O ANC, partido no poder na vizinha África do Sul e com maioria no parlamento, decidiu votar contra a moção de censura de que Jacob Zuma, Presidente da Republica, estava a ser alvo, devido ao uso indevido de fundos do Estado. Depois de um aceso debate, o plano de remover Jacob Zuma do comando dos destinos do país acabou caindo por terra. É que 233 membros votaram contra a moção, perante os 143 votos a favor.
Nem os argumentos de Mmusi Maimane, da Aliança Democrática, serviram para o avanço da moção de censura contra Zuma. Mesmo depois de o Tribunal Constitucional, semana passada, ter decidido que Jacob Zuma não agiu em conformidade com a Lei sul-africana ao usar valores do erário público, cerca de 14 milhões de Euros, para proceder a reabilitação de uma residência privada em Nkandla, a moção foi reprovada.
Para que o processo passasse, o parlamento sul-africano tinha que reunir 260 votos a favor da moção, ou seja, deputados do ANC tinham que votar contra a linha do partido.
Em 2014, pouco depois de Jacob Zuma ter sido reeleito, a mediadora da República, Thuli Madonsela, tinha exigido que o presidente reembolsasse uma percentagem dos custos das obras de renovação da herdade em Nkandla.
Fonte: O País – 05.04.2016
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