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segunda-feira, setembro 13, 2010

O bom senso do Governo à sustentabilidade das suas decisões

Por Jeremias Langa

O passo dado esta semana foi importantíssimo para aliviar o sofrimento das pessoas no imediato, não há dúvida. Mas temos que nos questionar em relação à sustentabilidade das decisões tomadas, pois amanhã, podem ser um grande embaraço à economia.

O Governo anunciou, esta semana, um pacote de 27 medidas de fundo para atenuar o custo de vida dos cidadãos das classes média-baixa e baixa, fortemente fustigados pelas últimas subidas de preços.

Para lá do impacto prático e real, que tem algumas das medidas tomadas, na subsistência de muitas famílias, sobretudo não aumentar preços de água, pão e energia, o simples facto de o Governo ter levado a sério as preocupações decorrentes das manifestações de 1 e 2 de Setembro e não ter embarcado nos discursos triunfalistas, de cortesães do poder, de que “está tudo bem” e que estas manifestações não eram representativas do pensamento da maioria dos moçambicanos, por terem ocorrido apenas em Maputo, é um agradável sinal de que as pessoas que governam este país compreenderam o que se está a passar. Compreenderam, sobretudo, que já passou o tempo em que eram sempre os outros os culpados dos nossos problemas, das nossas incapacidades.

Por isso, convenhamos: a mão externa que levou aos levantamentos populares de 5 de Fevereiro de 2008 e de 1 e 2 de Setembro de 2010 é a nossa incapacidade de prevermos convulsões sociais por nos convencermos de que estamos no bom caminho; a nossa impotência em materializarmos na vida dos cidadãos o crescimento e a estabilidade económicas do país; a nossa incapacidade para promovermos um diálogo são entre governantes e governados. O resto são cantigas.

Fez bem, por isso, a meu ver, o Governo ao não fazer ouvidos de mercador, mesmo às críticas menos católicas. Mostra que, ao contrário do que tinha deixado transparecer nos últimos dias, está, afinal, sensível aos problemas dos seus cidadãos e às opiniões diferentes das suas.

Há quem veja as decisões do Governo como uma cedência, uma fraqueza, um recuo. Não partilho dessa ideia. Pelo contrário, sou da opinião de que, ao decidir como decidiu, o Governo mostra que teve a leitura certa dos acontecimentos, percebeu que os governantes são servidores e quando os servidos não estão satisfeitos, cabe aos que governam satisfazê-los, mudar. O povo é que nunca muda. Por isso, um Governo recuar para satisfazer aqueles que o elegeram, é, a meu ver, sinal de grandeza, de elevação.

No caso do pão, da energia e da água, as medidas tomadas têm o mérito de atingir as pessoas que, de facto, careciam, pois, há cidadãos, neste país, para quem ter água, luz e pão ainda é luxo. Já o congelamento dos aumentos salariais e outras regalias dos principais dirigentes do Estado e dos gestores de topo das empresas públicas e participadas do Estado, é de um simbolismo político de efeito transcendental. Transmite a moralizadora ideia de que também os governantes estão disponíveis a consentir os sacrifícios que tanto pedem ao povo, dispõem-se a viver mais proximamente ao estilo do povo.

É certo que o real impacto desta medida, nas finanças públicas, não é nada extraordinário, mas é inegável o seu alcance político. Vincula os próprios membros do Governo e gestores da coisa pública de forma efectiva no desiderato de combate à pobreza. É, por isso, provavelmente, das medidas de impacto político mais importantes que se tomam nos 35 anos da nossa independência.

Poder-se-ia ir mais longe? Poder-se-ia, claro. Afinal, a estrutura de despesa governamental não se mostra em sentido de redução do deficit. Antes pelo contrário. Ainda há pouco, o Estado emitiu títulos de dívida no mercado para fazer face às despesas e isso fará, certamente, disparar a dívida pública. Por isso, no lugar de uma política de austeridade tímida, o Governo deveria avançar com medidas de corte mais de fundo, eliminando instituições supérfluas e aglutinando ministérios dispensáveis em poucos. Uma estrutura mais enxuta, mais flexível, mais eficiente e, mais importante ainda, menos dispendiosa. Porque o Estado não pode pedir contenção aos cidadãos e continuar ele próprio a gastar mais do que (não) produz – as receitas fiscais cobrem apenas 51% das despesas totais, na sua maioria despesas que têm a ver com remunerações. Os restantes 49% vêm de donativos e empréstimos.

O passo dado esta semana foi importantíssimo para aliviar o sofrimento das pessoas no imediato, não há dúvida. Mas temos que nos questionar em relação à sustentabilidade das decisões tomadas, pois amanhã, podem ser um grande embaraço à economia. Subsidiar pão, combustíveis, energia e água (sim, porque, não aumentando as tarifas, as empresas de electricidade e de água ficaram privadas de receitas com que contavam e que deverá vir de algum lado, agora – repassando-a a consumidores de maior capacidade financeira através do sistema de subsídios cruzados ou de subsídios vindos do próprio governo) é uma tarefa hercúlea para um orçamento que, como vimos acima, 49% das suas despesas são cobertas por donativos e empréstimos.

E, para agravar, se o Governo deu subsídio aos consumidores, terá de fazê-lo também aos produtores. São eles, afinal, que quando terminar a anestesia agora dada, terão de garantir a sustentabilidade das decisões ora tomadas. Urge, por isso, que o governo aproveite esta trégua e avance, seriamente, para soluções estruturais. É agora, pois, tempo de transformar o jargão “aumentar a produção e produtividade” em algo concreto.

E isso passa, de alguma forma, por atacar as distorções da nossa economia, apostarmos na competitividade, copiando dos outros, se necessário. Afinal, estamos apenas na posição 127 entre 135 países no Índice de Pobreza Humana da ONU. Atrás de nós, só mesmo estados falhados como Serra Leoa, Afeganistão ou Guiné Bissau. Muito pouco, na verdade.

E é tão importante gerarmos grandes transformações no nosso tecido produtivo, quanto antes, porque os próximos tempos não serão, propriamente, agradáveis. A entrada de vários milhões de novos consumidores provenientes da Ásia e da América Latina vai criar dificuldades inegáveis à economia mundial por via do aumento da procura nos mercados internacionais. O que quer dizer que os preços dos bens essenciais terão tendência a subir. E aí, os primeiros a sofrer são sempre as populações pobres de países pobres como nosso, que não têm como aumentar a sua renda para suportar aumentos repentino, como os que vivemos. Daí a premência de pensar para lá de Dezembro.

