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domingo, maio 30, 2010

Governo britânico corta mordomias para tentar sair da crise

No Reino Unido, o governo anunciou medidas de impacto para reduzir as despesas. O governo cortou até carro oficial para ministro.

Ninguém achou graça. Os cortes nem são tão grandes assim. Pouco mais de seis bilhões de libras, R$ 15,5 bilhões. É cerca de 4% do gigantesco déficit público deste país que rema, rema, mas não consegue sair da crise. É um começo, pois mostra o interesse do novo governo em cortar na própria carne.
Os menores cortes estão na saúde e na educação. Os maiores, nas mordomias. Por exemplo: a suspensão das viagens de primeira classe para funcionários do governo, o fim das limusines para ministros de Estado e também o fim dos carros oficiais para autoridades do alto escalão.
Uma charge publicada hoje pelo jornal ''The Times'' expressa - com bom humor - essas medidas: a rainha e o marido dela, o príncipe Philip, chegando ao Parlamento de metrô. A charge se refere ao grande evento do dia, uma cerimônia pomposa. É a abertura oficial dos trabalhos no Parlamento.
A rainha vai do Palácio de Buckingham ao Parlamento de carruagem. O que Elizabeth II vai fazer no Parlamento? Ela vai ler o discurso com o resumo do que o governo planeja fazer este ano. Geralmente é um discurso frio, meio óbvio. Mas dessa vez vai ela vai anunciar as medidas econômicas do novo governo.
Os cortes anunciados ainda são pequenos. Mas a rainha vai dizer, em bom inglês, que isso é só o começo. O governo conservador, com o apoio dos liberais democratas, prepara um novo pacotão para agosto. Esse promete ser amplo e dolorido.
A ideia é cortar 1/3 dos gastos públicos. Não é a toa que o presidente do Banco Central britânico disse outro dia que por conta desse ''mal necessário'', os vencedores das últimas eleições correm o risco de serem odiados por várias gerações.

fonte:Bom Dia Brasil -25.05.2010

4 comentários:

  1. Desejo que isto sirva para que outros países sigam o exemplo do Reino Unido.
    Não deve ser só o "Zé povinho" a apertar o cinto, os dirigentes têm de dar o exemplo.
    Será que os nossos dirigentes Moçambicanos estão dispostos a tal, em vez de estarem à espera que outros contribuam para o nosso orçamento de estado?
    E os restantes países Africanos?
    Maria Helena

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  2. Desejo que isto sirva para que outros países sigam o exemplo do Reino Unido.
    Não deve ser só o "Zé povinho" a apertar o cinto, os dirigentes têm de dar o exemplo.
    Será que os nossos dirigentes Moçambicanos estão dispostos a tal, em vez de estarem à espera que outros contribuam para o nosso orçamento de estado?
    E os restantes países Africanos?
    Maria Helena

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  3. "O que Elizabeth II vai fazer no Parlamento? Ela vai ler o discurso com o resumo do que o governo planeja fazer este ano. Geralmente é um discurso frio, meio óbvio. Mas dessa vez vai ela vai anunciar as medidas econômicas do novo governo."

    ME CALO. E PORQUE É QUE SE DIZ MAL DE MUGABE?

    Zicomo

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  4. As medidas anunciadas só servem de exemplo a Países com organização efectiva, com produtividade normalizada, serviço público com ética.
    Estamos a falar de 15.5BN-caso de UK, equivalente a 38 anos de "doação" a Moçambique, na medida ACTUAL do Orçamento moçambicano, algo condicionante.
    Estas medidas são para países ricos.
    O gasto efectivado em Moçambique, não traduz qualquer poupança futura.
    O gasto excessivo dum Ministério em Moçambique é de uma medida macro-económica muito reduzida( APLICANDO UMA CURTA OU DRÁSTICA REDUÇÃO, PREJUDICA JÁ O PARCO CONSUMO INTERNO).
    O orçamento de gasto não contém rupturas assimétricas (quase dispensa), e por vezes peca pela falta de ousadia, idéias e iniciativa.
    No fundo, a "infra-estrutura" continua indefinida, seja o MODELO ECONÓMICO-sem isso serão mais 20/30 anos de pobreza, a menos que aconteça um milagre económico, que pressupões SEMPRE primazia dum MODELO ECONÓMICO bem definido e alicerçado..
    Assim nas circunstâncias actuais o que Moçambique necessita é mais sindicância e transparência, mais
    voluntariedade e principalmente empreendorismo.
    E também atrevimento (com algum TPQUE DE conhecimento)!
    A bajulação é impróprio para uma sociedade em desenvolvimento, talvez sirva em momentos eleitorais (primordial, até cria esperança), que não é todos os dias.
    Limitá-la em diferentes contextos cria espírito de união e consequentemente dinâmica para o trabalho.
    Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque!Nunca se confundam!

    Zacarias abdula

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