Roberto Tibana
Muitas vezes confude-se tarefas com competências. A Constituição da República de Moçambique tem esse problema também. No Capítulo II em lugar de escreverem TAREFAS do Presidente da República, escreveram COMPETÊNCIAS. Muito certamente cingiram-se ao sentido legalista do termo, o que posso entender, mas este é muito restritivo. No sentido mais lato e educativo, competências significa capacidades, habilidades, técnicas, aptidões, proficiência, domínio do saber-como fazer bem as coisas, experiência, e adequação. É neste sentido que faltam as competências ao nosso Presidente. Não basta ter as tarefas e o poder. É necessárip ter as comeptências para as executar e exercer o poder condignamente. Ser Presidente é uma tarefa, que exige competências no exercicio do poder.
A nomeação de um Minisro de Estado dá sinais muito importantes de como o Chefe de Estado se prepara para atacar os problemas da área para a qual nomeia. E isso cria uma grande agonia ao Chefe de Estado ou do Governo a quem caiba a tarefa de fazer essa nomeação. Tratando-se de um sector estratégico da economia, essas considerações tomam ainda maior peso. Fala alguém que não tem experiência de Ministro mas que já esteve envolveido em assistir um processos semelhamnte. Quando vi a demora na nomeação do Ministro da área, pensei qie o Presidente da República estivesse a fazer um trabalho profundo de análise das personalidades que lhe podem ter sido postas em consideração. Se levou tanto tempo para nos brindar com o que nos brindou, então não o nosso Presidente não sabe, ou se sabe ignorou por completo o mínimo que se pode exigir de uma pessoa para ser Ministro de uma área como a de recuros minerais e energia em Moçambique hoje. Ler mais (18.10.2016)
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