosticado com um tumor cerebral temporal à esquerda ( "tumor neuroepitelial disembrioblastico"), sendo-lhe recomendada a realização de uma cirurgia para remoção do tumor com a maior brevidade possível”.

Afonso Dhlakama acusa exército de movimentações em Inhambane

Afonso Dhlakama, acusou hoje o exército de se ter aproximado de uma base do movimento no sul do país, considerando a alegada movimentação "uma provocação".

Em declarações à Lusa em Maputo, por telefone, a partir da Serra da Gorongosa, na província de Sofala, onde se refugiou em Outubro do ano passado, Dhlakama disse que recebeu informações de um comandante de uma base que alberga homens armados da Renamo, sobre a deslocação de uma unidade do exército para próximo do acampamento, no distrito de Funhalouro, província de Inhambane.

Sondagem sobre as eleicões presidenciais e legislativas de 2014

Nota: muito interessante

AIM (26.08.2014) - Na cidade de Maputo, a sondagem foi realizada nos distritos municipais Ka Tembe, Ka Mupfumu e Ka Maxakeni; nos distritos da Moamba e Namaacha, na província de Maputo; na cidade de Tete e nos distritos de Moatize e Angónia, na província de Tete; na cidade de Quelimane e nos distritos de Nicoadala e Guruè, na província da Zambézia; e na cidade de Nampula e nos distritos de Nacala-Porto e Monapo, na província de Nampula.

Segundo escreve hoje o “Noticias”, a pesquisa tinha como objectivo conhecer e avaliar a percepção dos eleitores quanto à tendência de voto e os fundamentos da escolha do Presidente da República e dos deputados da Assembleia da República, identificar e avaliar as expectativas do eleitorado face ao Governo que sairá das eleições gerais de 15 de Outubro e avaliar o conhecimento dos eleitores quanto às responsabilidades do Presidente da República e o papel dos deputados na Assembleia da República, representando os respectivos partidos.

UNIDADES MILITARES NÃO VÃO SAIR DE GORONGOSA

O Ministro da Defesa Nacional, Agostinho Mondlane, diz que apesar dos acordos rubricados entre o governo moçambicano e a Renamo, para a cessação imediata das hostilidades, as unidades militares vão continuar estacionadas em locais estratégicos no distrito e matas de Gorongosa, na província central de Sofala.

Falando em conferência de Imprensa esta segunda-feira o Ministro da Defesa Nacional, destacou que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) podem e devem estar em qualquer região do território nacional, a todo e qualquer momento.

segunda-feira, agosto 25, 2014

Polícias acusados de alvejar mortalmente cidadão nigeriano

Um cidadão nigeriano morreu após ter sido baleado, na madrugada de sábado último, na cidade de Maputo, por indivíduos até ao momento desconhecidos. Testemunhas suspeitam que o atirador seja um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Trata-se de Sunday Ezeh, que foi alvejado na perna quando se dirigia à sua residência, após um convívio com amigos. Testemunhas no local dizem que o cidadão nigeriano foi baleado por um grupo de três agentes da PRM, que o teriam abandonado estatelado no chão.

CIDADE DE NAMPULA: Edilidade lança campanha de pintura de edifícios públicos

O Conselho Municipal da cidade de Nampula vai, a partir dos próximos dias, lançar uma campanha de pintura dos edifícios públicos existentes naquela unidade territorial, segundo foi anunciado na última sexta-feira pelo edil daquela urbe, Mahamudo Amurane, no comício popular por ele orientado, no âmbito das celebrações do 58.º aniversario da sua elevação à actual categoria.

DHLAKAMA AFIRMA QUE VAI RESPEITAR ACORDO SOBRE FIM DAS HOSTILIDADES

O líder da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, garantiu hoje que vai respeitar o acordo, rubricado domingo, em sede do diálogo, que põe termo as hostilidades entre a sua formação política e o governo.
O documento foi rubricado pelo chefe da delegação do governo e Ministro da Agricultura, José Pacheco, e o seu homólogo da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, que é igualmente, deputado na Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano.
Falando à imprensa, por meio de uma teleconferência a partir da Serra de Gorongosa onde se encontra refugiado, Dhlakama disse ter informado todas as unidades militares do seu partido, espelhadas pelo país, sobre a assinatura do referido acordo.

