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sábado, abril 21, 2018

Dívidas podem provocar "tsunami político interno" em Moçambique?

Economista João Mosca acredita que se o Governo aceder à responsabilização no caso das dívidas ocultas, a própria FRELIMO, no poder, pode ser "penalizada". Até porque o país está num momento pré-eleitoral, lembra.
Devem instituições internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) retomar a ajuda a Moçambique, sem que se saiba claramente onde foram parar os dois mil milhões de dólares da chamada dívida oculta, tal como defendeu esta semana, em Londres, o Presidente Filipe Nyusi? Para o especialista moçambicano João Mosca, este é um processo político, não apenas relacionado com as dívidas ocultas, uma vez que o país realiza eleições gerais em 2019. Ler mais (Deutsche Welle – 20.04.2018)

quinta-feira, abril 20, 2017

Juristas dizem que informe da procuradoria foi descritivo, repetitivo e vazio

Mais uma vez, a Procuradora-Geral da República não conseguiu responder aos principais anseios dos moçambicanos. Esta é a leitura feita por alguns juristas ouvidos pelo “O País”, relativamente ao terceiro informe apresentado por Biatriz Buchili.
“Nós temos um relatório descritivo, à semelhança dos anteriores. A procuradora foi quase vazia”, afirmou o jurista e criminalista Alcídio Sitoe, pouco depois da leitura do informe na Assembleia da República. “Referiu algumas dificuldades que está a enfrentar, mas, em concreto, o que é preciso mudar a nível institucional, legal ou mesmo político não disse”, acrescentou o jurista.
Para Elísio de Sousa, além de vazio, o informe é repetitivo. “Outra questão que vale a pena ressaltar é o facto de voltarmos a falar, sempre, dos mesmos assuntos. Um deles é o reforço do Ministério Público nas esquadras, desde de 2005 até hoje fala-se desse assunto”, referiu.
O criminalista afirmou ainda que, a cada ano que passa, a Procuradoria está a perder a sua autonomia. “A Procuradoria-Geral da República foi criada em 1989, mas de lá para cá têm-lhe sido arrancadas as competências, inclusive a autonomia de prender sem necessidade de flagrante delito”, esclareceu. Esta opinião é partilhada por Alcídio Sitoe, que também afirma que “a nossa Procuradoria não é frontal, a nossa Procuradoria é muito tímida em relação a crimes que envolvem pessoas ligadas ao poder ou ao partido no poder”.
Já Baltazar Fael, pesquisador do CIP, diz que esperava ver no informe uma informação mais substancial. “Não faz sentido nenhum vir transmitir a informação sobre as dívidas públicas exactamente como a imprensa fez; não faz sentido vir falar do caso da LAM como a imprensa fez. Que novidades é que este relatório traz, por que é que as pessoas precisam de se deslocar à Assembleia, o que elas vão lá ouvir, se não há nenhuma novidade?”, questionou.

Fonte: O País – 20.04.2017

quarta-feira, abril 19, 2017

Renamo e MDM dizem que informe da PGR é fraco e não apresenta soluções

A Renamo e o MDM dizem que o informe de Beatriz Buchili é fraco e não apresenta soluções. Dizem mesmo que a Procuradora-Geral apresentou um manancial de palestras.
“A Procuradora-Geral da República enumerou uma série de acções, não enumerou soluções, que é o que nós queremos. Há casos que ainda estão em processo desde o ano passado”, reclamou Leopoldo Ernesto, deputado da bancada parlamentar da Renamo.
O MDM considerou o informe bastante pobre, por dedicar mais de vinte páginas a questões institucionais e administrativa. O partido do galo diz que a apresentação da Procuradora leva a uma reflexão sobre o tipo de informações a ser prestadas na magna casa. E mais, esta bancada parlamentar diz que a Procuradora desviou-se do essencial.

sexta-feira, novembro 11, 2016

Procuradoria-Geral da República defende responsabilização dos autores da violência militar

A procuradora-geral da República, Beatriz Buchili, exortou hoje os magistrados do Ministério Público a investigarem com isenção os crimes relacionados com a violência militar que assola o país, defendendo a responsabilização criminal dos autores.
Falando durante a tomada de posse de 67 novos magistrados do Ministério Público, Buchili apelou para uma investigação técnica de qualidade para a responsabilização dos agentes de crimes ligados à crise política e militar vigente no país.
"Todos temos um papel a desempenhar para a consolidação da paz e do estado de direito democrático constitucionalmente consagrado. Nada justifica a o recurso às armas e a morte dos cidadãos", declarou.