As águas do mar acompanhadas por ondas gigantes e ventos fortes invadiram, no último fim-de-semana, a Ilha de Moçambique, primeira capital de Moçambique. O fenómeno que já não era visto há anos naquela ilha, na costa da província de Nampula, provocou a destruição de mais de 20 residências e um número não quantificado de barracas instaladas ao longo da orla marítima. Mais 150 munícipes viram os seus bens arrastados pelas águas, estando agora a necessitar de todo tipo de apoio. Alguns cidadãos entrevistados pelo jornal O País contaram que durante dois dias viveram dias difíceis, pois viram-se obrigados a abandonar as suas casas e a violência das águas do mar não deu espaço para a retirada dos bens.
O vereador de Infra-estrutura, Urbanização e Saneamento do Meio no Conselho Municipal da Ilha de Moçambique fez saber que além de residências e barracas, as ondas gigantes destruíram igualmente vias de acesso e o muro de protecção erguido ao longo da orla marítima. Em declarações ao jornal, Amade Chande deixou claro que o conselho municipal não tem capacidade para reparar os estragos resultantes da invasão das águas do mar naquela cidade.
Fonte: O País – 13.04.2016
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