Nota: a peça de notícia abaixo deixa-me mais convicto que uma comissão independente de investigação, quando há casos que até podem ser a causa de eventual eclosão de guerra, é necessária e urgente. Investigando e apresentando o resultado ao público, muitos passariam a ser responsáveis pelo discurso e actos. Neste caso, não percebo de como o administrador que também é a suposta vítima, é a única testemunha. O administrador como governante, representante do Estado no distrito, SÓ deu ordens para os membros do governo retirarem-se dos gabinetes e das suas casas?
ADMINISTRADOR DE TAMBARA, CHEFE DE OPERAÇÕES DA PRM E 1º SECRETÁRIO DA FRELIMO ESCAPAM A SEQUESTRO ORDENADO PELO LÍDER DA RENAMO
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ordenou, esta quinta-feira, o sequestro do administrador de Tambara, Maurício Macharubo, bem como o chefe das Operações no Comando distrital da polícia e do Primeiro-secretário da Frelimo.
O facto foi confirmado à Rádio Moçambique, pelo próprio administrador que, tal como o chefe das operações no comando distrital da polícia, escapou ao sequestro por ter abandonado o seu habitual local de trabalho, depois de um alerta da população.
“O grupo mandatado para capturar o administrador e o chefe de operações desceu para o comando e um outro grupo dirigiu-se para o gabinete do administrador, encontrou o meu assistente e perguntaram: Onde está ao administrador ? O meu colega responde- o administrador está no seu programa, fora da vila. Então saíram e foram à Secretaria ter com o Secretário Permanente, fazendo sempre a mesma pergunta: onde está o vosso o senhor administrador ? Eu tinha orientado os membros do governo distrital para que se retirassem dos gabinetes e que nenhum devia se dirigir à casa.” apontou o Administrador de Tambara, ao explicar os contornos da ordem para o seu sequestro, bem como do chefe das Operações no Comando distrital da polícia e do Primeiro-secretário da Frelimo, uma ordem dada pelo líder da Renamo, naquele distrito. (RM Manica)
In Rádio Mocambique (18.09.2015
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