Fonte: AIM – 25.08.2014

A educação básica está longe de ser abrangente no país

A educação básica, ou seja, o acesso universal (equitativo) ao ensino primário, ainda constitui um direito fundamental que não abrange todas das crianças em Moçambique. E concorrem para esta situação problemas tais como pouco tempo de permanência dos alunos na escola durante o ano lectivo, comparativamente a outros países da região e do mundo; o rácio alunos/professor prevalece bastante alto; a falta de docentes, sobretudo com formação psico-pedagógica; a desistência da instrução por parte dos educandos e as reprovações.
Além disso, o número de estabelecimentos de ensino continua longe de responder à demanda de ingressos, pese embora a construção de salas de aula em curso; os fundos para a materialização das actividades de ensino e aprendizagem são insuficientes; várias raparigas interrompem os estudos devido ao trabalho infantil e a casamentos prematuros. Ler mais (@Verdade)

Governo e rebeldes da Renamo firmam cessar-fogo em Moçambique

O governo de Moçambique e os rebeldes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) firmaram um cessar-fogo neste domingo, diante da proximidade da eleição, prevista para 15 de outubro próximo - informou uma fonte ligada às negociações.
O acordo põe fim a dois anos de conflito.
"Firmou-se um cessar-fogo", embora não tenham sido resolvidos todos os problemas entre ambos os lados, disse à AFP o chefe dos negociadores da Renamo, Saimon Macuiane, que assinou a trégua com o representante do governo, o ministro da Agricultura, José Pacheco.
O cessar-fogo entra em vigor às 22h (17h no horário de Brasília) de domingo.
"Entramos em uma nova era para o país", comemorou Macuiane, acrescentando que o cessar-fogo é "um passo importante para a reconciliação nacional e para uma paz estável".
"É necessário começar a implementação imediata do acordo (...) que impõe uma declaração de fim das hostilidades recíproca e simultânea", afirmou Pacheco.

Fonte: AFP in LUSA – 25.08.2014

domingo, agosto 24, 2014

Detido ministro do Níger devido a suspeita de tráfico de crianças

O ministro da Agricultura do Níger foi colocado em prisão preventiva, este sábado, no âmbito de uma investigação sobre a suspeita de tráfico de bebés para a vizinha Nigéria, indicaram os seus assessores.
Uma das mulheres de Hama Amadou, o principal rival do Presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, figura entre as 17 pessoas, incluindo 12 mulheres, detidas no âmbito do caso desde o final de Junho.
Abdou Labo “foi levado para a prisão Say, de Niamey, depois de ter sido ouvido pelo juiz que decretou a sua prisão preventiva”, disse um dos assessores do ministro à agência AFP.
Fonte: LUSA - 24.08.2014

Docentes medíocres

Quem gosta de palhaço que vá ao grupo "Sou Moçambicano(a). É ali onde há filmes de auto-estima "made in Mozambique". Quando visito é para ver os que continuam palhaços e alguns deles são docentes (dizem eles nos seus murais) de qualquer universidade que deve estar a produzir tipos com qualidade desses docentes medíocres.

Morreu o escritor Eduardo White

Um comunicado familiar no seu mural informa que faleceu na madrugada deste domingo no Hospital Central de Maputo o escritor Eduardo Costley White.

sábado, agosto 23, 2014

Blindados da ONU apreendidos em Março revertem a favor do Estado


Os 16 blindados militares das Nações Unidas que estavam a ser exportados ilegalmente por uma empresa sul-africana a partir do Porto de Maputo para uma missão de paz no Mali reverteram na sua totalidade a favor do Estado, segundo decisão tomada pelo Tribunal Aduaneiro de Maputo.

Através de um comunicado de imprensa, a Autoridade Tributária refere igualmente que a empresa OTT-Techonologies Moçambique Lda. e os co-arguidos expressamente citados nos autos coube ainda responsabilidade material solidária que inclui o pagamento, a favor do Estado, de direitos e demais imposições aduaneiras, totalizando 46.230.528,00 Mt, o equivalente a mais de um milhão e meio de dólares americanos.

Segundo a Autoridade Tributária, com esta decisão, foram concluídas as diligências formais impostas pelo ordenamento tributário e penal em vigor. Depois de despoletado o caso, o processo fiscal fora encaminhado ao Ministério Público, no dia 16 de Abril, para efeitos de instrução preparatória e demais diligências requeridas por lei.

Refira-se que os 16 blindados fazem parte de um lote de 100 veículos militares que a OTT produziu na África do Sul para as Nações Unidas destinados à missão de paz no Mali. A encomenda foi financiada pelo Governo norte-americano. Porque a empresa não observou os procedimentos aduaneiros previstos na legislação vigente, os mesmos foram apreendidos poucas horas depois de se fazerem à estrada, numa altura que eram levados ao Porto de Maputo para embarque.

