Maputo - Um ano após a morte de Hélio, um menino de 11 anos baleado mortalmente durante as manifestações no dia 01 de Setembro de 2010, a família ainda tem esperança numa "ajuda" do Governo moçambicano.
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quarta-feira, agosto 31, 2011
sábado, outubro 02, 2010
Família do Hélio e a responsabilidade do Estado
Hélio Elias Rute Muianga, um menino de apenas 11 anos de idade, foi a 1 de Setembro morto por bala de borracha, segundo José Pacheco, Ministro do Interior. Hélio regressava da escola e até aqui não há informação contrária. Mas de acordo com o jornal A Verdade, a família não tem até aqui assistência do Estado. A família não teve nenhuma assistência do Estado para o funeral do menino Hélio. Entretanto, a Constituição da República, no seu artigo 58 está muito clara quanto à responsabilidade do Estado em casos como este.
Leia o artigo do Jornal A verdade sobre a mãe do Hélio aqui. A foto é do mesmo jornal.
domingo, setembro 19, 2010
A borracha de Pacheco que furou a cabeça de Hélio
“Não consigo esquecer do Hélio. (...) vou viver com a incerteza de ter sido meu (tiro que matou Hélio). É uma marca que me vai perseguir até à cova. E pior é que não era alguém que estava na manifestação. Soube pelos jornais que se tratava de estudante. Como é que podes viver em paz quando as imagens mostram sangue e livros”, depoimentos de um agente da polícia no jornal “@ Verdade”
As borrachas de Pacheco foram tão duras quanto o aço ao ponto de furar fatalmente a cabeça do pequeno Hélio...
Hélio era um menino que, como todos os outros, tinha um sonho. Não sei qual, mas muitos meninos da sua idade sonham ser engenheiros, médicos, ministros, presidentes da República, jornalistas, advogados, entre outros. Creio que o sonho dele estava entre estes. A 1 de Setembro deste ano, Hélio não só viu o seu sonho ser desfeito como também viu a sua vida prematuramente interrompida por uma bala de borracha, do ministro do Interior, José Pacheco, que lhe furou a cabeça, quando regressava da escola, onde ia à busca dos sonhos. Juntamente com os seus livros e sonhos, Hélio caiu morto. O seu sangue escorreu sobre o chão e chocou o mundo. A sua imagem circulou na internet. Eu recebi-a. O que mais me chocou foi ter visto a abertura feita pela “bala de borracha” na sua cabeça.
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