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sexta-feira, agosto 24, 2012

Resultados dos exames desastrosos em Maputo

A maior parte dos alunos da 10ª e 11ª classes e do ensino técnico profissional submetidos aos exames extraordinários realizados em Junho último, reprovou, segundo atestam os dados que acabam de ser divulgados pela Direcção da Educação da Cidade de Maputo.


Só na 10ª classe, o nível de aproveitamento não supera os 20 por cento, enquanto que na 12ª classe, embora sem terem sido revelados os números, os resultados são considerados igualmente desastrosos.

Por exemplo das 1.398 pessoas submetidas ao exame na disciplina de Matemática, da 10ª classe, na capital moçambicana, apenas 99 alunos, o correspondente a 7 por cento, conseguiram ter nota positiva. Na prova de Física, dos 1.292 examinados, somente 71, o equivalente a 5 por cento, passaram.

O caso mais gritante foi na prova de Química, na mesma classe, onde dos 1.417 candidatos, apenas 29, cerca de 2 por cento, saíram-se bem.

O melhor aproveitamento na 10ª classe verificou-se na Geografia, em que dos 668 inscritos, conseguiram nota positiva 144, o equivalente a 21,5 por cento, seguido da língua inglesa com um aproveitamento fixado em 19,5 por cento.

Na 12ª classe, cujos exames, realizados em todo o país, foram corrigidos centralmente ou seja em Maputo, as pautas publicadas mostram um resultado sombrio.

Por exemplo, na pauta fixada na Escola Secundário Francisco Manyanga, não é fácil encontrar um aprovado. A maior parte dos examinandos reprovou.

No ensino técnico-profissional, onde foram realizados as provas de Matemática e Português, o aproveitamento situou-se, em média, nos 50 por cento.

O director pedagógico da Direcção da Educação da Cidade de Maputo, Francisco Mandlate, explicou que os resultados revelam o nível de preparação dos alunos, sobretudo os que não estão inscritos no sistema nacional da educação.

“Estes resultados compreendem-se neste tipo de exames. Trata-se de pessoas que muitas vezes nem se preparam e só vão para tentar sorte”, disse, citado, Quinta-feira, pelo “Diário de Moçambique”.

Fonte: AIM in @Verdade – 24.08.2012

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