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domingo, maio 08, 2016

Está-se muito mal

Por Machado da Graça

Se a minha experiência de vida tem algum valor eu diria que o nosso país está à beira de uma insurreição violenta.
Por muitas cambalhotas e flic-flacs que o actual executivo faça para fingir que está tudo normal, os escândalos financeiros, que se sucedem uns aos outros, a guerra no centro do país, agora já com o surgimento de valas comuns, o corte do apoio internacional devido às tropelias infames de governantes anteriores e actuais, uma dívida externa já impagável e a iminência do não pagamento de salários, da desvalorização violenta do Metical, do desemprego, da falência de empresas e da miséria não levam, normalmente, senão a uma revolta de grandes proporções, muitas vezes incontrolável.
E, cada dia que passa, o tempo para evitar isso é mais curto. O actual Governo está a perder, em velocidade acelerada, credibilidade dentro e fora do país. Ao se recusar a denunciar e punir os abusos dos seus antecessores passou a surgir como uma continuação deles e dos seus desmandos.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Devido ao escândalo: Alemães exigem demissão do PR

ALGUMAS centenas de manifestantes exigiram no sábado, em Berlim a demissão do Presidente alemão, Christian Wulff, brandindo sapatos nas mãos, numa referência aos protestos da "primavera árabe". "Só queremos mostrar-lhe os sapatos, não vamos atirar-lhos", disse à agência EFE, Jurgen Janen, porta-voz dos manifestantes, que se concentraram às portas do palácio presidencial, na capital alemã.
O motivo da fúria dos manifestantes era o envolvimento de Wulff, num escândalo financeiro e mediático. Na origem do caso está um empréstimo particular de 500 mil euros para compra de casa contraído por Wulff junto de um empresário, a juros mais baixos do que os do mercado, quando ainda era o líder da Baixa-Saxónia, em 2008.