Houve reviravolta no caso das 23 toneladas de Cerelac apreendidas na última quarta-feira, na residência do ex-director do Gabinete de Imprensa da Autoridade Tributária de Moçambique, Daúde Daia, e que acabou com a detenção do seu familiar.
Um documento elaborado na Direcção de Investigação e Inteligência das Alfândegas a que o Canalmoz teve acesso diz que afinal a mercadoria apreendida em casa de Daúde Daia é “legal” e que houve equívocos por parte da Polícia.
O documento relata o seguinte: “Um camião com chapa de inscrição MMB 03-38, trela ML 5772, contentor MOTU0506267, transportava 3230 caixas de Cerelac Nestle. 1x8x500g, 1000 caixas 1x8500g, com declaração número 13307138253, valor de compra 33368 Euros. Imposições pagas 257.221,22 meticais, na Terminal Marítima (TIMAR), data de saída do contentor, 8 de Janeiro de 2013, às 15:40minutos. A mercadoria foi importada legalmente”, conclui o documento das Alfândegas.
Aquando da operação policial que culminou com a apreensão das 23 toneladas de Cerelac foi detido o suposto dono da mercadoria, Seriaque Ruguiane, um burundês de nacionalização belga, Alfredo Nhuane, familiar de Daúde Daia. O motorista do camião, Sabino Francisco, e o chefe dos carregadores, Pedro Paulo, estiveram sob custódia policial no local da apreensão por mais de 40 horas. Na companhia deles, também estiveram Nahara Duzimahe (burundês) e Kissime Mucateni, (congolês), todos próximos do dono da mercadoria.
O Canalmoz sabe que todos foram restituídos à liberdade depois de se concluir que “não se tratava de contrabando”. (Cláudio Saúte)
Fonte: Canalmoz - 14.01.2013
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ResponderEliminarIRMAOS SOCORRO, AJUDEM O PAIS CONTRA ESTES LADROES!!! SOCORROOOO
ResponderEliminarNumerosas empresas chinesas desflorestam o país, exportando madeira em toros legal ou ilegalmente.
Um relatório da Environment Investigation Agency (EIA) dedica um capítulo à actuação de várias empresas chinesas em Moçambique e diz que daqui a 5 anos poderão estar esgotadas as reservas de madeiras preciosas.
Grandes e cada vez mais raras árvores cuja reposição poderá ser impossível estão a ser derrubadas para construir mobiliário na China - pau-rosa, pau-ferro, jambire, pau-preto, mondzo, umbila - com a conivência de moçambicanos altamente colocados - e vendedores do interesse nacional (que deveria ser a exploração sustentável dos recursos do país).
Veja o relatório (abaixo, em inglês) e atente o capítulo específico sobre Moçambique.
Anónimo,
ResponderEliminarOnde está o link de que refere?
http://www.eia-international.org/wp-content/uploads/EIA-Appetite-for-Destruction-lo-res.pdf
ResponderEliminarObrigado, amanhã publico o texto, mas já postei cá um vídeo a respeito.
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