O Presidente José Eduardo dos Santos empossou o professor universitário e especialista em relações internacionais António Luvualo de Carvalho no cargo de Embaixador Itinerante para as Questões Políticas.
O posto foi criado por despacho presidencial interno de 30 de Setembro.
Ao justificar a criação do cargo, Santos diz que “as instituições públicas e privadas da República de Angola, bem como os seus dirigentes têm sido alvo de calúnia e difamação, quer a nível interno por parte de alguns partidos políticos, quer sobretudo, a nível externo por parte de organizações não governamentais, de certa imprensa e meios de comunicação social e de outras instituições”.
Para o Presidente da República, “urge a necessidade de contrapor tais acções, procurando passar a mensagem correcta e real dos factos das acções do Governo e das instituições nacionais”.
O Embaixador Itinerante para as Questões Políticas tem por missão “analisar a informações veiculada”, responder “de viva voz e de outros meios de comunicação social, incluindo as redes sociais, a todos os ataques” contra Angola e propor acções proactivas com vista a “melhorar a imagem das instituições públicas”.
Ao assumir o cargo, António Luvualu de Carvalho disse sentir-se honrado e prometeu contribuir para a dinâmica da política externa angolana.
“Vamos dar o nosso contributo para o nosso país continuar a firmar-se como fazedor da paz e promotor da democracia, e tem sido essa a tónica da liderança angolana na Conferência Internacional para Região dos Grandes Lagos e como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, disse.
Professor universitário e analista, Carvalho lançou em Abril passado, em Paris, o livro “L ́Angola, acteur majeur de la pacification et du maintien de la Paix en Afrique” (Angola: actor principal de pacificação e manutenção da paz em África), em que apresenta factos recolhidos sobre a actuação doGoverno de Luanda no continente.
Na referida obra, o agora embaixador itinerante destaca o papel de José Eduardo dos Santos na criação de um modelo de pacificação exemplar em Angola, que, segundo ele, é exportado para outras regiões do continente.
Fonte: Voz da América – 19.10.2015
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