Regressando ao ponto de partida: bem ou mal, o Governo fez a sua parte nesta crise. O mesmo não se pode dizer dos partidos políticos da oposição e da Assembleia da República. Num período social crítico no país, os deputados não foram capazes de convocar uma sessão extraordinária para ajudar a encontrar soluções para os seus eleitores. Deixaram o Governo, sozinho, reunir e decidir. Sucede que algumas decisões tomada pelo Governo têm impacto directo no Orçamento de Estado aprovado pela própria Assembleia da República. Sobretudo nas questões fiscais, nesta crise, o Governo assumiu como acto consumado (está a negociar já com moageiras e panificadores quanto lhes vai dar de subsídios) compromissos de reorientação orçamental, sem ter o aval de quem aprova o orçamento – o parlamento. Noutra geografia política, imagine-se a crise política, se as propostas do Governo, entretanto apresentadas ao público, não passassem depois no parlamento.

Fonte: O País online - 10.09.2010

68 comentários:

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    Responsabelidade
    Dedicacao

    Criterios de Seleccao:
    Patriotismo
    Competencia

    Caracteristicas Especificas:
    Multi- Etnica
    Multi- Racial
    Multi- Religiosa

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  2. Karim,
    Falta a equipa adversaria. Veja nos blogues dos "patriotas" vais ver os talentos que la existem.
    Tens que formar. Nao te esquecas do MC Roger
    Deve ter arbitro, tambem. Fiscais de linha

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  3. Carlos,

    Queres que arranjamos um 11 inicial pros nhoca juniores ?

    Eles sao suplentes dos xiconhocas,

    Sao confusos, marcam muitos golos na propria balisa,

    Deixa assim, a rastejarem-se, a darem-se goleada.

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  4. Karim,
    escreve-se ASSESSORES e não ACESSORES.

    Se a outra é selecção de Nhocas, então essa é selecção de galos Frustrados.

    Neves

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  5. Obrigado Neves,

    Vou corrigir,

    Eu sou fraco no uso do spelling do computador, eu e o meu computador, gostamos muito un do outro, mas temos sempre desentendimentos de casal,

    E minha educacao tambem tem essa lacuna.

    Agora voce prefere ser efectivo nos nhoca junires, ou apanha-bolas nas Rolas ? aqui pra jogar, tem se pensar, apanha bolas so precisam de pensar pouco, mas tem que ter massa cinzenta.

    Voce nao pode andar a confundir galos com Rolas,

    Isso sao Rolas !

    Os galos sao outros, MDM sao galos, e cacarejam bem, logo demanha.

    As Rolas Voam ! As Rolas Voam ! As Rolas Voam !

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  6. O Neves sovou-me bastante no outro blog! Porquê? No entender daquela fraca criatura sou do 'contra'. Para ele e seus acólitos eu deveria juntar-se a intentona contra Machado da Graça. Do meu bolso não sairá nenhum machado para machadar a pessoa de Machado da Graça.


    Zicomo

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  7. Por lapso não assinei o meu nome, V. Dias.

    Zicomo

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  8. Relaxa Selecionador,

    Ficas tenso, depois e comecas complicar o teu computador, esta sair anonimo, na tua identidade,

    O Neves esta de olho nas Rolas, daqui um pouco mais, ha-de pedir pra ser apanha-bolas.

    Ele nao reparou que Machado da Graca 'e uma Rola, que Voa ! esta nos 22 convocados.

    Isso de andarem-se a morder, uns aos outros, rastejarem-se, 'e la xiconhocas, nhoca juniors, mambinhas, aqui eles nao aguentam.

    Tentam levantar um pouco, mas as cobras nao voam, lamentavelmente, so rastejam.

    As Rolas Voam ! As Rolas Voam ! As Rolas Voam !

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  9. "Podem-me vir falar do diálogo estabelecido nas presidências abertas de Armando Guebuza. Mas eu pergunto que diálogo pode existir entre populações que pouco mais conhecem do que a sua enxada de cabo curto e aqueles seres, quase divinos, que descem do céu a bordo de seis máquinas voadoras que atroam os ares?"

    Esta frase que o Neves e os seus acólitos mal compreenderam. Pior: PEGARAM EM ALGUNS PONTOS E ZÁS: MACHADO DA GRACA É CONTRA OS MOCAMBICANOS!!!

    Esta coisa de dar banho-maria ao latim, não dá mesmo.

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  10. Mas 'e Bom Viriato,

    Isso reflecto o nivel de compreencao deles, relecte o QI deles, reflecte que a qualidade de educacao precisa mesmo de ser melhorada,

    Nao se faz so avaliacao sobre qual a capacidade do campones entender, mas tambem qual a capacidade da dialogo e debate de ideias da "elite",

    Embora, isso que 'e apelidade de "elite" nao ser na realidade Elite,

    Ate porque na minha modesta opiniao, elite dum pais deve e inclui os intelectuais academicos, a elite dum pais se mede pela influencia que a mesma tem, e ai essa que nos nos habituamos a designar de "elite" ela se 'e "elite" 'e apenas a "elite" currupta e endinheirada, como resultado dum processo de independencia parcial mal conduzido,

    Do ponto de vista intelectual e academico nao sei se sao elite, tanto mais que ate os lideres deles fazem fraudes academicas para ser vistos como elite intelectual e academica, distribuem-se premios nobeis e auto-proclamam-se phd, porque tem necessidade de ser reconhecido como elite intelectual e academica, quando sabem que nao o sao.

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  11. Desculpa, dizia premios honoris causas, onde disse premios nobeis.

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  12. Acabado de receber via sms sobre a interpretacao da frase de Da Graça ora mal entendida por Mutisse e seus pares...

    D facto é profunda a frase..e ate um pco engracada (qdo lida à 1a).
    Mas s analisarmx a frase, podemx perceber q na verdad nao ha dialogo
    nakilo q guebas xama d presidncia aberta.. Na verdad o pvo fala(sera q é mxmo o pvo q fala?) e guebas finge q ouve. Mas e dpois? O q akontece dpois? Nada, td cntinua igual ou pior..pois mtos dos q vao a exe lgar, sao pbres cmponeses, p dxam d ir a maxamba e perdem o dia a troco d sei la o q, pa n fim do dia, paxar fome.. E os tais seres divinos, so a lucrarem q a ignorancia e sinceridad dos coitads...

    Enviada pela Dra. AMS...

