Páginas

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Um país não pode conviver e progredir em regime de rapina e saque permanentes…

Canal de Opinião 

Por Noé Nhantumbro

Os “tubarões” tomaram conta do pedaço  

As frequentes notícias de dilapidação de fundos públicos, de batotas no procurement de bens e equipamentos para o Estado e empresas públicas são sinais inequívocos de que se estabeleceu um ambiente de promiscuidade perigoso para a realização da agenda nacional. Os “tubarões tomaram conta do pedaço” e agem conforme lhes apetece.
O regime de secretismo que domina a área de assinatura de contratos para a exploração de recursos naturais é sintoma de que uma cultura de rapina se instalou e que a mesma é a bitola do que acontece na esfera pública. Governar, de acto nobre, passou a ser uma plataforma de enriquecimento individual.
O país está realmente doente. Os governantes que deveriam actuar como médicos, diagnosticando e determinando as terapias apropriadas recusam-se a agir porque isso iria alegadamente em contra de seus objectivos privados.
Há como que um esgotamento ao nível das ideias. Abraçaram-se modelos de desenvolvimento sucessivos, sem um amadurecimento de ideias e sem se dar oportunidade crítica dos cidadãos acomodarem-se as proclamações dos “iluminados” ideólogos do regime. Ler mais

4 comentários:

  1. Não há como deixar de escrever e comentar os textos de Mabunda, Nacuo e Nhantumbo. São uma relíquia de pensamento.

    Neste texto em particular, sem fugir à regra, Nhantumbo identifica a ferida e aplica receitas para a cura. Será que o doente, neste caso a Frelimo, estará disposta a se curar?

    As eleições deste ano e do próximo vão animar. O país está em chamas, greves por todo o lado, o regime anda tonto, a população perdeu medo da bazuca, o líder da Renamo mantem-se no silêncio, na mata, ou seja, na incubadora da paz.

    Zicomo

    PS: Moyo Karim. Estou em Moçambique, dentro de mês e meio viajo...., quem sabe estarei aí, na Índia, ou na Suécia, com o António (vamos combinar em off).

    ResponderEliminar
  2. Concordo com os beligerantes,mas irmaos como tratar dos doentes se os estagiarios estao de greve? penso que se os medicos estagiarios estao de greve o povo vai continuar doente, nem sequer o petroleo, nem o gas vao ajudar a resolver isso, pois tratar do povo e questao medica e nao de dinheiro. Eu penso e ja disse isso varias vezes que ninguem gosta de ficar doente, e estes nossos irmaos que nos proprios educamos gracas aos nossos impostos nao se querem qualificar para tratar o povo. Se um mecanico quer reparar um carro tem que estudar mecanica e ter praticas de mecanica (estagio) e esta nova moda de gazetar os estagios nao nos serve.Nos os Mocambicanos somos umpovo que gosta de paz e bem estar e estes confusos de onde vem?

    ResponderEliminar
  3. Selecionador,

    Também estou ca, em Maputo.

    ResponderEliminar
  4. Mabunda, Nacuo e Nhantumbo, Machado da Graca são jornalistas muito atentos. É pena que os textos do Machado da Graca não sejam também sempre divulgados em forma digital.

    ResponderEliminar