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terça-feira, maio 05, 2015

Reflectindo sobre Calado Calashinikov, o extremista da Frelimo

Depois do Calado Calashinikov ter escrito um artigo não apenas de insulto, mas de ameaça ao assassinato Professor Gilles Cistac, escrevi em muitos comentários que para a Frelimo nos provar que é um partido sério e maduro, devia investigar e penalisar com suspensão ou expulsão àquele seu membro. Sempre sustentei com exemplos do que tem acontecido na Suécia com quase todos os partidos. Nenhum partido sério se deixa com má imagem perante o eleitorado por causa de um seu membro que faz diz perigosos ou até que comete assassínios contra cidadãos que manifestam a sua liberdade de expressão como Calado Calashinikov o fez.


Se os exemplos que eu dava eram do passado, está recentemente a acontecer na Suécia com o partido Sverigedemokraterna (SD) e na França com a Frente Nacional.


Na Suécia, Sverigedemokraterna expulsou do partido, o líder juvenil e seu vice, Gustav Kasselstrand e William Hahne respectivamente, pelas suas ligações com movimentos extremistas da Europa (ver a fonte abaixo). No caso da França, Marine Le Pen, da Frente Nacional, não poupa o seu próprio pai e fundador do partido que dirige o qual viu-se suspenso devido as declarações polémicas sobre o Holocausto e a imigração. A ação dos dois partidos europeus visa limpar a imagem, desligando-se do anti-semitismo, xenofobia, em suma do extremismo.



Eu continuo a questionar do porquê o Partido Frelimo continua a proteger o Calado Calashinikov, se os seus pronunciamentos e ação não correspondem à sua linha política? Será que a Frelimo pensa que nos convence que Calado Calashinikov é um desconhecido no partido?


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