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  13. Que tal o Philippe Gagnaux para a vaga da saúde?

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  14. "Mas eu pergunto que diálogo pode existir entre POPULAÇÕES QUE POUCO MAIS CONHECEM DO QUE A SUA ENXADA DE CABO CURTO"

    Peço desculpas, mas parece que quem tem problemas de QI são as rolas.
    Viriato, gostarias que assim caracterizassem os seus familiares? Os meus familiares, que até são camponeses, sabem muito bem o que é importante para a sociedade onde vivem. Participam activamente na planificação elaborada pelo conselho consultivo distrital. Não é necessário que la vá um PHD para dizer quais deverão ser as prioridades do distrito.

    Karim,
    gostarias que dissessem aquele KARIM QUE POUCO MAIS CONHECE DO QUE A SUA LOJA DA GRINGO?
    Não ves nessa frase uma forma de menosprezarem as tuas capacidades e consequente descriminação?

    Neves

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  15. Estas seleccões são interessantes. Olha o número 1 de cada uma das categoria.

    Neves, o Karim entende pouco mais do que isso, ao que parece. Até é seleccionador auto-indigitado

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  16. Eishy yah, aqui quem pensa diferente é Xiconhoca, Apanha bolas e tem falta de QI.

    Assim, a liberdade, a tolerancia pelo pensar diferente e a democracia efectiva levará mais quinhentos anos.

    Se a FRELIMO saí do poder e entra a vossa equipa, teremos uma nova ditadura. A vossa parece pior que a praticada pela Frelimo. Porque, pelo menos, ainda permitem que o Savana, Zambeze, Magazine Independente e outros jornais critico ao sistema funcionem normalmente.

    Viva ao debate

    Massinga

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  17. Volto à carga:

    Porquê desta maneira de pegar apenas neste trecho ao invés de toda a frase? Porquê este hábito de dar 'banho-maria' as frases?

    Eu já entreguei à minha consciência a interpretação desta frase que, felizmente, não detectou nenhum erro.

    Encaminhei a frase de Da Graça para dois especialistas linguistas (uma das respostas me chegou via sms - acima) que também não viram na frase do cronista aquilo que certos dogmas enxergam!!!

    A olho nu vê-se que se trata de uma cruzada contra o Da Graça. Mas aos poucos, os mais sensatos e ponderados já começaram a ver que afinal estão na onda da 'marizinha', surto peculiar de alguns jovens precoces em matéria de análise.

    Um sapins-sapins quis saber se o Machado (de Machado só tem o nome) da Graça nao ofende a minha família. De maneira nenhuma, porquanto aquele cronista não atacou a ninguém como se propala em algumas esferas.

    Não cabe a mim chamar à razão para que os cépticos cheguem a conclusão de que Machado da Graça longe de ofender ao povo condena a atitude de um presidente extraterrestre. Isto sim, é preocupantes.

    Zicomo

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  18. Ilustre, Viriato Dias,

    Yinkomo por manteres o debate por mim levantado NO MEU BLOG vivo também por aqui.

    Já dizia a minha velha e falecida avô. Há coisas difíceis de discutir. Algumas dessas são as conviccões e os sentimentos.

    Foste aos linguistas depois de tentares ensaiar a pregacão sobre IRONIA. Foste elucidado por isso tinhas que ir buscar outra forma de explicares aquele trecho naquele contexto e foste aos linguistas. Muito bom mostra perseverancca. Depois quem tem a mania de querer a razão a todo o custo sou eu.

    O seu linguista é PESSOA, salvo se for um extra terrestre. Tem as suas leituras como eu tenho as minhas. Do cimo da sua sabedoria de linguista está uma pessoa que leu o mesmo que eu que li e, tal como muitos outros, tenho a intepretacão que tenho, que não a imponho a ninguém.

    Heheheh fico contente de ser apanha bolas na vossa seleccão. Sou o por ter as minhas conviccões.

    Gostaria de ver o Abdul Karim a responder ao Neves como ele reagiria se lhe dissessem que ele só entende daquilo.

    Gostaria que não duvidasse que haverá uma verdadeira cruzada contra determinadas posturas no debate público, incluindo a rotulagem barata que anda aqui.

    Pelo menos de uma coisa me posso orgulhar. Entras como Viriato, sais como tal e permaneces como tal. Não viras Xiconhoca nem outra coisa qualquer.

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  19. Mutisse,

    A minha pergunta é onde andava o Júlio Mutisse quando Guebuza insultou os camponeses na Zambézia?

    Machado da Graca disse uma coisa para falar da importância de seis discos voadores para aldeias, ainda que o mesmo Guebuza finta outras camadas sociais. Até vimos que Guebuza fintou à populacão da Cidade da Beira no ultimo voo em Sofala.


    Tu gostas de interpretar ao teu gosto os textos do Machado, mas o teu é o pior e claramente discriminatório.

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  20. Neves,

    Andas choramingando para quê? Afinal onde que estás? Não é aqui no Reflectindo?

    Aqui debate eu admito, mas nunca insultos. Isso pode ficar claro para ti.

    Aqui há debates fortes. Os que frequentam aqui sabem que mesmo com os com que concordo posso debater fortemente. Ao contrário de alguns que por amizade ou serem conterrâneo, ou do mesmo partido nunca se opõem.

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  21. Julio,

    Vais desculpar, mas percebi a cena do Neves, nem sei que raccao do Neves falas, ai espero que me expliques,

    Ja viste 'e nice quando conversamos cuspindo o odio ? 'e so isso que se exige, pra um bom debate, todos na boa, todos a debater na boa, sem nos ofendermos,

    E de facto, eu gosto de pessoas convictas, es bem vindo, vamos la conversar,

    O que mesmo ver de mim ? eu nao liguei muito ao Neves, estava curtir, porque achei ele engracado, mas diz-la...

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  22. "Neves",

    Andas choramingando para quê? Afinal onde que estás? Não é aqui no Reflectindo?

    Aqui admito debates, mas nunca insultos. Isso pode ficar claro para ti.

    Aqui há debates fortes. Os que frequentam aqui sabem que mesmo com os com que concordo posso debater fortemente. Ao contrário de alguns que por amizade ou serem conterrâneo, ou do mesmo partido nunca se opõem.

    Aqui há debates fortes, que diga o Nuno Amorim, Viriato Tembe entre outros da Frelimo.

    Repito, não aceito comentários racistas ou que insinuam racismo fazendo-se passar de um anónimo com pseudónimos diferentes. Isso não.

