As famílias afetadas pela construção da ponte que liga Maputo e Katembe queixam-se do baixo valor das indemnizações e da falta de condições na zona de reassentamento, na região de Tenga, distrito de Moamba.
Lurdes Sitoe, de 37 anos, arruma os seus últimos bens para ser reassentada na região de Moamba, a 50 quilómetros da capital, e onde as condições deixam muito a desejar. “Não há água, não há energia, não há hospital nem escola”, afirma. “Quando exigimos uma escola, deram-nos um espaço onde temos de ser nós próprios a desbravar a mata. Mas não temos de ser nós a fazer isso, eles é que têm. Cheira-nos a aldrabice.”
Lurdes recebeu cerca de 3 500 euros para poder recomeçar a sua vida longe do bairro da Malanga, em Maputo. “Tiraram-nos daqui e deram-nos terrenos em Tenga, mas lá é só mato. Estamos a sair, mas o dinheiro que recebemos é muito pouco”, diz a moradora, afetada pela construção da ponte que liga Maputo a Katembe. Ler mais (29.06.2016)
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