Fonte: Folha de Maputo  – 23.08.2014

Que motivos levam os moçambicanos a aderir a um partido seja ele MDM, Frelimo, Renamo

“Eu já não me sentia motivado para continuar a responder às inúmeras perguntas que me eram feitas pelos membros e simpatizantes do MDM em Namitória sobre as razões do não cumprimento das promessas feitas pelo partido, que se traduzem na oferta de bicicletas, motorizadas e viaturas aos membros da direcção local e decidi abandonar e voltar para a Frelimo, para onde estou a ser seguido pelos meus compatriotas”, disse André Mucussete.
... José Bonifácio Aiuba, primeiro-secretário do Comité de Zona do Partido Frelimo no posto administrativo de Namitória, garantiu que os novos membros vão merecer um carinho especial...
... “O importante é que os compatriotas que tenham errado na escolha do partido possam livremente sentir-se tranquilos e voltar às fileiras da Frelimo...

Fonte: Jornal Notícias – 22.08.2014

Reflectindo: O MDM havia prometido tudo isso ou era a espetactiva destes ditos membros ao ingressarem no MDM? Se esses membros da direcção local fossem satisfeitos com bicicletas, motorizadas e viaturas o que satisfaria aos eleitores e o país inteiro? Será que o carinho especial na Frelimo prometido pelo secretário da Zona inclui bicicletas, motorizadas e viaturas? Qual é o verdadeiro motivo para se aderir a um partido em Moçambique seja ele MDM, Frelimo, Renamo, Pimo?
Éram membros da Frelimo? E na altura que abandonaram a Frelimo foram à imprensa?
Para já essa promessa de tratamento especial é enganosa, meus conterrâneos. Pergunte ao Álvaro Chale que também é de Angoche se teve tratamento especial prometido; perguntem ao Almeida Tambara de Manica ao Raimundo Sumaligy entre muitos que antes fizeram o mesmo e hoje nunca mais ouvimos falar deles.

Mas pior ainda é quando os nós nunca questionamos quando alguém justifica desta forma como razão de abandono de um partido e filiação num outro. Se os mobilizadores partidários usam promessas de benefício individual, cometem um erro grave politicamente, mas também é grave um cidadão aderir a um partido com uma espetactiva de benefício. É grave ainda quando esse cidadão ou esse cidadão manipula dezenas de pessoas como se a tal bicicleta, a tal motorizada, a tal viatura beneficiaria a todas essas pessoas. 

sexta-feira, agosto 22, 2014

Nampula no Coração

De coração estou na capital da província e da zona norte.
Vale até contar que só em 1977  pisei pela primeira vez a Cidade de Nampula. Foi por circunstâncias pois que para me transferir de Namapa onde havia frequentado o primeiro ano do ciclo preparatório do ensino secundário,  para Nacala , mandaram-me buscar os processos na Escola Secundária de Nampula. Saí de automotora, o comboio rápido (até essa altura, existiam comboios automores de Nacala a Nampula e vice-versa). Na Escola Secundária de Nampula, cruzei-me logo com o meu (nosso) mestre da rebelião anos antes da independência, o Calisto Linha. O então seminarista CalistoLinha era um dos discípulos de Dom Manuel Vieira Pinto e na missão do Lúrio tínhamos entre outros o padre Gino com quem em 1973-4 discutíamos...
Vejo que permiti-me, mas eu queria dizer que conheci a Cidade de Nampula vindo de Nacala-Porto e porque havia boa comunicacão em termos de meios de comunicacão, só fiquei em Nampula, por ter me encontrado com pessoa conhecida.

Lei do Petróleo de Moçambique falha na transparência e preocupa investidores

A Economist Intelligence Unit (EIU) considerou hoje que a nova Lei do Petróleo, aprovada na semana passada pelo Parlamento de Moçambique, "contradiz ligeiramente" as promessas de transparência feitas pelo Governo e pode "criar preocupações" nos investidores.

"A nova lei introduz grandes alterações em temas importantes, sendo provável que crie preocupações entre os investidores e entre os moçambicanos que esperam que os benefícios do setor sejam partilhados de forma justa", lê-se na nota de análise enviada aos investidores, e a que a Lusa teve acesso.

quinta-feira, agosto 21, 2014

PARLAMENTO APROVA LEI DE DIREITO À INFORMAÇÃO

A Assembleia da República, o parlamento moçambicano, aprovou hoje, na generalidade e por consenso, a Lei do Direito à Informação, que visa essencialmente, informar ao cidadão sobre assuntos da vida pública e administrativa no país.

A Lei, cujo Projecto foi submetido na Assembleia da República há cerca de oito anos, garante ainda que o cidadão moçambicano tenha acesso à informação para que, dessa forma, busque esclarecimento e controlo sobre os excessos de poder.