    Se alguém quer lancar insultos e discursos racistas no Reflectindo que se identifique primeiro. Assim muito fácil como é.

    Do resto, blogs são gratuitos e cada um pode criar o seu, querendo.

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  23. Karim,

    Palavras do Neves:

    "Karim,
    gostarias que dissessem aquele KARIM QUE POUCO MAIS CONHECE DO QUE A SUA LOJA DA GRINGO?
    Não ves nessa frase uma forma de menosprezarem as tuas capacidades e consequente descriminação?"

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  24. Massinga,

    Apenas considero isso que escreves de insinuação. Não vejo nada onde deve-se considerar que a selecção é pior que a da Frelimo.

    Pelo menos nesta selecção não vejo a exigência da cor de cartão. O que se exige, é o sentido patriótico, a causa da nação. Na da Frelimo exige-se o cartão vermelho. Se não tens cartão vermelho é menos moçambicano.

    Eu entendo que falando de selecção nacional Abdul Karim está a chamar-nos atenção pelo que devíamos pensar - a nação e não.

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  25. Reflectindo, agradecia que me refrescasses a memória sobre os insultos na Zambézia.

    Quanto a "evitar" a Beira, julgo que é patético. Da mesma forma diria que Guebuza "evitou" a Matola já que quando visitou a província de Maputo não escalou a capital provincial, tal como não escalou ("evitou"no seu conceito) muitos outros pontos deste imenso Mocambique.

    Parece que o seu problema são os helicópeteros. Ok. Não sei a razão porque o PR prefere os usar... eu prefiro pensar que é por lhe facilitarem a locomocão, a ligacão de um ponto para outro. É discutível claro, mas tem sido pelo ar que o PR chega aos sítios mais distantes onde fala com quem o Machado acha que não entende nada.

    Tal como Viriato Dias, parece que V.Excia sabe mais doq ue ninguém o que Machado queria dizer e, todos nós que interpelamos diversamente somos os diabos da courte para não dizer coisa pior. Eu pelo menos me apego a algo factual: o escrito do próprio... não sei a que é que V. Excias se apegam para, com tanta certeza, e sem tomar em conta o texto... dizerem o que dizem.

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  26. Mutisse,

    1. Ainda bem que apontas Matola e aí vais ao encontro do que se questiona. Guebuza não faz diálogo com citadinos?? O que o leva não fazer isso? Guebuza não debate com opositores,nem OSC? O que o leva não fazer isso? Porquê ele corre logo para as aldeias?

    2. O meu problema não é só de helicópteros, pois já claramente venho dizendo isso e sobretudo desde que o artigo do Machado da Graca tornou-se assunto de debate aceso.

    A questão é: a) de uso de seis helicópteros e frota de carros na terra. Qual é o custo real? b)Que importância têm as tais viagens constantes, sabendo que lá há administradores, governadores, secretários permanentes, etc? b) tantas passeatas na aldeia para tantos comícios são menos dias de producão para o camponês ou comerciante. ALto Molocue trouxe tudo à luz.

    3. A questão é que as viagens às aldeias são mais partidárias que governamentais...

    4. A questão da Zambézia volto mais tarde

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  27. Julio,

    Pra ser muito franco, pra mim isso ate elogio, da porrada ja levei com Viriato e Ricardo,

    Eu aprendi a levar porrada, e tornamo-nos grande amigos, assim. E Verdade que tambem dei, mas levei, e como levei.

    Normalmente, eu ficava muito fulo com esse tipo de chutes nos debetes, quando entrei, ha 2 anos, mas hoje 'e diferente. aprendi muito, com todos, incluindo contigo aprendo, o Neves ensinou-me a escrever "assessores" com ss,

    Mas o problema de fundo, 'e que tem gente e muita a passar fome, e nao se gera solucoes,

    Agora, eu nao acho que a solucao passa por perdermos o focal point, que 'e a incapacidade de essa gente aguentar mais fome, enquanto nos computarizados discutimos banalidades, ofendemos uns aos outros,

    Vamos melhorar todos, o membros da frelimo, nao que temer, tem que entender, e tem que perceber que sao uteis, precisamos de gerar solucoes para todos, incluindo pros membros mais pobres da frelimo que tambem sao Povo.

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  28. Caro Mutisse,

    1. Eu sinto que o "amigo" Matusse até possui um arcabouço intelectual forte, mas comete um erro que não posso deixar de lhe apontar severamente, pois na minha opinião, é GRAVE quanto PREOCUPANTE: o hábito de dar 'banho-maria' aos textos que lê.

    2. Fico assustado, ao vir de um homem intelectual, esta sua capacidade de rapidamente lançar ao debate aquilo que a sua consciência lhe atrela a acreditar a pretexto da cor, raça, étnia, filiação partidária, etc. Pior, leva consigo uma série de sipaios para fazer estatística. Como quase sempre a "multidão" é que vence, mas a verdade acaba nas mãos de uma minoria de pessoas.

    3. Eu aposto que este seu truque de dar 'banho-maria' aos textos o Mutisse aprendeu com o senhor de cor-de-rosas, o fanfarrão Edson Macuácua. Ele é o único na Frelimo tem estas habilidades outrora denunciado por Mazanga. Senão vejamos:

    O que eu disse foi que após ter enviado ao meu cônscio o texto de Machado da Graça e este não ter detectado qualquer insinuação ou blasfémia contra o povo moçambicano, achei conveniente enviar o texto para DOIS especialistas linguistas entendidos na matéria (não vai o Mutisse negar créditos a essas pessoas) que também, felizmente, não viram tal insulto que o "amigo" propala no seu blog.

    E recordo-lhe o que disse, aqui: "Eu já entreguei à minha consciência a interpretação desta frase que, felizmente, não detectou nenhum erro." Mais uma vez o Mutisse entendeu como quis, contra às margens do que recomenda o Lartim. Agora sugere que discutamos o conceito de "ironia"! É preciso ter fôlego para isso.

    4. Sinto muito como o meu amigo Karim é por vós atacado e apodado. Sem dó nem piedade. Às vezes fico a pensar porque é que não sugiro ao visado (Karim) para fazer uma operação genética a ver se doa umas medulas ou que faça um transplante da cor para Vs!!! O mesmo fazem ao Reflectindo, uma pessoa que eu nunca ouvi dizel mal de ninguém, muito menos perder ao respeito a quem quer que seja. NUNCA.

