Um casal homossexual preso no Malawi depois de terem participado numa cerimónia de noivado, foram perdoados pelo presidente Bingu Wa Mutharika.
Falando durante uma visita do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, Mutharika disse que ordenou a sua libertação imediata.
Steven Monjeza e Tiwonge Chimbalanga haviam sido condenados a 14 anos de prisão no início do mês depois de terem sido condenados por grave indecência e actos antinaturais.
O caso gerou condenação internacional e um debate sobre a homossexualidade no país.
Ban Ki-moon considerou "corajosa" a decisão do presidente malawiano.
"Este código penal ultrapassado tem de ser reformado", disse Ban Ki-moon.
'Cultura de ódio'
Correspondentes dizem que o Malawi é uma sociedade profundamente conservadora onde os líderes religiosos consideram de satânicas as relações entre pessoas do mesmo sexo.
Steven Monjeza de 26 anos e Tiwonge Chimbalanga de 20, foram presos em Dezembro de 2009 após terem celebrado o noivado antes do casamento marcado para 2010. Eles têm estado detidos desde então.
Gift Trapence, da organização de direitos Centro para o Desenvolvimento de Pessoas recebeu com agrado a decisão.
"Estamos muito felizes e saudamos o presidente pela sua maturidade, mas ainda há muito a fazer para acabar com esta cultura de ódio", disse.
Fonte: BBC - 29.05.2010
Saudo a decisão do governo Malawiano.
ResponderEliminarRespeito qualquer orientação sexual, embora não aprove o casamento entre pessoas do mesmo sexo,devido ao facto de ser crente e isto ser contra a lei de Deus escrita na Bíblia.
Apesar de tudo, tenho amigos com outras orientações sexuais, e como democrata, respeito a diversidade e opção individual de cada um.
Maria Helena
Sou contra a homossexualidade.
ResponderEliminarZicomo
Coitados deles.
ResponderEliminarA cadeia era uma protecção de continuarem vivos!
Terão de rumar para outro sítio, porque nos costumes tradicionais são omissos, e assim considerado blasfémia na tradição.
Quando menos esperam serão "lenhados" pelos familiares, por não admitirem qualquer chacota, visto ser considerada obra do "diabo"!
Zacarias Abdula