PR INDIGITA DELEGAÇÃO PARA ASSINAR CESSAR-FOGO, MAS DIÁLOGO NÃO AVANÇA

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, indigitou a delegação do governo para, em sede do diálogo político, assinar o documento que vai garantir a cessação das hostilidades no país, porém mesmo assim o encontro acabou num impasse.

O facto foi revelado, hoje à imprensa no fim da 73ª ronda do diálogo politico, pelo chefe da delegação do Governo e ministro da agricultura, José Pacheco.

Última Hora׃ cidadão raptado na Shoprite da Matola

Um cidadão foi raptado no início da tarde desta quinta-feira no Nautilus da Shoprite da cidade da Matola. O individuo sequestrado é filho de Vipino Adil, proprietário das indústrias Pilivi Lda, localizadas naquela cidade da província de Maputo.

Assalto frustrado termina em morte em Maputo

 Um jovem de aparentemente 28 anos de idade pertencente a uma quadrilha de roubo de viaturas foi baleado mortalmente, na manhã desta quarta-feira, por volta das 11horas, quando se punham em fuga após terem se apoderado de uma viatura de marca Toyota Corolla, na Avenida Eduardo Mondlane.

Em Manica: Primeiro Secretário da Frelimo acusado de mandar incendiar residência do delegado do MDM

O Primeiro Secretário da Frelimo na região do Púnguè-Sul, em Manica, é acusado de ter ordenado aos seus correlegionários para incendiaram, no passado domingo, a residência do delegado político do Movimento Democrático de Moçambique em Manica, Inácio Maicolo. O caso ocorreu por volta das 2.45 horas,no posto administrativo de Púnguè-Sul, no distrito de Vandúzi. Os malfeitores amarraram primeiro a porta da casa, do lado de fora, e em seguida atearam fogo.

Na cidade de Maputo: Conselho Municipal ordena destruição de um painel de publicidade do MDM

Uma brigada conjunta de funcionários do pelouro de Actividades Económicas do Conselho Municipal de Maputo e da Polícia Municipal fortemente armada destruíu no passado dia 7 de Agosto um painel de publicidade com a imagem do candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique às eleições de 15 de Outubro, Daviz Simango. O painel estava afixado no Gabinete de Apoio a Daviz Simango (GADS), na Avenida Joaquim Chissano, no bloco compreendido entre a Avenida Acordos de Lusaka e a Avenida de Angola. Não houve qualquer notificação ao gabinete, e nem sequer houve respeito por qualquer norma processual. A denúncia é do próprio GADS, numa exposição enviada a várias instituições públicas e privadas, incluindo a Presidência da República, a que o “Canalmoz” teve acesso.

Porta-voz da Renamo pede reposição de imunidade como conselheiro de Estado

O porta-voz da Renamo, libertado na terça-feira após 43 dias de prisão por suspeita de incitação à violência, pediu hoje a reposição da imunidade de que beneficiava como conselheiro de Estado de Moçambique nomeado pelo principal partido de oposição.
Em conferência de imprensa na sede da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), António Muchanga disse que foi preso no dia 07 de Julho, na presidência da República, após uma reunião do Conselho de Estado, e que, uma vez que o seu processo foi extinto, o Presidente de Moçambique, Armando Guebuza deveria convocar uma nova reunião para restabelecer a sua imunidade.

Xiconhocas da semana

Frelimo e Renamo amnistiam-se mas esquecem as vítimas
A Frelimo, em nome do Governo e, por conseguinte dos moçambicanos, "ontem" pegaram em armas, a par do que fizeram há mais de 20 anos, e dispararam um contra o outro. Para justificar este e outros crimes, juraram que se digladiavam para defenderem os interesses do povo e a democracia. Qual povo e qual democracia qual é que é, xicos! Hoje que os seus interesses foram alcançados decidiram perdoar-se e, para o efeito, assinaram acordos, aprovaram leis, trocaram beijinhos e abraços. Mas esqueceram-se das vítimas das suas atrocidades, sobretudo de muitas crianças que por sua culpa deles crescerão órfãs.

Fonte: @Verdade – 15.08.2014

Xiconhaca da semana

Filipe Jacinto Nyusi
Desde que foi eleito candidado a Presidente da República de Moçambique, este xico a quem foi dado o nome de Filipe Jacinto Nyusi não pára no seu posto de trabalho porque percorre o país e o mundo a vender mentiras e verdades com vista a ser eleito em Outubro próximo. A "ANYUSI" é como é tratado segundo a nova invenção do partido Frelimo. Diz-se que é uma associação, certamente inventada por outros xicos para dar suporte financeiro ao candidato na sua árdua tarefa de deixar de ser um ilustre desconhecido antes das eleições. E com vista a dar maior apoio ao xico aproveita-se aplicando uma parte dos nossos impostos nas causas alheias aos nossos anseios como povo e como Nação. Sabe-se que o projecto "ANYUSI" foi arquitectado num dos bairros caracterizados por águas negras de esgotos, onde habitam outros xicos-mor. 

