O partido no poder, em Moçambique, a FRELIMO, através da sua deputada Lucília Hama, defendeu ser urgente que a Procuradoria-Geral da República tome medidas, com vista à responsabilização da RENAMO e do seu líder, Afonso Dhlakama, pelos alegados ataques no país. “Com o seu atual comportamento, violação da Constituição e da Lei dos Partidos e de cometimento do assassinato de pessoas, destruição de bens públicos e privados, pensamos haver condições para responsabilizar criminalmente a RENAMO”, disse Hama.
Em resposta, o deputado da RENAMO, António Muchanga , afirmou que, se há que responsabilizar alguma formação política, não deve ser apenas o seu partido.
Muchanga acusou a FRELIMO de ter tentado assassinar o líder da RENAMO, Afonso Dlakhama, em setembro do ano passado e acrescentou que a atual situação do país resulta de uma estratégia falhada e errada do partido no poder. “Continuam agora depois dos dois Presidentes mandarem as Forças Armadas atacar a RENAMO para obrigar esse partido também a disparar onde vocês vivem, porque sabem que vocês têm abrigos onde vão se esconder”, sublinhou o porta-vez da RENAMO.
Fonte: Deutsche Welle – 22.06.2016)
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