Intensificam-se combates no
Centro de Moçambique
Enquanto se sucedem sessões
negociais entre membros do Governo e da Renamo em Maputo, no teatro das
operações, com maior intensidade no Centro de Moçambique, os combates
intensificam-se e as baixas também.
s litigantes fecham-se em
copas, mas de fontes não oficiais transbordam dados indicando o sacrifício de
combatentes nacionais e estrangeiros. Uma rádio zimbabueana noticiou, por
exemplo, em finais da pretérita semana, que um “nú- mero indeterminado” de
soldados da terra de Robert Gabriel Mugabe teriam sido mortos no interior de
Moçambique.
Esta informação, ainda não
confirmada pelas autoridades de Moçambique nem do Zimbabué, foi reportada pela
zimbabweana Rádio Nehanda. “Um autocarro com soldados zimbabueanos foi atacado
pelos rebeldes da Renamo quando seguiam para Gorongosa, com o intuito de ajudar
(soldados d) o Governo moçambicano. Durante o ataque muitos soldados perderam a
vida”, disse uma fonte que não se quis identificar à Rádio Nehanda, do
Zimbabué.
4 “asiáticos” desaparecidos e 4
feridos
Uma fonte da Renamo, que pediu para não ser
referenciada, disse, por seu turno, ao Correio da manhã, que “quatro asiáticos”
são dados como “desaparecidos” nas matas de Sofala, enquanto outros tantos
estão areceber tratamento médico no Hospital Central da Beira. Mesmo tentando
minimizar o feito, a mesma fonte confirmou que as Forças de Defesa e Segurança
(FDS) lograram, efectivamente, atingir, no passado dia 28 de Maio, uma das
bases onde o líder da Renamo nela por vezes se refugiava, mas “na sua maioria
estão encuralados e privados de reabastecimento logístico”.
Na semana passada, o líder da
Renamo, Afonso Macacho Marceta Dhlakama, fez uma revelação surpreendente aos
jornalistas através de uma conferência de imprensa via telefone.
Dhlakama referiu que soldados
zimbabueanos faziam parte dos “mercenários” de diversas nacionalidades
contratados pelo Governo mo- çambicano para aniquilar a ala militarizada da
Renamo.
Fonte: Correio da Amanhã – 06.06.2016
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