    5. "Heheheh fico contente de ser apanha bolas na vossa seleccão. Sou o por ter as minhas conviccões." Onde é que foi buscar esta ignóbil conclusão? Quem aqui lhe excluiu? Por acaso não está a debater comigo (se é chamo a isso de debate)? Também não estou a falar sozinho, ou estou??? Se calhar estou...

    Zicomo

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  29. Clap, Clap Abdul Karim. Ufff. Estou sem fólego. O País precisa de solucões e todos somos úteis para as gerar.

    Não há donos da verdade. Não há descartáveis nem gente que não deve ter o direito de dizer o que pensa para gerar tais solucões.

    A pobreza é grande e tenho que concordar que os níveis de intolerância para com ela tem que ser os mais elevados em cada mocambicano, o que implica que TODOS temos que produzir mais e melhor.

    O ponto fundamental para mim nem é a constatacão da "incapacidade de essa gente aguentar mais fome" (quem é "essa gente"a propósito?) é o que é que estamos a fazer para que os mocambicanos tirem a cabecca da lama e respirem de alívio produzindo a viragem na luta contra a dita cuja. Esse é o essencial. Para mim. E enquanto vermos a pobreza como problema dos outros do estilo " a incapacidade de essa gente aguentar mais fome" receio que faccamos pouco... a pobreza é problema nosso.

    A fome que meu trabalhador passa traduz-se no seu rendimento no meu sector, na minha empresa. Por isso temos todos que ser incapazes de tolerar seja a fome alheia, sejam os baixos níveis de produtividade gerados pela fome etc.

    Deves não ter dúvidas, sou membro da FRELI e não temo. Creio que os meus camaradas também não.

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  30. Viriato Dias,

    Esta é forte: "Fico assustado, ao vir de um homem intelectual, esta sua capacidade de rapidamente lançar ao debate aquilo que a sua consciência lhe atrela a acreditar a pretexto da cor, raça, étnia, filiação partidária, etc. Pior"

    Vá aos meus escritos no meu blog, encontre referências que sustentem esta sua afirmacão.

    Dei banho maria a que texto ilustre? As questões que coloquei sobre o texto do Machado estão lá embora o enfoque tenha sido a "incapacidade"dos campesinos.

    Quanto ao resto, já lhe disse, dê descanso a sua consciência. O que pensas cabe apenas a ti incluindo a interpretacão que fazes do que Machado escreveu ou do que eu e outros tenhamos escritos.

    Respeito todos e cada um que vistam o meu blog. Trato-os por iguais... não reputo ninguém de SIPAIO mesmo que pense diferente de mim.

    Dirás, no seu conceito elevadíssimo sobre ironia que ironizaste com os sipaios. Direi que desqualificas todos que pensam diferente de si.

    Não preciso de plateia para bater palmas ao que escrevo. Sou suficientemente responsável para o assumir. Ao contrário de ti e daqui.

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  31. Mutisse,

    Termino mesmo. E eu quando termino, termino de verdade.

    Zicomo

    PS: Diz que este seu blog é ditatorial, mas o Mutisse respira aqui ar democrático e até gosta!!! Faz-me lembrar a história de um cigano que matou os pais para depois vir dizer que é órfão! De quê é que chora se tem aqui chá e é servido todos os dias e todas as horas sem nunca alguém - o seu dono - lhe mandar ver se está a chover lá fora. Amigo!!!

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  32. ....Diz que este blog e não este seu blog....

    Zicomo

    PS: Estou ao som de Zeca Afonso

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  33. Mutisse,

    Nao vou terminologia contigo, se achas que tem ser viragem e eu acho que tem ser mudanca, nao relevante,

    Na gestao, pra gerar viragem ou mudanca, nao so falar, a motivacao nao 'e chamarmos o Povo de "maravilhoso" 2 vezes em cada 3 palavras que dizemos,

    Nao sao os membros da frelimo que impedem de se vencer a pobreza, 'e a ideologia.

    'E a ideologia que faz com que membros da frelimo se auto- excluem e como consequencia excluem os outros,

    Essa ideologia, traz problemas na performance, e 'e essa ideologia que impede a frelimo de entender que tem que sair do poder, por incapacidade de gerar solucoes,

    isso 'e gestao, Meu Irmao.

    E na gestao tem que ter:
    1- Planeamento
    2- Organizacao
    3- implementacao
    4- Controle

    E esses 4 pontos quando estao em funcao duma ideologia que exclui, ela cumpre os objectivos ideologicos,

    So que neste caso, existe uma contradicao entre uma ediologia que exclui, e uma necessidade real de incluir pra gerar solucoes,

    Agora deixo pra tu dizers-me como 'e possivel incluir-se,pra gerar solucoes, excluindo "ideologicamente" ?

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  34. Viriato, só podes desistir. Não tens como.

    Quanto ao resto, please continue com a seleccão dos patriotas no seu ponto de vista. Um ponto de vista, de certa forma,e a meu ver, esteriotipado na medida em que os seleccionáveis são aqueles que, em algum momento, dizem algo que lhe agrade ou que lhe convenha ouvir.\

    Forca. Sabe que por vezes respondo a si pensando estar a responder ao Reflectindo... há posicões que me fazem confusão. Mas de certeza que não se confundem...

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  35. Amigo Karim,

    Esquece a palavra viragem. Parece que lhe causa alergias. hehehe. Sobre isso pode ficar sossegado, eu também acho que a viragem, nos termos em que se discute, só acontecerá quando esta geracão de mocambicanos, com muito suor e sacrifício/trabalho, vencer a dita cuja. Ai sim, emergirá uma gesta que chamaremos da viragem ou qualquer outro nome que os consensos sugiram. Destacar-se-ão estrategas, empresários, trabalhadores abnegados etc.

    Enquanto isso, no meu comentário anterior, pode substituir a palavra viragem (que não vinha no contexto na qual a percebeu) e colocar qualquer outra de similar significado que não muda nada.

    O resto é seu... fruto da forma como vê as coisas, e como percebeu (como acho) uma palavra no meio de tantas.

    Aceito os ideais que enuncia sobre o que a gestão deve ter: na gestao tem que ter: 1- Planeamento/Organizacao, 2- implementacao e Monitoria e Controle

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  36. Mutisse,

    Entao Meu Irmao, nao te Excluas por favor, Precisamos de todos.

    Estas te a Excluir, e pra solucionar temos Incluir- nos,

    A Seleccao tem criterios, esta montada em funcao aos criterios, ninguem esta Excluido, podes ver os criterios acima, sao publicos 'e pra TODOS, e todos estao, devem e podem estar Inclusos, ninguem esta Excluido,

    Nem tu,

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  37. Viriato, Temos que confiar nos seus especialistas apenas porque nos dizes que sao especialistas? Qual ee a sua identificacao? Onde provaram que sao especialistas? Quais sao as suas credenciais?

