Entretanto, ainda faltam as magistraturas do “Supremo” e “Ministério Público” indicarem, respectivamente, um juiz e um procurador para também integrarem o órgão.
Abdul Carimo, Rabia Valgy e Paulo Cuinica são os três rostos da chamada sociedade civil eleitos para integrarem a nova Comissão Nacional de Eleições (CNE). O religioso Sheik Abdul Carimo amealhou 159 votos do total de 175 possíveis; a jurista e vogal da CNE Rabia Valgy e o consultor Paulo Cuinica foram eleitos com 159 e 155 votos, respectivamente. A escolha aconteceu durante a sessão de ontem na Assembleia da República, num processo que envolvia 14 candidatos.
Tal como manda a lei, a Assembleia da República elegeu as três personalidades entre figuras da sociedade civil, no caso 14, propostas por associações ou organizações legalmente criadas e com o devido reconhecimento do Estado. Destes três, deverá sair o próximo presidente do órgão de administração eleitoral. Na mesma ocasião, os deputados também elegeram três membros suplentes, nomeadamente, Delfim de Deus, proposto pela Ordem dos Advogados de Moçambique; Jeremias Timane, da Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres; e Júlio Cunela, do Observatório Eleitoral.
O Candidato mais votado, e por isso provável presidente do órgão, já tem ideias para melhorar a actual CNE. “Sendo membro da CNE, vou tentar contribuir para que o órgão seja mais aberto para os cidadãos e, sobretudo, para os partidos políticos, como forma de criar uma imagem de aproximação aos interessados nestes processos. Pretendo fazer com que a CNE seja uma entidade que não esteja contra os partidos mas que acomode os interesses destes”, afirmou Carimo.
Fonte: O País online - 16.05.2013
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