A Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, aprovou hoje, na especialidade, o Estatuto e a Previdência Social do Deputado, um instrumento que visa, essencialmente, enquadrar o deputado na evolução política, económica e social do país.
Falando à imprensa em sede do parlamento, na capital do país, Maputo, o presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade, Teodoro Waty, disse que a AR merece dar dignidade aos antigos deputados.
Um aspecto importante, embora apareça em poucos artigos, é a dignidade que nós entendemos que deve ser dada aos antigos deputados da Assembleia da República, afirmou.
O presidente da 1ª Comissão da AR disse ser útil criar condições para que os antigos deputados, que deram seu sacrifício em prol da solidez e robustez da AR, mereçam toda dignidade possível.
Refira-se que são apenas dois artigos (24 e 25) acoplados no Estatuto e Previdência do Deputado e que tratam de direitos e regalias do antigo deputado. Resumidamente, o antigo deputado passa a ter direito à subsidio de reintegração, isenção de direitos aduaneiros e outras imposições inerentes na importação de uma viatura para transporte próprio, a livre trânsito nas instalações parlamentares e passaporte de serviço.
Segundo Waty, o erário público compreendeu que constitui papel fundamental investir na instituição parlamentar, pois é uma questão de dignidade do Estado.
Aquele deputado disse ainda que o Estado só se considera digno, também, quando as suas instituições são honradas pelo seu povo.
Aprovamos há pouco tempo, os direitos e regalias do chefe do Estado em exercício e do antigo chefe do Estado. É importante que o chefe do Estado não pense o que lhe vai acontecer no dia seguinte, principalmente depois de deixar as funções. Ele tem que, de manhã, a tarde e a noite, pensar efectivamente no povo, sabendo que, no fim, este povo não vai deixar-lhe nas ruas da amargura, frisou aquele deputado.
Waty considerou que os deputados que construíram o parlamento multipartidário foram de certa forma injustiçados. Disse ser bom que o parlamento, os eleitores, o povo moçambicano e o Estado reconheçam a sua contribuição.
A AR aprovou ainda hoje, e na especialidade, a Lei das Áreas de Conservação.
Esta Lei, cujo proponente é o Governo, cinge-se na necessidade de se conduzir a reabilitação e reorganização das áreas de conservação no país e na concepção de modelos de gestão inovadores e programáticos, conciliados com os interesses do sector público e privado e das comunidades que residam no interior delas.
O documento visa, fundamentalmente, servir como uma base actualizada para a gestão das áreas de conservação no país.
Na próxima segunda-feira, o parlamento vai apreciar a Informação do Provedor de Justiça, José Abudo.
Fonte: AIM – 24.04.2014
Cansados de enganar o povo, agora querem abocanhar tudo. Essa assembleia devia ser dissolvido, porque está apenas a defender interesses partidários e não do povo, quem os eleigeu. Os jornalistas é que tem sidos deputados do povo do que esses aí. Deviam mais é, lutar para que o aumento salarial não seja tão miserável como é, mais que o povo trabalhador tenha salários condígnos
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