    Karim ee dono da Gringo (ou pelo enos um dos donos). Pode-nos dar o exemplo da forma como contribui para combater a pobreza dos mocambicanos, dizendo-nos qual ee a estrutura salarial da sua empresa? Nao paga mais porque? Seraa porque nao quer? Soo para termos um exemplo, quanto ganha o servente? Quanto ganha o director geral? Se voce nao consegue vencer numa assentada os problemas da pobreza na sua empresa porque acha que o governo o deve fazer (numa assentada)?

    Reflectindo, nunca viu o Presidente a fazer Presidencia Aberta numa cidade? Devo informar-lhe que rramente o PR repete um local. O esforco que ele faz ee ir ao maior numero de lugares num mandato. Se antes ia aas sedes dos distritos, agora procurou ir aas sedes dos Postos Administrativos. Nao fintou Beira, como nao fintou Xai-Xai ou Pemba. Estaa a seguir os seus proprios criterios>

    Karim, Viriato Dias e Reflectindo, quero felicitar-vos porque, neste post, ainda nao chamaram nenhum dos vossos adversarios de minhoca, de Xiconhoca, de ladrao, de baixo QI. Oxalaa esta seja a tendenci futura do debate de ideias neste espaco. Nao precisamos de pensar todos a mesma coisa. E pensar diferente nao ee pecado. Eu atee acho que enriquece-nos.

    Dique Manguana

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  38. Dique Manguna,

    Vou deixar tu investigares um pouco Karim,

    Sou modesto, humilde, nao fica bem eu apresentar as minhas credencias,

    Nao sou doutor, nem tenho qualquer titulo academico como phd ou outro qualquer,

    Sou estudante, e o meu profile 'e aberto, basta clicares na minha identificacao.

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  39. O Karim é modesto!!!!!!!!!!!!!!

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  40. Viriato, eu tambem gosto muito do Zeca Afonso. Qual a musica que esta a ouvir? Sera "Os Vampiros"?
    Inesquecivel o coro:
    "Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada."
    Nao sei porque mas tambem estou pensando em Antonio Aleixo.
    Coincidencias?

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  41. Coisa que me leva a suspeitar é essa. Nunca li, desde que criei este blog em 2005, sequer comentário de um DIQUE MANGUANA, NEVES, MÁRIO, MANUEL. De repente aparecem estes nomes. Todos estes quando comentam, dão entender que são frequentadores e de alguma maneira já têm postado algum comentário. Trata-se da mesma pessoa que para não responder às questões colocadas arranjam nomes diferentes? São pessoas que eram identificáveis na blogsfera e que agora optaram por anonimato.

    Também não me lembro em ter-os visto noutros blogs embora eles falem deles.

    Acho isso ser uma falta de seriedade e como tal prefiro não repetir os assuntos dessa forma. Tenho receio que seja uma DIVERSÃO. Quero dar continuidade e não comecar sempre no ponto zero.

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  42. O Anonimo ai ja comecou gozar comigo,

    Nao precisava de por tantos pontos de exclamacao,

    Temos que ser modestos, e ir crescendo,

    Todos temos que mudar, estrategia 'e assim.

    Nao 'e ?

    As Rolas Voam ! As Rolas Voam ! As Rolas Voam !

    'E A Seleccao nacional de Mocambique !

    A Voar !

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  43. Olha José,

    Eu amo António Aleixo. Do Zeca Afonso gosto da música "venham mais cinco", "a morte saiu à rua" e "O que faz falta". Infelizmente não tenho esta de "Vampiro". Tenho o álbum todo.

    Voltando a António Aleixo, eu ganhei de presente do senhor Fernando de Oliveira (co-proprietário da padaria portuense em Nampula) duas obras de António Aleixo e que mais tarde viria a oferecer o meu amigo, sobrinho de Hélder Muteia, (Leonardo Costa) da TIM.

    Fiz questão de ir a Faro conhecer de perto a Fundação António Aleixo. E mais: adoro o verso do "ladrão"... Não há dúvida que António Aleixo é o maior.

    Zicomo

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  44. Sim, Reflectindo,

    Trata-se da mesma pessoa.

    Ingore-o (os).

    Zicomo

    PS: Nunca vi o Reflectindo a insultar a ninguém. Não se trata de bajulação, e não há razões para isso, é um facto. Eu próprio já o levei a uma situação de irritação (gosto às vezes de fazer "vomitar" "certas coisas" nas pessoas que conheço a primeira vista...é uma questão de sobrevivência que aprendi ao longo da vida), mas NUNCA lhe ouvi descer a esse nível. A partir daí curvei-me. Para não passar por um MATRAQUILHO sugiro que se cale e deixe a eles, a esses, ou a ele, falar sozinho.

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  45. Selecionador,

    Eu que o diga como tu gostas de fazer "vomitar",

    Ja aprendi a tua finta.

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  46. Karim

    O anónimo deve estar a fazer insinuacões e como este tipo de comentário não e vindo de anónimo não contribue em nada, prefiro eliminá-lo. Diversão é noutro lugar aqui é para reflexão.

    Este comentário vou deixar estar, mas o próximo e enquanto o autor não se identificar será por mim eliminado.

    Evito bastante actos do grupo de choque no Reflectindo.

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  47. Aprendi com a vida, que nao é longa, a ser assim.

    Assim onsegues ver quem é teu amigo, de verdade.

    Veja que hoje tenho uma admiracao profunda por Jose, por Karim, por Umbhalane, por Reflectindo, mas nao posso dizer a mesma coisa de um outro, que andou a pesquisar a minha vida...

    Lançou calunias contra mim, disse coisas, claro, graças ao esse meu metodo que ele acabou vomitando essas coisas.


    Zicomo

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  48. Reflectindo, temos de reconhecer que os anonimos sao donos de uma grande imaginacao, e so repararmos nos nomes que inventam e no tipo de argumentos usados!

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  49. Viriato, mais uma vez sugiro que escutes "Os Vampiros", do Zeca, tendo em conta o contexto, esta tambem no You Tube, da para reflectir. Continua lendo Aleixo, um homem humilde sem grandes estudos mas com grande sabedoria.