Fonte: @Verdade – 15.08.2014

CNE divide “bolo” por igual para os candidatos e partidos políticos

Reflectindo: Todos receberam dinheiro para a campanha, mas todos estarão no terreno para a campanha?

... à Frelimo (no poder), Renamo (maior partido de oposicao), MDM (segunda forca de oposição parlamentar), Partido Ecologista - Movimento da Terra (PEC-MT) e União Eleitoral cabe, a cada um, a quantia de 1.2 milhão de meticais (cerca de 33.057 dólares) por concorrem nos 11 círculos eleitorais nacionais, assim como nos dois da diáspora.

Enquanto isso, com o valor de um milhão e 190 mil meticais (o dolar vale mais de 30 meticais) foram contemplados nove formações políticas que concorrem nos 11 círculos nacionais e que não apresentaram candidaturas para os dois representantes da diáspora. São eles o MJRD; PLD; PVM; Monarumo; PDD/AD; PARENA; PANAOC; MPD e PUR.Os restantes partidos, que não concorrem na envergadura dos já mencionados, recebem valores que variam de 965 mil meticais (PARESO) a 67 mil (PRDS).

terça-feira, agosto 19, 2014

Detido oficial de justiça que falsificava mandatos para soltar raptores

Um Oficial de Justiça afecto ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, identificado apenas por Manusse, está a contas com a Polícia, acusado de falsificar mandatos de soltura de reclusos envolvidos em casos de raptos. Ler mais (Folha de Maputo)

Peace deal leaves integration of Renamo to further negotiations

The peace agreement between Renamo and the government was published by Mozambican media at the weekend, and is unexpectedly vague - leaving many problems for future negotiations.

The key point is the transfer of what are called the “residual forces of Renamo” into the army and the police, and this has been left to a joint team of Renamo and government military experts, who will eventually give a proposal to the Renamo-government negotiations. Monday saw the 72nd negotiating session.

CANDIDATOS RECEBEM 7.7 MILHÕES DE METICAIS

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) acaba de aprovar 7.7 milhões de meticais (o equivalente a 231.405 dólares norte-americanos ao câmbio corrente) para o financiamento da campanha eleitoral de cada um dos três candidatos às eleições presidenciais de Outubro próximo em Mocambique.
Este valor, aprovado esta segunda-feira, será atribuído aos concorrentes da Frelimo, Jacinto Nyusi; da Renamo, Afonso Dhlakama; e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, cujas candidaturas foram aprovadas pelo Conselho Constitucional. Ler mais (AIM)

Abuso de recursos públicos


Motoristas são funcionários públicos e pagos pelo Estado, mas trabalham para o partido Frelimo, conduzindo os seus secretários em trabalhos partidários.  Qual é a instituição que vela por isto? Será o Ministério da Administração Estatal?

Fonte: Diário da Zambézia in Diário de um sociólogo - 19.08.2014

NAMPULA REGISTA MAIS ÓBITOS POR ACIDENTES DE VIAÇÃO

A província nortenha moçambicana de Nampula foi a que registou durante a semana passada o maior número de óbitos por acidentes de viação- oito num total de 35- em todo o país.

Fonte: AIM - 19.08.2014

Porta-voz da Renamo foi libertado

O porta-voz da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), António Muchanga, detido a 07 de julho por incitação à violência, foi hoje libertado em Maputo, disse à Lusa a advogada.
"Está em liberdade e já foi para casa", informou Alice Mabota, dando conta de que o porta-voz do maior partido de oposição em Moçambique saiu da cadeia de alta segurança de Maputo cerca das 15:30 (14:30 em Portugal).
A libertação de Muchanga sucede à publicação hoje no Boletim da República da Lei da Amnistia, um dos pilares do acordo para o fim das hostilidades entre o braço armado do partido de oposição e o Governo.

Fonte: LUSA - 19.08.2014

segunda-feira, agosto 18, 2014

NAS TRANSACÇÕES COMERCIAIS: Consumidores instados a exigir recibos

A Autoridade Tributaria (AT) insta os consumidores a exigir a emissão de factura em todas as compras que efectuarem, para permitir que o Estado disponha de comprovativos para deduzir o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), que é colectado pelos comerciantes e outros intervenientes nas suas transacções comerciais.

