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quinta-feira, janeiro 10, 2013

Sobre a greve dos médicos

Por Amílcar Frederico Pereira

Partilhando uma inquietacao a proposito da Greve dos Medicos: nos anos em que terminei o meu Bacherelato e Licenciatura na UEM, o numero de medicos graduados nao atingia 30 em cada uma das cermonias. Igualmente cresci a saber que o nosso pais para os tais medicos que tem continua precisar de 3,4 ou 10 vezes mais esse numero de medicos.

Se os medicos civis ja sao uma raridade, aposto que os militares nao sao em abundancia. Se bem que alguns chegam ate ser civis e militares ao mesmo tempo. Ou seja alguns tem que fazer greve como civis e substituir os grevistas como militares. 
A minha inquientacao foi: quantos medicos civis temos em Moc? Quantos medicos militares temos? e quantos civis e militares (hibridos) temos? Uma coisa é certa juntando todos tantos os militares, os civis e ate os estrangeiros o pais continua a quem do ter o numero suficiente requerido para oferecer um servico de saude de qualidade. 
Responder a greve da classe medica com uma operacao de cosmetica de propaganda televisiva (que lembra o Ministro da Informacao do Iraque, que dizia que tinha a situacao controlada enquanto os predios atras de onde fazia o anuncio iam sendo abatidos um por um..) é no minimo desrespeitar os mocambicanos que vem ha 37 anos de independencia combatendo o analfabetismo! Temos capacidades de ler o nosso pais real. Hoje é a classe medica e amanha outras classes profissionais. 
O conteudo das revindicacoes da classe medica dizem respeito e tem semelhancas com o de varias outras classes!


Nota: Título a responsabilidade do Reflectindo

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