    Quanto ao resto, acho lamentavel que tenhamos consciencia de que todos precisamos de conversar e debater, num espirito de tolerancia, no entanto esse dialogo e dificil devido a varias razoes bem conhecidas, com facilidade resvala-se para um dialogo de surdos.

    Aleixo escreveu: a razão mesmo vencida não deixa de ser razão!

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  50. Eles comem tudo e nao deixam nada. Em toda a parte ha vampiros. Zeca Afonso.

    Gostei da referencia, caro Jose.

    Zcomo

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  51. Mutisse,

    Voltei ao tema para refrescar a tua memória en relacão o discurso do PR na Zambézia em 2007:


    Falta de hábito ao trabalho perpetua fome no país - considera Presidente Armando Guebuza

    A reaccão de Fernando Lima

    Camponeses preguiçosos

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  52. Reflectindo, em que é que os zambezianos, em particular, foram insultados? O PR pelo que percebi da notícia que me mandas do Notícia falou dos mocambicanos ociosos e, até onde sei, salvo mudanca de última hora, mocambicanos são todos do Rovuma ao Maputo e não APENAS os zambezianos. Disse o PR citado pelo notícias é a “falta do hábito pelo trabalho”, que tem feito com que haja muitos moçambicanos que “passam a vida a descansar até se cansarem de descansar”.

    Este discurso, em minha opinião seria válido em Gaza, Sofala, Nampula etc, onde em alguns segmentos da populacão, potenciada durante e por causa da guerra referida por Fernando Lima, se desenvolveu o hábito da mão estendida que AEG já chamou atenção para a necessidade de intensificar as acções tendentes a desencorajar a prática de mão estendida, “essa degradante atitude de querer depender de terceiros mesmo quando podemos, nós próprios, pensar, conceber e produzir e nesses terceiros buscar o complemento ou o enriquecimento das nossas acções.”

    Fernando Lima devia estar com azia quando particularizou os zambezianos no uma série de declaracões feitas, segundo o notícias que me ofereces, no sentido de que não há outra explicação “à perpetua fome e pobreza” que ainda afecta mais de metade dos cerca de 20 milhões de moçambicanos, que não seja porque há muitos que ainda não assumiram que a riqueza e o bem-estar nunca cairão do céu, mas sim do trabalho árduo.

    Zambézia não tem 20000000 de habitantes camarada Reflectindo.

    Vai ao baú e busque outra. Desta vez erraste o alvo e não posso fazer coro consigo para condenar INSULTOS do PR ao povo.

    O PR tem falado de CULTURA DE TRABALHO que precisa ser desenvolvida para vencermos a pobreza. Acha que o PR não deve dizer, na Zambézia, em Gaza ou em Sofala que há muitos que ainda não assumiram que a riqueza e o bem-estar nunca cairão do céu, mas sim do trabalho árduo? Isso é insultar essa gente?

    É verdade que em muitos pontos se produz e nõ se escoa mas há muitos outros onde, apesar das potencialidades, e descontando os fenómenos naturais como secas e cheias, as pessoas continuam dependentes de outros fazendo pouco por si. Mocambique para sair deste ciclo camarada, precisa de trabalho. É isso que o chefão quer que todos nós faccamos. Trabalhar.

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  53. Mas Hawna Reflectindo, você teve coragem de me enviar um texto com muitas entradas que nada dizem dos zambezianos em particular e, ainda assim, considera isso insulto? Hawena pa...

    É insultar os zambezianos quando, segundo o Notícias que me enviaste, para Guebuza (e até para mim), não faz sentido que “os moçambicanos tenham potencialmente tudo no seu país, incluindo terras férteis cruzadas por rios caudalosos, mas ao mesmo tempo sejam pessoas que não têm nada, que vivem na pior das pobrezas”.

    Onde está o insulto aqui camarada? Você atrelou-se na opinião de alguém para chegar a uma conclusão?

    Eu tenho ideias próprias. Se puxaste este assunto é por causa da minha opinião sobre Machado da Gracca... e eu, na minha opinião, que não se baseia na de ninguém, MAIS UMA VEZ< Machado insultou-nos.

    Fique bem.

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  54. Reflectindo, obrigado por teres recuperado o importante discurso de Armando Guebuza.
    O que eu condeno mesmo é a dualidade de critérios, Fernando Lima tem azia mas chamar preguiçosos aos moçambicanos não tem nada de mal. Moyana na semana passada também questionou se o discurso do Governo está a ser entendido pelo Povo. Podemos entender que ele está a desqualificar os moçambicanos ou essa seria uma leitura forçada e tendenciosa?
    Estamos bem atentos para a dualidade de critérios e a indignação selectiva, principalmente quando são temperadas por laivos de racismo.

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  55. Mutisse

    De princípio não sou o teu camarada, atendendo que somos moçambicanos sabemos que o termo camarada em Mocambique usa-se entre frelimistas. Se disseres amigo, aí aceito e é isso mesmo.

    Segundo, ao Mutisse não sei o que posso dizer. Defende, defende e defende, defende tudo que for dito e feito pelos seus camaradas nem que isso não vale para NADA senão desgastar-lhe. Claro, que isso notei sempre de ti e mesmo que seja para pôr em causa a tua profissão. Boa escolha, amigo.

    Terceiro, Guebuza fez o seu discurso na Zambézia, e pelo que sabemos ou até mesmo o que TU achas é aos locais com quem ele fala para casos locais. Se achas que ele falou aquele discurso para os citadinos e não aos camponeses, ficamos ainda a interrogar-nos sobre a necessidade de ele ir para os distritos da Zambézia com quatro helicópteros para dizer o que pensa que ele devia dizer em Maputo na Presidência da República.

    Quarto, se Armando Guebuza disse que os mais de vinte milhões de moçambicanos eram preguiçosos, para ti isso não foi INSULTO aos MOCAMBICANOS que TANTO BATALHAM para sobreviver. E se fosse Machado da Graça ou um outro não-camarada a dizer coisa parecida, já estava a dizer que ELE insultou aos MOCAMBICANOS. Não é?

    Quinto, este foi um caso muito debatido na blogsfera e na internet em geral. Pelo que vou te proporcionar muitos pontos de vista sobre o discurso de Armando Guebuza direccionado aos camponeses na Zambézia. Repito, direccionado aos camponeses na Zambézia. Armando Guebuza não falou na Presidência da República nem numa sessão nacional qualquer, mas na sua visita à Zambézia e perante camponeses. Na percepcão de muitos é que o discurso referiu aos camponeses.