CNE deu um lugar para Gaza ao invés de Nampula

Desde 1994, que a lei eleitoral é matematicamente incorreta na forma como atribui assentos as províncias para o parlamento (AR), porque, geralmente, usando a fórmula da lei, a distribuição dos mandados dá mais ou menos do que os requeridos 248 assentos para o parlamento. Com os novos números de recenseamento, a lei só aloca 246 assentos do AR ao invés de 248 assentos.

A lei diz que o número de eleitores inscritos deve simplesmente ser dividido por 248, então o número de eleitores em cada província deve ser dividido por esse número para dar o número de assentos provinciais. Dividindo desta maneira, sempre fica uma casa decimal, e não pode ter frações de assentos, por isso, a norma é que, se a casa decimal é 0,5 ou maior, deve-se "arredondar" para o número inteiro maior e se for menor que 0,5 deve-se "arredondar para baixo" para o número inteiro inferior. Mas este processo raramente funciona. Por essa razão, ao atribuir lugares aos partidos a lei utiliza o método de Hondt, que foi inventado no século 19 exatamente por esse motivo.

CNE encontra 177 mil eleitores a mais e cria nova confusão; Zambézia ganha 2 assentos na AR

Mais de 177 mil eleitores recenseados foram adicionalmente descobertos, segundo anunciou a Comissão Nacional de Eleições (CNE) no início deste mês. A maior mudança é na Zambézia, onde cerca de 78 mil eleitores a mais foram encontrados. Esta diferença foi suficiente para dar a Zambézia dois assentos extras na Assembleia da República (AR), devolvendo-a 45 assentos, o mesmo que no presente parlamento. Em maio, a CNE anunciou que a Zambézia teria apenas 43 assentos.

domingo, agosto 17, 2014

Joaquim Chissano: "Assinar a Paz Não é Difícil, Difícil é Consolidar a Paz"

O ex-presidente moçambicano, Joaquim Chissano, defendeu ontem que o acordo entre Governo de Moçambique e a Renamo, principal partido de oposição, só ficará fechado com um encontro entre os líderes das duas partes.

"É o que está previsto, senão o processo não terminou e tem de terminar com esse encontro entre os dois", disse Joaquim Chissano à Lusa, à margem do lançamento do livro "João Paulo II - A Biografia", do fundador da Comunidade de Santo Egídio Andrea Riccardi, no Centro Cultural Português em Maputo.

sábado, agosto 16, 2014

RENAMO DEFENDE QUE DHLAKAMA PODE ASSINAR O MEMORANDO A PARTIR DE GORONGOSA

A Renamo, maior partido da oposição, em Moçambique, defende que havendo maior urgência na assinatura do memorando de entendimento que vai marcar o fim das hostilidades, no país, o mesmo poderia ser enviando ao seu líder, Afonso Dhlakama, para assina-lo e, posteriormente, devolvido ao Presidente da República, Armando Guebuza, para o mesmo efeito.

sexta-feira, agosto 15, 2014

Vítimas da crise em Moçambique devem receber “compensação graciosa”, afirma Comissão dos Direitos Humanos

O presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos de Moçambique (CNDH), Custódio Duma, defendeu hoje uma "compensação graciosa" para as vítimas do conflito armado que assola o país, considerando que a Lei de Amnistia inviabiliza a possibilidade de indemnizações.

Ministério da Saúde “controla” ébola nos sete aeroportos do país

O Hospital Central de Maputo (HCM) activou a Comissão de Emergência para o Controlo da Ébola. Por sua vez, o Ministério da Saúde (Misau) diz que já tem fundos para adquirir 2500 batas para serem utilizadas pelo pessoal médico se se registarem casos de doença.

quinta-feira, agosto 14, 2014

Armando Guebuza promulga Lei da Amnistia

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, promulgou hoje a Lei da Amnistia, um dos pilares do acordo entre o Governo e a Renamo, principal partido da oposição, para o fim das hostilidades no país.
Segundo um comunicado da presidência moçambicana, Armando Guebuza verificou que a Lei, aprovada na terça-feira na Assembleia da República, não contraria a Constituição e mandou publicá-la.

E se fosse MDM?

Claro que temos muito a lembrar quando alguns compatriotas fizeram barulho por Daviz Simango, o Presidente do MDM, ter feito uma digressão na Europa.

NAMPULA VAI TER 40 AUTOCARROS PARA TRANSPORTE PÚBLICO

O Conselho Municipal de Nampula (CMN) vai comprar 40 novos autocarros para o transporte público naquela cidade capital da província nortenha mocambicana com o mesmo nome, avaliadas em cerca de 65 milhões de meticais (pouco mais de dois milhões de dólares norte-americanos).

