Quem o admite é Jacinto Veloso, membro do Conselho Nacional da Defesa e líder da delegação do Governo.
O Governo moçambicano admite incluir mediadores nas negociações em curso com a Renamo, revelou o chefe da delegação do Executivo na comissão mista, Jacinto Veloso.
Citado pelo diário de Maputo, Notícias, Veloso adiantou que “o Governo não está contra a participação de terceiras partes, sejam nacionais ou estrangeiras”.
Aquele membro da equipa do Governo não deu mais detalhes das negociações em curso, depois de, na quarta-feira, 8, a comissão mista ter definido a agenda do encontro entre o Presidente da República e o líder da Renamo.
Embora sem data marcado e havendo ainda divergências sobre esse encontro, os membros da comissão mista identificaram quatro pontos para o diálogo entre Filipe Nyusi e Afonso Dhlakama: governação pela Renamo das províncias onde ganhou as eleições gerais em 2014, cessação das acções armadas, integração dos membros do braço armado da Renamo nas forças de segurança e desarmamento e reintegração dos antigos combatentes do principal partido da oposição.
Entretanto, enquanto o Governo defende que os grupos de trabalho que vão implementar as decisões a serem tomadas por Nyusi e Dhlakama sejam constituídos após a reunião entre eles, a Renamo propõe que os grupos sejam criados antes para fazer propostas aos dois líderes.
Depois de ano e meio de acusações e conflitos, as duas partes retomaram os contactos em Maio, com a criação de uma comissão mista integrada por três elementos de cada lado.
Fonte: Voz da América – 10.06.2016
Citado pelo diário de Maputo, Notícias, Veloso adiantou que “o Governo não está contra a participação de terceiras partes, sejam nacionais ou estrangeiras”.
Aquele membro da equipa do Governo não deu mais detalhes das negociações em curso, depois de, na quarta-feira, 8, a comissão mista ter definido a agenda do encontro entre o Presidente da República e o líder da Renamo.
Embora sem data marcado e havendo ainda divergências sobre esse encontro, os membros da comissão mista identificaram quatro pontos para o diálogo entre Filipe Nyusi e Afonso Dhlakama: governação pela Renamo das províncias onde ganhou as eleições gerais em 2014, cessação das acções armadas, integração dos membros do braço armado da Renamo nas forças de segurança e desarmamento e reintegração dos antigos combatentes do principal partido da oposição.
Entretanto, enquanto o Governo defende que os grupos de trabalho que vão implementar as decisões a serem tomadas por Nyusi e Dhlakama sejam constituídos após a reunião entre eles, a Renamo propõe que os grupos sejam criados antes para fazer propostas aos dois líderes.
Depois de ano e meio de acusações e conflitos, as duas partes retomaram os contactos em Maio, com a criação de uma comissão mista integrada por três elementos de cada lado.
Fonte: Voz da América – 10.06.2016
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