    Sexto, nunca me passou da cabeca que te recordaria a este discurso para me fazeres coro. Tu deves ter me conhecido em debates que nunca mendiguei o teu apoio nem de qualquer outro. Tenho os meus argumentos e as referências para apoiar esses argumentos. Nunca compro consciência dos outros. Quanto muito, o que posso interpretar o que é insulto para ti.

    Abraço

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  56. Mutisse,

    Ainda duvidas que sou independente e livre na opinião?

    Queres saber se eu interpelei imediatamente o discurso de Armando Guebuza? Então veja AQUI.

    Porém, podes crer, valorizo as opiniões dos outros se assim eu achar, portanto se são lógicas. Por essa razão vou te remeter mais outras e local público.

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  57. Reflectindo,

    1. Sempre que uso o termo "camarada", em cada contexto, é nos termos definidos aqui: http://www.infopedia.pt/pesquisa.jsp?qsFiltro=0&qsExpr=camarada

    2. Hehehehe, Reflectindo, tu sabes que tenho opiniões próprias. Não misturo coisas. Não estamos a discutir direito aqui... estamos a interpretar textos e, neste caso, tu meu Camarada (no devido contexto claro) me sugeriste.

    3. Estamos a ler o mesmo texto? O PR fala de 20 milhões de mocambicanos, de rios que existem até em Gaza, de pobreza que graca os mocambicanos apesar desses recursos todos... e, num primeiro momento, dizias que tinha insultado os zambezianos e agora, evoluiste para os mocambicanos... hummm

    4. O discurso que tanto te feriu feito na Zambézia, tem sido repitido em todo o lado. Só fez polémica quando foi lá porque? O PR tem falado da cultura de trabalho que precisa ser desenvolvida entre nós, tem falado de aumentarmos a nossa producão etc. Isso é um insulto? Para mim não...

    5. Não acompanhei o debate corrido mas creio que se as premissas foram estas, não mudaria de opinião.

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  58. Mutisse,

    1. Por acaso nunca me chamaste por camarada, a não ser que eu tenha me esquecido. Portanto, não compres a minha consciência. Camarada em Mocambique refere-se a membro da Frelimo. A língua evolue e as palavras têm o contexto local.

    2. Evoluo para todos os mocambicanos segundo o que queres interpretar o discurso de Armando Guebuza. Na verdade Guebuza fez o seu discursos aos camponeses da Zambézia. Falamos aqui duma visita à Zambézia. Interprete bem o que eu escrevi.

    3. Eu volto mesmo ao assunto com debate aceso que foi.

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  59. Mutisse,

    Voltarei ao assunto, mas antes disso, eu queria dizer que não neste assunto onde pões em causa a tua profissão. Mas anteriormente já tivemos esses assuntos com relacão ao direito. Muito bem te lembras desses debates e como tem sido a tua posicão.

    Até depois

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  60. Mutisse,

    Voltarei ao assunto, mas antes disso, eu queria dizer que não neste assunto onde pões em causa a tua profissão. Mas anteriormente já tivemos esses assuntos com relacão ao direito. Muito bem te lembras desses debates e como tem sido a tua posicão.

    Até depois

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  61. Guebuza, nem depois de manifestacoes violentas, como as que ocorreram ha 2 semanas, faria um discurso destes as populacoes de Maputo ou Gaza! Porque, para estas populacoes, ele tem que dar e preservar uma imagem de NOS, NOSSO, ESTAMOS JUNTOS NESTA! O povo a sul do Save vive na ignorancia de que e' PREVILEGIADO de alguma forma, mas isso so acontece para uma porcao conectada! Mas parece que a "arraia miuda" comeca a ver as coisas com olhos de VER!

    Ja no centro/norte a Frelimo, desde a independencia sempre nutriu um odio sobre aquele povo, especialmente o da Zambezia! Samora dizia que "o problema da Zambezia e' a sua riqueza"!! Vai dai que a destruicao sofrida pelo vasto tecido industrial daquela provincia, por "ataques aereos", tira poucas duvidas que essa destruicao nao tenha sido deliberada!!

    Aquela e' a provincia que menos dinheiro recebe per capita do Orcamento do Estado, quando ela sozinha ja sustentou 60% do OGE. A Frelimo nao esta' interessada pelo seu desenvolvimento, por isso Guebuza, como Poncio Pilatos, e seguro de si mesmo que nao vai fazer nada, diz que a situacao miseravel daquele povo, deve-se pura e simplesmente a sua propria preguica!

    O governo nao tem nada haver!!

    Dito isto, poe-se no seu helicoptero e regressa ao convivio dos seus assessores tribais, mais alguns gatos pingados para colorir um pouco a fotografia!

    Agora, vemos que nao e' so' tribalismo que assola os Frelimistas! E' tambem racismo!! Entao, para onde e' que acham que vao levar este pais, com esse tipo de comportamento da aldeia??

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  62. Reflectindo, há palavras que, não sei porquê, causam repulsa a muitos. Não sei porque carga de água para algumas pessoas basta falar viragem, camarada etc ficam assustadas mesmo antes de contextualizar... não precisa.

    Amigo = Camarada Reflectindo... leia o xomment anterior ao que comentei e falei da sua evolucão para os mocambicanos.

    Espero que volte mesmo.

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  63. Reflectindo,
    1. onde é que choraminguei. Parec que o Choramingas aqui és tu. Sempre que alguem posta algo que contraria a selecção das rolas, tu entras em panico.

    2. A extrapolação da Zambézia para Moçambique foi um erro de palmatória.

    3. O PR não foge aos citadinos. Desde que iniciou o mandato ele completou todas capitais provinciais e distritais. Agora está a atingir postos administrativo e localidades.

    Neves

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  64. Mutisse,

    Deixe-me propor-te para investigar do porque as pessoas não querem ter ligacão com camaradas, viragem.

    A verdade é que tu sabes quem são camaradas e da geracão de viragem. DEFINITIVAMENTE não sou camarada.

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  65. Jonathan,

    Tenho dificuldades que Mutisse não entenda do porquê Armando Guebuza foi insultar os camponeses na Zambézia rotulando-os de preguicosos. Só que ele pensa que ninguém devia reagir.

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  66. o presdente madou um recado no jornal hoje com observatorio eleitoral pra os camarads, diz e possivel mocambicanos humanizarem o seu pais, cahmou animais ao neves e camarada mutisse

    machangana

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  67. Critica ao pronunciamento de Guebas:

    http://circulodesociologia.blogspot.com/2007/04/guebas-antnio-eneano.html

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