O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, no poder há mais de 32 anos, lidera a lista do seu partido, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), nas eleições gerais de agosto.
A decisão, adoptada por unanimidade nesta quarta-feira por 280 dos 300 membros do Comitê Central que participaram na reunião, permitirá a dos Santos tentar a reeleição, já que, segundo a nova Constituição do país, a presidência da República recai no líder da lista da formação vencedora.
Angola realizou as suas primeiras eleições gerais em setembro de 1992, mas os seus resultados foram rechaçados por Jonas Savimbi, líder do principal partido da oposição, a União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita), o que desencadeou uma guerra civil.
O conflito terminou em fevereiro de 2002, pouco depois da morte de Savimbi em combate o que levou a que os chefes militares do governo e representantes do Unita assinassem um acordo de paz em abril desse ano.
As segundas eleições gerais aconteceram em 2008, nas quais o MPLA venceu com mais de 80% dos votos.
Embora o Unita tenha aceitado a vitória do MPLA, a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) expressou dúvidas sobre a transparência do pleito pela parcialidade na provisão de fundos públicos e a grande cobertura informativa a favor do MPLA no poder.
Desde o final da guerra civil, Angola registou um crescimento acelerado devido ao desenvolvimento da sua produção petrolífera que, com mais de 1,6 milhões de barris de petróleo por dia, a transforma hoje em dia na segunda maior do continente, atrás apenas da Nigéria.
Fonte: Rádio Mocambique - 14.06.2012
Nguiliche
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Empurrem esse tipo, pá! De milhoes de Angolanos ele pensa que é unico capaz de dirigir Angola! Nao estamos no período dos iluminados.