A PERVERSIDADE DO INSTRUMENTO DA “LEI DE AMNISTIA”

Por  Alfredo Manhiça 

Durante o período de cerca de doze ou treze anos, a contar a partir da realização das primeiras eleições multipartidárias, em Outubro de 1994, Moçambique serviu de único exemplo de Estado da África subsaariana que, a seguir a uma longa guerra civil, tinha conseguido restabelecer o estado de paz, graças a um acordo político rigorosamente observado e respeitado por ambos ex-beligerantes; o único país da região onde os ressentimentos e o desejo de vingança (que em muitos outros países do subcontinente têm estado à base das violações dos acordos de paz) tinham sido dominados.
Juntamente com outros nove ou dez países da região, Moçambique servia também de modelo de sucesso do processo de democratização, introduzido na alvorada da década Noventa.   De facto, a pérola do Índico, além das eleições de 94, tinha realizado em períodos regulares, duas subsequentes eleições gerais substancialmente consideradas justas e livres, segundo os critérios universalmente consensuais e, além disso, o primeiro presidente da República democraticamente eleito tinha renunciado – contrariamente a muitos outros chefes de Estado da África negra - a manobra da revisão constitucional que lhe teria permitido concorrer para o terceiro mandato.

quarta-feira, agosto 13, 2014

GOVERNO E RENAMO AINDA SEM CONSENSO SOBRE HOMOLOGAÇÃO DO DOCUMENTO FINAL

As delegações do governo e da Renamo, maior partido da oposição, voltaram a divergir quanto as modalidades da assinatura do documento final que vai garantir a cessação das hostilidades militares em Moçambique.

Em causa está o facto de o governo entender que o documento deve ser assinado pelo Presidente da República, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama. A Renamo alega que o mesmo não será assinado pelo seu líder, uma vez que este deu ordens à delegação para assina - lo.

Membros da Renamo atacados no centro de Moçambique

Um grupo de elementos da Renamo foi atacado na madrugada noite de terça-feira no distrito de Chifunde, província de Tete, disse hoje à Lusa fonte do partido da oposição.
Segundo o chefe da comissão política provincial daquele partido, na noite de terça-feira, o grupo, composto por deputados, delegados políticos distritais e outros militantes foi interpelado por homens munidos de pedras e outros objectos contundentes em Tembué, na sede do distrito de Chifunde.

Discurso Integral de Eduardo Mulémbwè - Lei da Amnistia

   
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
IX SESSÃO ORDINÁRIA









Um Olhar Sobre
a
Proposta de Lei de Amnistia

Autoria: Deputado Eduardo Joaquim Mulémbwè








MAPUTO, 12 De AGOSTO DE 2014
·        Sua Excelência Senhora Presidente da Assembleia da República;
·        Senhoras e Senhores Membros da Comissão Permanente, Excelências;
·        Excelentíssimas Senhoras Ministras dos Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais e da Justiça do Governo de Moçambique;
·        Honrado Vice-Ministro da Função Pública, Excelência;
·        Egrégios Mandatários das Moçambicanas e dos Moçambicanos, meus respeitados e ínclitos ou preclaros pares;
·        Distintos Convidados;
·        Prestigiadas Senhoras e Senhores;
·        Compatriotas e Amigos meus


Com imensurável prazer e cordialidade ou amizade de sempre vos saúdo, agradecendo, desde já, a vossa disponibilidade para me escutarem nesta cogitação em torno da matéria, única, constante da Ordem do Dia hodierna.

Junta-nos, hoje, nesta Sala do Plenário da nossa Instituição Parlamentar, uma matéria de suma importância para a vida económica, social e política de Moçambique de todos nós que é, sem sombra de dúvidas, um outro passo ou subsídio relevante nos esforços que estamos, como Povo, a realizar no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, com vista, uma vez mais, à pacificação da nossa terra e das suas laboriosas e generosas gentes. Refiro-me, com mais precisão, à Proposta de Lei de Amnistia remetida a esta Magna Casa do Povo por Sua Excelência o Presidente da República de Moçambique, sufragando-se nas disposições conjugadas da alínea d) do n.º 1 do artigo 183 da Lei-Mãe da República de Moçambique e do n.º 1 do artigo 139 do Regimento da Assembleia da República, aprovado pela Lei n.º 17/2013, de 20 de Agosto, tendo como fito a sua apreciação, com carácter de urgência.

“Quarto Poder” cumpriu o seu papel no processo de pacificação?

