Há delegados da
Renamo entre os deslocados
"Um dado que
deixa qualquer um espantado no Centro de Kapise é que não há um único professor
ou enfermeiro entre aquela população.
Nem um para
amostra. Quando se sabe que nas cinco povoações de onde aquela gente procede há
escolas e unidades sanitárias. A própria oficial de campo da ACNUR, Elsie
Mills-Tettey confirma esse dado.
O que apuramos de
fontes que ali encontramos é que no meio daquela população se escondem
delegados da Renamo cujos nomes nos foram fornecidos e aqui se seguem,
sabendo-se que alguns destes são bastante violentos e terão sido os mentores de
alguns actos relatados nesta Reportagem:"
Texto de Jorge Rungo, Kapise, Malawi
Fonte: JORNAL DOMINGO – 06.03.2016
Perguntas que não querem
calar:
O que é que Jorge
Rungo acha que contraria as afirmações segundo as quais os que saem de
Mocambique e procuram refúgio no Malawi é por perseguições, torturas e execuções
sumárias cometidas pelas Forças de Defesa e Segurança, as forças
governamentais?
Os delegados da
Renamo não são e nem podem ser alvos dessas perseguicões, torturas e execuções
sumárias?
O Jorge Rungo já
despartidarizou a função pública para os professor e enfermeiros serem também alvos
das fds ou está nos provar que eles não têm problema com a Renamo?
Esta reportagem não
cheira espionagem em Kapise, num centro sob responsabilidade da ACNUR?
Apenas reflexões.
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