por Noé Nhantumbo
O ano judicial brevemente começará e com ele os moçambicanos esperam decerto que o discurso de combate cerrado contra a corrupção se torne a nova maneira de estar dos governantes deste país.
São muitos os casos arrolados pelas diversas instituições de administração da justiça nos diferentes pontos do país. Existem casos que se julgados darão ao país uma nova postura, de seriedade naquilo que os seus governantes afirmam como seu compromisso. O passado mais recente de compadrio quase que aberto entre os administradores da justiça e os agentes de crimes de “colarinho branco”, tráfico de influências, foi um dos cavalos de batalha da presidência actual do país aquando das últimas eleições presidenciais e legislativas. Os moçambicanos, na sua grande maioria querem ver os rostos dos que durante décadas cometeram crimes e até estão impunes. O tempo em que as conveniências de um certo grupo de pessoas eram suficientes para travar processos judiciais e em que de uma maneira clara existiam pessoas acima da lei tem que, incondicionalmente, conhecer um fim para que este nosso país tenha a oportunidade de ver seus cidadãos ganhando a possibilidade de beneficiar da independência política nacional e de se sentirem também parte integrante da pátria em construção. (
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