Ainda é pouco, pois pode fazer muito mais
Por Noé Nhantumbo
Mas impõe-se que nos situemos e que se saiba dirigir o fogo da palavra para o alvo certo ou para alvos mais decisivos nesta fase do combate pela democratização do país.
Julgo que nada de mais importante existe do que remover as células do partido Frelimo da comunicação social pública. Em segundo lugar, importa que se tenha a compreensão dos mecanismos que presidem e determinam a auto-censura na classe. Em terceiro lugar, poderia dizer que a unidade da classe vai trazer dignidade salarial e corporativa.

COM A APROVAÇÃO DA LEI DE AMNISTIA: Abertos caminhos para a reconciliação

A Assembeia da República aprovou pouco depois das 23.00 horas de ontem a proposta de Lei de Amnistia, abrindo assim uma nova página para a paz, estabilidade e reconciliação duradoira entre a grande família moçambicana.

PARLAMENTO APROVA LEI DE AMNISTIA

A Lei, com apenas três artigos, surge na sequência dos acordos alcançados entre o Governo e a Renamo ao fim de 69 rondas do diálogo Político e que colocarão fim as hostilidades.
Os acordos ora alcançados serão em breve assinados pelo Presidente da República, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
A Amnistia aplica-se aos crimes cometidos contra pessoas e propriedade, no âmbito das hostilidades militares ou conexas, ocorridas no país, desde Marco de 2012 até a data de sua entrada em vigor.


Fonte: AIM – 13.08.2014

terça-feira, agosto 12, 2014

CONSELHO DE MINISTROS CONSIDERA INFUNDADAS EXIGÊNCIAS DA RENAMO

O Conselho de Ministros considera infundadas as exigências da Renamo, o maior partido de oposição em Moçambique, que defende a inclusão de crimes cometidos a partir de 1994 na proposta de Lei de Amnistia, em debate no parlamento.

O número dois do artigo primeiro da proposta de Lei de Amnistia submetido ao parlamento pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, refere que 'a Amnistia aplica-se aos crimes cometidos contra pessoas e a propriedade, no âmbito das hostilidades militares ou conexas, de Junho de 2012 até à data da entrada em vigor da presente lei'.

Última hora: Parlamento ainda está reunido (19h20

A Assembleia da República ainda está reunida esta noite de terça-feira (19h20) para aprovar a proposta de Lei da Amnistia submetida pela Presidência da República para anular os crimes cometidos pelos homens armados da Renamo, ou envolvidos todos envolvidos em ataques as Forças de Defesa e Segurança, saque de hospitais públicos, destruição de infra-estruturas públicas e entre outros.

Garantida participação de deslocados nas eleições em Moçambique

As autoridades eleitorais de Sofala vão assegurar o voto dos cerca de seis mil deslocados no centro de Moçambique e que se preparam para abandonar o local onde se encontravam para voltar às suas terras de origem.

Moçambique Real (distrito de Pebane, província da Zambézia)

1.Ponte sobre o Rio Maganha, no Posto Administrativo de Mulela, distrito de Pebane na Província da Zambézia. 10.08.2014.
2. Sede do Posto Administrativo de Mulela, distrito de Pebane

Fotos de Edwin Hounnou (10.08.2024

Não se deixem enganar pelos apologistas de que nada muda

Moçambicanos, cerrem fileiras pela paz e democracia

Por Noé Nhantumbo

Essa tem sido a palavra de ordem dos que não querem e abominam a mudança.

O facto de haver erros e imperfeições nos outros que concorrem nos pleitos eleitorais não significa que não se deva dar oportunidade para não apresentem os seus projectos políticos. Não significa que a mudança não deva acontecer. Moçambique é uma república e não um reinado, onde o poder se transmite por hereditariedade. Neste caso, por via de indicação directa pelos “libertadores” da pátria.

Acidentes de viação matam cinco pessoas em Maputo

Pelo menos cinco pessoas perderam a vida, sete contraíram traumas graves e 13 ficaram ligeiramente feridas, em consequência de 20 sinistros rodoviários ocorridos entre 04 a 10 de Agosto em curso, na capital moçambicana. Ler mais (@Verdade)

Aprovada alteração legislativa que obriga a divulgar contratos petrolíferos

O parlamento aprovou, ontem, na generalidade, uma proposta de revisão da Lei de Petróleos que torna obrigatória a publicação dos contratos de concessão de projectos petrolíferos e que pretende tornar a actividade mais transparente. 
A alteração legislativa do quadro jurídico do sector do petróleo passou com os votos a favor da bancada da Frelimo, com 191 deputados a ocuparem os 250 assentos da Assembleia da República, e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira maior bancada, com oito representantes. 
A Renamo, principal bancada da oposição, com 51 deputados, votou, sem surpresa, contra. 

Fonte: Folha de Maputo – 11.08.2014